O objetivo da visita foi mostrar aos alunos a estrutura logística envolvida na criação e manutenção de um zoológico e o papel que têm em relação à conservação e reprodução de espécies ameaçadas. "Temos a preocupação de preparar nossos alunos para que tenham uma visão ampla em relação à área de atuação do biólogo", destacou Ricken.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Estudantes de Ciências Biológicas da Unesc visitam Parque Zoológico de Sapucaia
O objetivo da visita foi mostrar aos alunos a estrutura logística envolvida na criação e manutenção de um zoológico e o papel que têm em relação à conservação e reprodução de espécies ameaçadas. "Temos a preocupação de preparar nossos alunos para que tenham uma visão ampla em relação à área de atuação do biólogo", destacou Ricken.
Solo de SC está desmanchando
Ele explicou que a espessura do solo das encostas é relativamente reduzida e que quando há chuvas, as águas penetram até a rocha sã (tipo de rocha que não virou solo). Por esse motivo, a terra ultrapassa sua capacidade de absorver essa água. Fato acontecido em Santa Catarina. "A formação é como se fosse uma manteiga derretendo em um bloco de gelo", exemplificou.
O professor defendeu a realização de trabalhos de conscientização da população, a exemplo dos feitos nas cidades de Petrópolis e Teresópolis, no Rio de Janeiro. "Quando atinge uma determinada quantidade de chuva, eles mesmos tomam a iniciativa de abandonar a casa e se instalarem em outros locais", contou.
O pesquisador também destacou que, além de perder as casas, muitas famílias deverão perder os terrenos onde as moradias estavam construídas, já que as áreas desapareceram no meio da enxurrada. De acordo com ele, nos locais em que o solo se acomodar, será possível fazer uma análise geotécnica.
Nesses casos, as famílias serão orientadas sobre como reconstruir suas casas. Para ele, no entanto, o quadro visto na catástrofe é de barrancos desmoronados e nessa situação a recuperação do terreno será praticamente impossível. "O custo para se construir uma casa pendurada em um barranco é muito alto. Essas pessoas infelizmente vão perder o terreno", afirmou.
Na opinião de Wasserman, a responsabilidade pelos prejuízos é do Estado. "Acho que existe uma grande responsabilidade do Estado em ter legalizado esse terreno. Mesmo nas situações de invasão. Acho uma irresponsabilidade o fato do Estado ter controlado essa ocupação nessas áreas de risco", afirmou.
Fonte: Agência Brasil
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
União dos Escoteiros do Brasil chama integrantes para participar dos atendimentos
Prezados Companheiros:
No momento em que uma calamidade se abate sobre muitas cidades de Santa Catarina, a União dos Escoteiros do Brasil conclama seus membros a somar-se aos esforços para minimizar o sofrimento de nossos irmãos e prover meios para os atendimentos de urgência.
As constantes chuvas e alagamentos colocaram 32 municípios em estado de emergência, principalmente nas cidades que fazem parte do Vale do Itajaí, e quedas de barreiras nesta região e litoral provocaram dificuldades de comunicação e desabastecimento.
Neste momento a Defesa Civil, encarregada de coordenar todos os trabalhos no atendimento das necessidades, registra 54.039 desalojados e desabrigados, sendo 22.952 desabrigados e 31.087 desalojados. Lamentavelmente também se computam 85 mortes confirmadas e 30 desaparecidos, e mais 1.500.000 afetados. Oito municípios ainda permanecem isolados.
A União dos Escoteiros do Brasil, através da Região Escoteira de Santa Catarina, seus Distritos e Grupos Escoteiros, há vários dias vem auxiliando, colocando-se a disposição e atendendo solicitações da Defesa Civil. As necessidades variam de local para local, dependendo das circunstâncias, e em cada cidade os escoteiros tem atuado no sentido de auxiliar a ação coordenada pela Defesa Civil.
A Região Escoteira colocou seu site – www.uebsc.com.br – e seu sistema de newsletter à disposição das autoridades da defesa civil e membros do Movimento Escoteiro, possibilitando rápida comunicação e mobilização. Companheiros do radioescotismo também estão atuando no sentido de superar as barreiras provocadas pelo isolamento de bairros e cidades.
Neste primeiro momento, para evitar dispersões e obter melhor aproveitamento dos esforços, existem algumas maneiras simples de ajudar, que são acessíveis a todos, conforme segue:
1. A primeira é contribuindo financeiramente com os desabrigados, através da Defesa Civil de Santa Catarina, fazendo doação na conta corrente aberta especialmente para isso: BANCO DO BRASIL – Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7BESC – Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0BRADESCO S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1 nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.
2. Doações de alimentos, remédios, roupas, colchões, e, principalmente, água potável também são necessárias. Doadores de outros estados devem contatar a Defesa Civil de seu Estado para saber como ajudar.
3. Acompanhe no site da UEB-SC e inscreva-se para receber os newsletters, para acompanhar ações específicas e, caso tenha possibilidade, engajar-se em algum trabalho.
Dependendo das orientações da Defesa Civil e dos pedidos particulares de cada Município, a União dos Escoteiros do Brasil desencadeará campanhas específicas, conclamando desde já todos os Escoteiros do Brasil a se somarem nesta união. Os Grupos Escoteiros que queiram, desde já, patrocinar campanhas para arrecadar alimentos não perecíveis e colchões, principais necessidades, podem fazer contato direto com a Defesa Civil ou com os dirigentes da Região Escoteira de Santa Catarina para providenciar o encaminhamento das doações.
Certos de que nossa ação fraternal poderá diminuir a dor dos nossos irmãos vítimas desta calamidade, agradecemos o apoio de todos e colocamo-nos à disposição com nosso ativo
Sempre Alerta Para Servir!
UEB - Direção Nacional
UEB - Região de Santa Catarina
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Projeto Piava Sul debate quadro de ações hoje na Unesc
O Piava Sul tem como objetivo promover a capacitação dos membros dos comitês de bacias hidrográficas dos rios Araranguá e Urussanga e apoiá-los em suas ações de gestão. O projeto foi elaborado em parceria com a Fundação Agência da Água do Vale do Itajaí e o Comitê Hidrográfico da Bacia do Itajaí, com apoio da Unesc e recursos do Programa Petrobrás Ambiental. Seu desenvolvimento é uma extensão do projeto Piava - desenvolvido junto aos municípios da bacia do rio Itajaí, com o objetivo de consolidar e implementar políticas de proteção da água.
Alimentos que causam mau-hálito: você tem este problema?
Alho
Os efeitos do alho são bem parecidos com o da cebola, a diferença é que ele precisa ser consumido em quantidade maior para causar algum impacto. Mesmo assim, evite grandes porções do alimento, caso o contrário só o tempo acabará com o cheirinho.
Cerveja
A Cerveja pode oferecer um efeito de ressecamento na boca, fazendo que o mau hálito chegue mais rápido. Mas não se assuste: neste caso, uma boa escovação resolve. Outra dica é intercalar copos de água com a bebida, evitando a boca ressecada.
Vinho
O problema do vinho é bem parecido com a cerveja, o álcool acaba deixando a boca seca e com chances maiores de mau hálito. Para evitar, basta deixar a boca mais úmida com copos de água junto com o vinho.
Café
Por ser ácido ele faz com que as bactérias se reproduzam mais rápido. Em excesso, então, é um perigo. A dica é sempre escovar bem os dentes depois de virar a xícara.
Doces
O açúcar serve como alimento para bactérias que se reproduzem gerando compostos de enxofre e causando mau hálito. A solução é reduzir um pouco o consumo e não pensar duas vezes na hora de correr para a pia depois de saborear a sobremesa.
Leite e derivados
O que acontece com o leite e com os derivados é um acúmulo de aminoácidos convertidos em enxofre pelas bactérias da língua e garganta. Uma opção é não abusar do alimento e sempre escovar os dentes depois deles (e lembre-se sorvetes, queijos e iogurtes, em geral, levam leite na composição).
Cebola
Ela é absorvida pelo intestino e rapidinho passa para a circulação sanguínea. Ai que mora o perigo, esse odor acaba sendo exalado não só pelo hálito, mas também pela respiração e pela pele. A solução é não abusar dos alimentos, principalmente quando algum compromisso estiver por perto.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Chegada das chuvas aumenta importância de prevenção contra dengue
Todos esses cuidados, no entanto, podem ser em vão se um vizinho da professora não tomar a mesma atitude. E isso é mais comum do que se imagina. No mês de novembro, 120 homens do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro fizeram uma operação para identificar focos do mosquito da dengue em mais de 12 mil residências da Ilha do Governador.
Mais de 7,5 mil estavam fechadas ou os moradores recusaram a vistoria.O estado registrou até outubro 249 mil casos da doença. Segundo a Secretaria de Saúde, mais da metade dos infectados tem entre 15 e 49 anos. O número de óbitos confirmados por causa da dengue chega a 174.“O mosquito se desenvolve em ambiente escuro, com água parada e limpa”, explica a diretora de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Rosely Cerqueira. “A população precisa ficar atenta aos recipientes onde a água pode se acumular, como pneus, garrafas, vasos de plantas, restos de obras, sacolas plásticas e até a gaveta da geladeira”, acrescenta.
O Ministério da Saúde já identificou 71 municípios em estado de alerta por causa da dengue, 14 deles são capitais. Em outros cinco, há risco de surto: Itabuna e Camaçari, na Bahia; Epitaciolândia, no Acre; Mossoró, no Rio Grande do Norte; e Várzea Grande, em Mato Grosso. Outros 71 municípios estão em estado de alerta, 14 destes capitais.
Em caso de foco não controlado do mosquito na vizinhança, o ministério aconselha a comunidade a procurar a Secretaria de Saúde do município. Quando houver suspeita de contaminação, especialistas alertam para o risco de se automedicar. O ideal é procurar o posto de saúde mais próximo, já que os sintomas da dengue são muito semelhantes aos da gripe. Em caso de dúvida sobre a doença, basta se informar pelo Disque Saúde, do Ministério da Saúde pelo telefone 0800 611997.
Fonte: Radiobrás
Sobe para 47 o número de mortes em SC
Com isso, já são 14 os mortos em razão da chuva em Blumenau. Quatro pessoas de uma mesma família morreram soterradas nesta manhã em Rodeio, no Vale do Itajaí. Um deslizamento de terra atingiu a casa onde elas estavam. A Defesa Civil ainda não tem mais informações sobre a identidade das vítimas. Duas mortes foram confirmadas por volta das 10h30min desta segunda-feira, em Benedito Novo.
Cinco pessoas moravam na casa atingida por um desmoronamento. Duas haviam saído para ir à escola e, das três que ficaram, uma deixou o local ao ouvir um barulho. Duas mulheres que estavam na casa morreram soterradas.Na manhã desta segunda-feira, a Defesa Civil de Santa Catarina confirmou a morte de nove pessoas em Ilhota, no Litoral Norte.
Também nesta segunda, quatro pessoas morreram em um deslizamento de terra no bairro Barra do Rio do Serro em Jaraguá do Sul. A Defesa Civil suspeita que haja outras pessoas soterradas no local, onde três casas teriam sido atingidas. Depois das 3h da manhã desta segunda-feira, mais uma pessoa foi soterrada em Blumenau, que já conta 10 falecimentos.
Em Rancho Queimado, na Grande Florianópolis, outras duas pessoas também morreram vítimas de soterramento.Na noite de domingo, um jovem de 17 anos morreu por afogamento em Blumenau. O rapaz caiu de uma canoa que virou enquanto passava pela rua República Argentina, no bairro Ponta Aguda, que está alagada.
Outras oito mortes aconteceram em Blumenau, no Vale do Itajaí, no domingo. Perto das 6h, bombeiros encontraram cinco pessoas soterradas na rua das Bromélias, na Fortaleza Alta, onde mais três foram retiradas com ferimentos e encaminhadas para os hospitais. Na rua Botuverá, bairro Itoupavazinha, na madrugada de domingo, duas pessoas foram retiradas de outro soterramento: uma com vida e outra morta.
No sábado, também por causa da enxurrada, uma menina de três anos morreu soterrada na rua Araranguá e um adolescente de 16 anos morreu na rua Eça de Queiroz. A Defesa Civil estadual registrou por volta das 17h mais uma morte por soterramento em Blumenau, mas ainda não havia informações sobre o local.
Em Brusque, também no Vale do Itajaí, a Defesa Civil confirmou a morte de um homem de aproximadamente 35 anos. A casa onde ele estava foi atingida por um deslizamento de terra. Em Jaraguá do Sul, no Norte, a moradora Silvana Martins Manske, 30 anos, e as filhas de três e seis anos morreram soterradas depois que a casa onde estavam foi atingida por um deslizamento, no sábado, por volta das 23h30min, na rua Irineu Franzler, no bairro Tifa Martins.
Em Bom Jardim da Serra, no Planalto Serrano, foi registrada uma morte causada por um acidente de carro seguido de afogamento, na noite de sábado. Em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, quatro pessoas morreram soterradas no domingo.
Porto Alegre/RS distribui sacos de lixo para dono de cachorro recolher cocô
Os suportes são fixos ao solo, com sacos de plástico reciclado. O serviço, ainda segundo a prefeitura, não tem custos para o poder público. A empresa que ganhou a licitação troca as despesas de instalação pela exploração publicitária ao redor das estruturas instaladas. A prefeitura prevê a instalação de até 500 pontos em cinco anos.
Defesa Civil informa que sobe para 23 o número de mortos com a chuva de SC
O maior número de mortos (10) ocorreu em Blumenau. O prefeito João Paulo Kleinübing decretou estado de calamidade pública na cidade. A prefeitura da cidade solicitou aos empreiteiros que coloquem à disposição da comunidade equipamentos úteis no auxílio às pessoas desabrigadas e em situação de risco.
O pedido é para equipamentos como retroescavadeiras, carregadeiras, escavadeiras hidráulicas e caminhões. "Precisamos da colaboração de todas as empreiteiras disponíveis, as que prestam serviço à prefeitura e também as demais", disse ao portal da prefeitura o diretor de Manutenção de Obras da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, Éder Lúcio Marchi.
Ele sugeriu que a melhor maneira de colaborar é ajudando no próprio bairro onde a empreiteira está localizada ou nas imediações. As empresas devem procurar as sedes da Secretaria de Obras nos bairros, conhecidas como "ranchos", onde estão trabalhando fiscais e engenheiros da prefeitura.
Além de Blumenau, foram registradas mortes em Brusque (1) - foto, Garuva (1), Gaspar (1), Jaragua do Sul (4), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1) e Luiz Alves (4).
Diversas rodovias que dão acesso à Blumenau estão interditadas devido à queda de barreiras. Na SC-404, que liga centro de Florianópolis à Lagoa da Conceição, o trânsito está em meia pista na altura do Km 3.300. A rodovia SC- 410, que liga Br 101 à Governador Celso Ramos, está com trânsito interrompido nos dois sentidos, na altura do km 8. A rodovia SC- 302 está interditada devido à realização de obras para recuperação da pista na altura do km 147.
Na SC-466, o trânsito encontra-se interrompido totalmente no km 71, nas proximidades do Hotel Thermas Itá-SC, entre o trevo de Itá e divisa com o Estado do Rio Grande do Sul, devido ao deslizamento total da pista nos dois sentidos. Não existe previsão de recuperação e liberação da pista. O trânsito está sendo desviado pelo centro da cidade de Ita.
Governador pede ajuda
O governador Luiz Henrique da Silveira já pediu ajuda aos estados vizinhos e ligou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir apoio no atendimento das vítimas da região de Blumenau, principalmente com helicópteros que podem ajudar moradores de áreas isoladas.
A meteorologia prevê mais chuvas no estado. Desde a tarde de sábado, por decreto do governador, Santa Catarina está oficialmente em situação de emergência.
domingo, 23 de novembro de 2008
Excesso de chuva pode atrair o mosquito da dengue para o Estado
Em 2005 foi registrado 318 mm de chuva em agosto (normal seria 129 mm) e 317 mm em outubro (normal seria 133mm). Naquele ano a cultura do fumo foi a principal cultura prejudicada com baixa qualidade das folhas produzidas.
Texto: Maíra Rabassa
Mau tempo transforma paisagem catarinense
Até agora, mais de 250 mil pessoas estão sem energia elétrica. Na região Norte de SC, profissionais da Celesc de outras cidades do Estado, estão chegando nos municípios para conseguir solucionar o problema da falta de luz, e a previsão das Centrais Elétricas de Santa Catarina é que os sistema leve até cinco dias para voltar ao normal.
Já são mais de 15 mil pessoas desalojadas, e outras 20 mortes registradas no Estado até às 21h38min deste domingo (23).
Ruas do município de Blumenau, Norte de SC, viraram verdadeiros rios
Desmoronamento deixa trânsito em meia pista na rodovia SC 438, em Lauro Müller
Fotos: Clic RBS
Texto: Maíra Rabassa (SC 1886)
Pesquisador ressalta que a tendência para janeiro é que seja chuvoso
Na semana passada as fortes chuvas, em especial no litoral norte de SC foram causadas por uma área de baixas pressões atmosféricas.“O pior de tudo é que certos modelos de previsão climática (previsão trimestral) acusavam que o trimestre (novembro, dezembro, janeiro) seria seco. Isto porque o Oceano Pacífico, na costa do Equador/Peru, estaria entrando em fase de resfriamento, isto é, La Niña, o que em geral causaria mais frio e menos chuva no Sul do Brasil”.
Texto: Maíra Rabassa (SC 1886)
101 Sul: empresas cancelam venda de passagens
O trânsito na rodovia entre Florianópolis e o sul do estado segue interditado nos dois sentidos por queda de barreiras no km 235. A última avaliação dos técnicos do Dnit, repassada pela PRF na tarde deste domingo, considera improvável a liberação do trecho nesta segunda-feira (24), o que levou as empresas a suspender a venda de passagens. A ligação viária entre capital e as regiões sul e planalto agravou-se desde ontem quando a BR-282 também sofreu interdição.
Famílias estão desabrigadas em Forquilhinha
A previsão do tempo ainda preocupa em SC
Alerta para o Leste de SC
Salientamos a população do leste de SC que mesmo na semana que vem o tempo não deverá se alterar já que na segunda e na terça feira teremos muitas nuvens e novamente chuva. O importante é que a chuva mais intensa permanece ao longo do domingo, mas mesmo assim por tudo que já choveu, as instabilidade de segunda e terça ainda podem trazer transtornos.
A segunda metade da semana deverá ter uma diminuição das instabilidades, mas não ausencia. Ainda de quarta a sexta poderemos ter chuva pelo leste de SC, mas provavalmente intercalando com períodos de estiagem da chuva até com algumas aberturas de sol.
Nesse segundo periodo da semana essa chuva mais isolada ocorrerá mais no litoral e menos nas cidades próximas. Destacamos que a população das áreas mais atingidas devem ficar atentas e procurar acompanhar as recomendações da Defesa Civil Estadual.
Nível do Rio Araranguá está baixando
De acordo com relatório divulgado pela Defesa Civil estadual, Araranguá segue de sobreaviso devido ao nível rio. Embora a chuva não tenha amenizado, a água está baixando, segundo o soldado Lailton de Oliveira, do Corpo de Bombeiros. A última leitura do nível do Rio Araranguá, realizada às 15:35, registrou a marca de 1,67 metros, disse ele. Por volta das 10 horas, a marca estava em 1,75 metros, acima do nível normal. Nenhum ponto alagado ainda foi registrado. Mesma situação em Criciúma, Içara e Forquilhinha, conforme os bombeiros. Santa Catarina segue com 47 municípios em situação de emergência. Na região Sul, Jacinto Machado e Laguna já decretaram emergência diante da Defesa Civil.
Fonte: Site Engeplus - jornalista Ariadne Niero
Chuva: Governador de SC pede auxílio ao presidente Lula
Neste domingo, o governador esteve com uma força-tarefa em Brusque, Gaspar e Blumenau para avaliar os estragos causados pela chuva na região.Em entrevista à rádio CBN/Diário, o governador Luiz Henrique disse que a maior preocupação são os deslizamentos. — Nunca houve um período de quatro meses de chuva sem interrupção. A terra está desmanchando como se fosse um grande sorvete.
O Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Militar do Estado já deslocaram reforços do Oeste catarinense, Lages e outras regiões, que não foram afetadas neste momento, para somar forças no Litoral, Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis. O secretario Nacional de Defesa Civil, Roberto Costa Guimarães, viajará a Florianópolis na noite deste domingo, para auxiliar nas ações de resposta ao temporal. Desde a tarde de sábado (22), Santa Catarina está oficialmente em situação de emergência por decreto do governador.
sábado, 22 de novembro de 2008
Instabilidade do tempo atrasa plantio de mudas do Projeto Quati
“Essa demora não prejudicará o andamento do Projeto, já que existe um prazo de dois anos para que essas mudas sejam disseminadas no município de Içara, o mais importante, nesse caso, é a fixação das mudas”, explica o coordenador.
Paralelos a isso serão realizadas as ações de cadastramento dos hospedeiros e o projeto de mídia do Quati, que será desenvolvido pela Onda Verde, empresa de Assessoria de Marketing, Comunicação e Desenvolvimento Ambiental.
Uma novidade desta fase do Projeto Quati será lançando uma campanha de doação de mudas que poderão ser feitas por pessoas físicas ou jurídicas. “Esta campanha vai servir para dar sustentabilidade econômica ao projeto”, conclui Rabassa.
Interessados em participar do Projeto Quati, entrar em contato através do telefone (48) 3432-6864 e do e-mail ondaverde2008@gmail.com.
Lançamento do livro “Código de Mineração de A a Z”
Seminário do projeto “Abrace seu Rio” será realizado dia 2 de dezembro
Pontes destruídas no município de Nova Veneza, no Sul de SC
Tempo será chuvoso durante todo o fim de semana em SC
Cerca de 260 pessoas estão desalojadas e 80 desabrigadas por causa da chuva em Santa Catarina
Navegantes registra alagamentos em diversos pontos da cidade, deixando cem pessoas desalojadas e 200 residências danificadas. Em Camboriú, a chuva também provocou alagamentos, danificando 12 residências e destruindo duas, de acordo com a notificação preliminar de desastre enviada pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil ao Departamento Estadual.
Ainda em Camboriú, pelo menos 80 pessoas ficaram desabrigadas. Outras 20 pessoas, que estão desalojadas, foram para casa de parentes e amigos. Uma ponte que dá acesso a Jacinto Machado cedeu na noite de quarta-feira. A população foi orientada a usar um desvio.Em Brusque, conforme a Defesa Civil no município, cerca de 140 pessoas estão desalojadas, devido a problemas de deslizamentos em vários bairros. Ficaram danificadas 23 casas e 18 foram destruídas.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Chuva deixa em estado de alerta produtores e técnicos da área rural da região Sul de SC
Segundo Márcio Sônego, pesquisador em Agrometorologia da Epagri (Urussanga/SC), até esta sexta-feira (21), além dos 128 mm de chuva (normal para o período), a Estação já registrou 161 mm a mais de água durante estes dias.
“Mês de setembro e outubro foram acima da média considerada normal, sendo que somente outubro registrou 267 mm, o dobro dos habituais 133 para o mês. Isso fecha uma seqüência de três meses muito úmidos”, ressalta o engenheiro agrônomo.
Sônego explica que o excesso de água no solo afeta principalmente as hortaliças tanto a nível comercial como as caseiras. Isso resulta o apodrecimento de plantas folhosas como a alface e repolho. “O excesso de chuva causa menor incidência de luz solar e menor temperatura, inibindo o crescimento normal das plantas”, enfatiza.
O engenheiro agrônomo destaca que a chuva persistente inibe o trabalho das abelhas e a produção de mel. Além disso, há uma preocupação dos órgãos de saúde com o excesso de umidade e o possível calor dos meses de verão com o mosquito da dengue que pode vir a ser problema em Santa Catarina.
Em 2005 foi registrado 318 mm de chuva em agosto (normal seria 129 mm) e 317 mm em outubro (normal seria 133mm). Naquele ano a cultura do fumo foi a principal cultura prejudicada com baixa qualidade das folhas produzidas.
Pesquisador ressalta que a tendência para janeiro é que seja chuvoso
Este alto índice de chuva está relacionado a um bloqueio da alta atmosfera que não deixa a linha de instabilidade se deslocar para o oceano ou para o norte. Além disso, a circulação de ar do Oceano Atlântico de encontro às serras litorâneas tem causado mais chuva ainda, ao que se chama de "lestada". Na semana passada as fortes chuvas, em especial no litoral norte de SC foram causadas por uma área de baixas pressões atmosféricas.
“O pior de tudo é que certos modelos de previsão climática (previsão trimestral) acusavam que o trimestre (novembro, dezembro, janeiro) seria seco. Isto porque o Oceano Pacífico, na costa do Equador/Peru, estaria entrando em fase de resfriamento, isto é, La Niña, o que em geral causaria mais frio e menos chuva no Sul do Brasil”.
Frutas serão as mais prejudicadas com a loucura do tempo
O excesso de chuvas vem acompanhado da falta de luz solar, principal fonte de energia para a fotossíntese e desenvolvimento da plantas. Na região Sul, os parreirais (uva), pêssego e ameixa poderão sofrer com a maturação e qualidade do fruto com falta de açúcar.
Os bananais da região têm dois problemas: a falta de calor está fazendo a produção diminuir, o que não é de todo ruim, pois, no caso específico da banana uma menor oferta de fruta no mercado resulta em manutenção de melhor preço ao produtor; o tempo chuvoso não permite a pulverização dos bananais para o controle da doença mal-de-sigatoka que afeta as folhas da bananeira e pode acarretar problemas de descontrole da doença nos meses de verão. No Sul de SC são 8.500 hectares de produção que podem ser prejudicados.
A chuva na floração da uva já causou uma perda de produção de 10%. O arroz irrigado, apesar de ser cultivado dentro dá água, sofre com a falta de luz solar e com as temperaturas mais amenas, tanto é que o crescimento das lavouras está atrasado. O fumo tem tido problema de amarelecimento das folhas o que diminui a qualidade do produto. A mandioca ainda está em fase inicial de crescimento e os produtores têm reclamado da falta de tempo bom para capinar as lavouras. O maracujá também está sentindo a falta de luz e calor.
Legendas fotos:
Bananais: O tempo chuvoso não deixa que a planta controle a doença mal-de-sigatoka que afeta as e pode acarretar problemas de descontrole da doença nos meses de verão.
Barragem: Barragem do Rio São Bento em Siderópolis/Nova Veneneza está acima do limite.
Texto: Jornalista Maíra Rabassa (SC 1886)
Fotos: Estação Epagri - Urussanga (SC)
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Trabalhos de conclusão do curso de Engenharia Ambiental da Unesc apontam caminhos para problemas socioambientais
Alguns temas:
“Análise de instrumentos de gestão ambiental aplicados na indústria cerâmica estrutural: o ciclo de vida da argila utilizada na produção de telhas”.
“Redução do consumo de água no processo de abate de frangos da Agrovêneto S.A. - indústria de alimentos com aplicação de técnicas de produção mais limpa”.
“Caracterização dos resíduos de construção e demolição depositados em aterro industrial e estudo da viabilidade de implantação e operação de uma usina de beneficiamento”.
“Gerenciamento integrado de resíduos sólidos no município de Cocal do Sul: análise da viabilidade econômica da coleta seletiva com aplicação do software verdes”.
“Estudo da sedimentação nas bacias de rejeitos finos do beneficiamento de carvão”.
“Plano de emergência em uma empresa mineradora de carvão”.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Coluna da Onda Verde no Jornal Agora, dia 14/11
Projeto Quati começa cadastro de hospedeiros
Novidade: Agora, o Blog da Onda Verde vai deixar a disposição do blogueiro notícias semanais do projeto na barra de lateral direita - link "Notícias Semanais - Projeto Quati". Neste espaço o interessado saberá quais são as informações de destaque da semana referente ao projeto. Assim, você acompanha tudo sobre o resgate das frutas no município de Içara e região.
Absurdo!: Mustangs podem ser sacrificados pelo governo americano
Os mustangs são descendentes dos primeiros cavalos espanhóis que chegaram ao México e à Flórida. Ao longo dos séculos, foram cruzando com outras espécies usadas pelos rancheiros americanos. Eram os cavalos usados por muitas comunidades indígenas dos EUA e sua depuração no meio selvagem tornou a raça sinônimo de força e rebeldia. Essa imagem foi utilizada pela marca de automóveis esportivos de mesmo nome para passar a idéia de um carro potente.
Apesar de sinalizar com o sacrifício de milhares de animais, o governo americano, no entanto, busca outra alternativa. O receio de que a morte dos cavalos cause grande revolta popular já dá sinais de ser verdadeiro. Muitos americanos consideram os mustangs um patrimônio dos EUA. Apesar de selvagens, o governo americano não pode simplesmente soltá-los na natureza porque invadem propriedades particulares, causando prejuízos. Além disso, a criação deste animais exige grandes quantidades de terras e "cowboys" para tocá-los entre uma pastagem e outra.
Animais protegidos por Lei
Os mustangs passaram a ser protegidos por lei em 1971. Na lei, são chamados de “símbolos vivos dos espírito pioneiro e histórico do Oeste Americano”. A lei, no entanto, exige que o governo faça a manutenção do número de animais em “níveis apropriados”. Segundo cálculos do governo, cerca de 10 mil cavalos tem de ser remanejados por diversos estados todos os anos e os índices de adoções estão muito baixos. Nesses remanejamentos, os cavalos são mantidos em semi-confinamento em fazendas. Para os próximos anos, o governo pretende remanejar apenas 5 mil cavalos, o que torna a redução da população imprescindível.
Para ativistas da Campanha de Preservação do Cavalo Selvagem Americano, os cálculos do Escritório de Administração da Terra estão errados. Segundo eles, a método de contagem dos animais e os custos de tratamento estão superestimados. Para eles, o remanejamento é arbitrário. Eles argumentam que o governo removeu os mustangs de uma área de 19 milhões de acres onde eles costumavam viver, o que culminou no crescimento da população de animais em outros lugares. Para os ativistas, o governo poderia reestruturar seu programa de manutenção dos mustangs sem precisar sacrificar nenhum animal.
Tempo é instável nesta quarta da Serra ao Litoral
Novo código ambiental do estado gera polêmica entre profissionais da área em SC
Este documento alterado está sendo submetido a audiências públicas no Estado de Santa Catarina. Segundo o relato dos profissionais da Fatma, em grande parte do seu contexto, não condiz com as questões que foram discutidas e aprovadas nos diversos grupos técnicos de trabalho da Fundação, além de “conter vícios de inconstitucionalidade, ilegalidade, e desrespeito aos princípios ambientais”.
E completam: “A afronta ao princípio da norma mais restritiva gerará morosidade na análise do procedimento licenciatório, assim como, haverá de trazer insegurança jurídica, tanto para o empreendedor quanto para quem licencia, contrariando assim, o objetivo da criação deste código ambiental”.
A carta, que também está sendo encaminhada pelo Conselho Estadual de Biologia, afirma que as alterações inseridas na versão original do código devem ser acolhidas como emendas, com os propositores identificados, assim como as demais resultantes das audiências públicas. Com isso, os servidores da Fatma alegam que se aprovado o projeto em tramitação, na forma que está sendo apresentado, por força da lei, poderão não reconhecer dispositivos neste documento como instrumento de trabalho e, com isso, continuarem utilizando as normativas federais, ou estaduais ou municipais mais restritivas.
Para Geverson Teixeira, biólogo do Projeto Quati, de Içara, este novo código que está sendo proposto, o texto proposto pelo governo é “absurdo” que é necessário uma fiscalização mais efetiva da população e de órgãos ambientais para evitar que este texto seja aprovado; “É uma Lei Ambiental absurda! Contrariando a Lei Federal sobre o Meio Ambiente, principalmente o Código Florestal”, conclui.
Saiba alguns pontos que estão em desacordo com as normas da Lei Federal:
Da Interface do Licenciamento Ambiental com a Outorga pelo Uso de Recursos Hídricos:
Suprime a obrigatoriedade dos processos de outorga considerar a manutenção de níveis adequados necessários a vida aquática e o abastecimento público em lagos, lagoas, reservatórios, águas subterrâneas e aqüíferos em geral. Inserem nesta seção itens que são pertinentes ao Licenciamento Ambiental referente aos procedimentos de requerimentos, prazos de solicitação de complementações, pagamentos de taxas.
Vincula o pagamento de taxas a entrega do serviço de análise, que a ausência de documentos não impede análise, que devem se solicitados em vinte dias e de uma só vez. E estabelece o deferimento automático de qualquer requerimento de licenciamento ou autorização ambiental, caso não tenha sido respondido no prazo de sessenta dias após o protocolo. Neste caso os técnicos somente poderão receber em sua responsabilidade material que asseguradamente poderão responder no prazo estabelecido.
Das Áreas de Preservação Permanente:
Suprimido artigo que considera APP aquelas previstas por norma vigentes, federais, estaduais e municipais, além da planície de inundação de lagoa ou laguna e as dunas e campos de dunas, e foi inserido artigo sugerindo largura de faixa marginal variando de cinco a dez metros acrescido de 50%, contrariando a legislação vigente sendo, portanto inconstitucional.
Gestão das Áreas de Reserva Legal:
Exclui o artigo sobre a obrigatoriedade de que todo licenciamento em zona rural fica condicionado à averbação da reserva legal à margem da inscrição de matricula do imóvel, no registro de imóveis competente. Suprime também entre outras que os estabelecimentos oficiais de crédito não podem conceder crédito ou financiamento a proprietários e empresas que não tenham averbadas suas áreas de reserva legal. Logo a reserva legal passará a não ser mais uma obrigação pelo Código Ambiental do Estado.
Da Proteção dos Recursos Hídricos:
Supressão de artigo que previa que o licenciamento ambiental das atividades de geração de energia por aproveitamentos hidrelétricos no Estado fica condicionado aos resultados de uma Avaliação Ambiental Integrada do Conjunto de Aproveitamentos Hidrelétricos por Bacia Hidrográfica. Trata-se da não utilização de um imprescindível instrumento de gestão e planejamento dos usos múltiplos e proteção da biodiversidade dos recursos hídricos do Estado.
Deve ser considerado que a não realização deste estudo implica em somente privilegiar um setor (elétrico) no uso dos recursos hídricos, quando existem outros setores, também de extrema importância (agricultura, industrial, abastecimento público, mineração entre outros) que tem o mesmo direito ao uso, assim como a essencial preservação dos ecossistemas aquáticos e terrestres.
Proteção do Solo:
Exclusão do dispositivo que obriga a averbação junto à matrícula do imóvel dos passivos ambientais que especifica.
Texto: Maíra Rabassa (Jornalista SC 188)
Aprovada doação de terreno onde será construído o Centro de Controle de Zoonoses em Criciúma
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Ibama apreende 630 peixes ornamentais no Aeroporto Internacional de Belém/PA
Foram apreendidos na manhã de quarta-feira (12), 630 peixes ornamentais, de diversas espécies, no galpão de carga de uma companhia aérea no Aeroporto Internacional de Belém. Desse total, 43 indivíduos são da espécie Apistograma (Apistogramma mendezi) que são proibidos de serem comercializados. E, segundo o artigo 37, parágrafo único do decreto federal de nº 6.514/08, quando há qualquer irregularidade na carga, a apreensão será de todo o conteúdo fiscalizado. A carga veio de uma transportadora de peixes de Manaus, no Amazonas, que venderia os peixes para uma empresa de Belém. O responsável pela infração foi multado em R$1.560,00. Todos os peixes apreendidos foram encaminhados ao Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Norte (Cepnor).
Fonte: Luciana Almeida/Ibama
Projeto de controle a escorpiões no Paraná ganha prêmio
De acordo com a Agência Estadual de Notícias do Paraná, o projeto, que surgiu a partir de uma reclamação feita por um morador de Bandeirantes (PR), avalia a situação dos municípios afetados, identifica a distribuição espacial dos escorpiões e planeja ações de intervenção.
Até o momento, as cidades paranaenses de Bandeirantes, Barra do Jacaré (PR) e Jussara (PR) estão com o plano em prática. A idéia é que programa seja aplicado em todo o estado e, posteriormente, pelo país.
Em 2006, o Brasil registrou mais de 35 mil casos de acidente por animal peçonhento. No Paraná, mais de 500 notificações foram feitas em 2005. A agência afirma que o Ministério da Saúde pretende lançar, no próximo ano, um manual de Controle e Manejo de Escorpiões que se baseia na metodologia desenvolvida no Paraná.
Fonte: Site G1
Pitbull é morto com pedras e pauladas no bairro Cristo Redentor, em Criciúma
Fonte: Site Engeplus, jornalista Ariadne Niero
Foto: Meramente ilustrativa
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Círculos com 20 metros de diâmetro aparecem em lavouras do Oeste de Santa Catarina
O presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores e editor da revista UFO, Ademar José Gevaerd, esteve em Ipuaçu para observar in loco o fenômeno dos círculos numa lavoura de trigo e em outra de triticale. Os círculos apareceram no dia 9 de novembro e estão atraindo muitas pessoas que querem visitar o local. Gevaerd coletou amostras, conversou com moradores da região dos fenômenos e está convencido de que se trata de uma ação de seres extraterrestres.
Região Sul de Santa Catarina recebe verbas para recuperação ambiental
Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente vai investir R$ 1,3 milhão na recuperação da área degradada da Bacia Carbonífera de Santa Catarina. O dinheiro vai ser usado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Ministério de Minas e Energia, que recebeu a primeira parcela nesta segunda-feira (10).
O programa prevê a elaboração, execução e acompanhamento do Plano de Monitoramento dos Indicadores Ambientais para Recursos Hídricos, Biota e Cobertura do Solo.O ministério fará o acompanhamento dos projetos de recuperação ambiental das bacias hidrográficas dos rios Tubarão, Urussanga e Araranguá, que ficarão sob a responsabilidade da CPRM.
Cerca de 1 milhão de pessoas são afetadas diretamente pelo processo de degradação ambiental na região.O descaso com o meio ambiente na exploração de carvão nos municípios de Santa Catarina que integram a bacia vem desde o século 19. Na década de 80 foi identificado o impacto de degradação ambiental na região. Foram atingidos o solo e subsolo da bacia, comprometendo os recursos hídricos, a fauna e a flora da região.
Os recursos que serão aplicados na recuperação estão previstos no Plano Purianual. Os projetos estão divididos em quatro fases: Recursos Hídricos Superficiais; Recursos Hídricos Subterrâneos; Cobertura do Solo e Biomonitoramento, com previsão para estar concluídas em 2014.
O governo criou um grupo de trabalho interministerial, envolvendo o Ministério de Minas e Energia, o Ministério do Meio Ambiente e a Advocacia Geral da União, que fazem o acompanhamento das ações e dos aspectos legais da recuperação da área. O GTI trabalha na elaboração dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas, que se encontram em fase adiantada como parte do esforço governamental no sentido de garantir a recuperação da bacia.
Fonte: Sul Notícias
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Chuva deixa 70 desabrigados em Santa Catarina
Em Joinville, cerca de 40 moradores dos bairros Jardim Paraíso, Jardim Sofia e Vila Nova precisaram deixar suas residências por causa de alagamentos e foram abrigadas na Escola Nagib Zattar, no bairro Jardim Paraíso. O Centro também sofreu alagamentos. Foram registrados deslizamentos de terra nos bairros Aririú, Glória e Profipo.
Em Itajaí, as aulas na Escola Estadual Carlos Fantini, no bairro Limoeiro, foram suspensas depois que um deslizamento de terra atingiu a lateral do colégio por volta de 9h desta manhã. Ninguém ficou ferido, mas a Defesa Civil interditou a escola.
Em Balneário Camboriú, foram registrados deslizamentos e alagamentos no norte do bairro das Nações e no bairro Aririba. Ruas de acesso a estes bairros também ficaram danificadas. No Norte do Estado, em Guaramirim, há registro de chuva forte, deslizamentos e alagamentos. Na terça-feira, um menino de dois anos foi soterrado por um deslizamento de terra no bairro Nova Esperança e foi internado em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital Jaraguá, em Jaraguá do Sul.
Em Águas Frias, no Oeste, a chuva forte danificou principalmente as plantações no município. Na Capital e em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, desde a segunda-feira ocorrem deslizamentos e alagamentos.
Em Florianópolis, a prefeitura precisou remover e abrigar um casal que mora em uma casa em área de risco no bairro Saco Grande. Também ocorreram deslizamentos no Mont Serrat, Morro da Penitenciária e Morro do Horácio. Outras três famílias foram orientadas a ir para a casa de parentes.
Clique aqui e confira informação na íntegra.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Sete perguntas sobre carvão mineral e o esforço para torná-lo mais “limpo”
O Brasil, até então um país predominantemente agrícola, entrou para a era industrial com apoio do carvão de Santa Catarina. A maioria das áreas degradadas foi explorada pela estatal CSN, a Companhia Siderúrgica Nacional, cujas operações se iniciaram em 1946, em Volta Redonda (RJ), após a Segunda Guerra Mundial.
Hoje o carvão mineral é utilizado quase todo para a geração de energia. O setor considera que tem dois problemas prioritários a resolver: recuperar as áreas degradadas pela atividade, que hoje somam 6.171 ha, e mitigar suas emissões de gases de efeito estufa, também compensando-as.
São movimentos de transformação da má imagem que, em geral, o carvão evoca e que alimenta os movimentos ambientalistas contra a abertura de novas minas – algo que o setor alega ser fundamental para o cumprimento de seus contratos.
Em meados deste ano, foi fundado o Centro de Tecnologia de Carvão Limpo (CTCL), da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC). A proposta do CTCL é concentrar a maioria dos estudos sobre o carvão mineral que vêm sendo desenvolvidos no Brasil, em áreas como geologia, mineração, conversão (combustão e gaseificação do carvão) e meio ambiente.
AmbienteBrasil conversou com Fernando Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, sobre esses desafios.
AmbienteBrasil – O setor diz que "o Brasil tem uma dívida com a região carbonífera, tendo a União sido incluída como réu na sentença judicial que obriga a recuperação das áreas". Que sentença é essa?
Fernando Zancan - A sentença é resultado da Ação Civil Pública nº 93.8000533-4, proposta em 1993. Colocou como réu as empresas, os responsáveis, o Estado de Santa Catarina e a União. Na revisão, o Estado de Santa Catarina e as pessoas físicas foram retirados, ficando a União e as pessoas jurídicas, que respondem solidariamente. Em setembro de 2006, as empresas apresentaram novos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) e as partes, em consenso, apresentam Proposta de Indicadores Ambientais e Plano de Monitoramento, homologados pelo juiz em janeiro de 2007.
AmbienteBrasil – O que a sentença determinou?
Zancan - A recuperação das áreas de depósitos de rejeitos, áreas mineradas a céu aberto e minas abandonadas, com prazo de três anos, e dos recursos hídricos das bacias hidrográficas dos rios Tubarão, Urussanga e Araranguá, com prazo de dez anos. Foi criado um grupo técnico de acompanhamento da sentença (GTA), com representantes das partes: MPF, União e empresas e representantes de órgãos relevantes para o processo de recuperação ambiental. Os trabalhos realizados permitiram definir a área impactada em 6.190 ha, toda mapeada e com as responsabilidades definidas. Será executada de forma solidária entre as partes. Todo esse passivo está sendo tratado nesta sentença.
AmbienteBrasil – E para as áreas de exploração atual?
Zancan - Para elas, existe um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com cada empresa. Hoje existe a obrigação de que todas as empresas sejam certificadas na ISO 14.001. É uma obrigação do cliente principal, a Tractebel Energia, responsável pela termelétrica que consome a maior parte do carvão extraído. De um total de 10 empresas filiadas ao sindicato, todas já estão certificadas. A ferrovia e a termelétrica já estão certificadas e a SATC (instituição de ensino mantida pelo setor) também. Assim, toda a cadeia do carvão tem SGA (Sistema de Gestão Ambiental) certificado. Existem ainda duas empresas no Rio Grande do Sul e uma no Paraná que estão em processo de implantação.
AmbienteBrasil – O setor convive com reações contrárias à abertura de novas minas e diz que precisa delas para cumprir seus contratos. Como lidar com esse dilema?
AmbienteBrasil – O Centro de Tecnologia de Carvão Limpo (CTCL) pretende “trabalhar diretamente no uso do carvão em tecnologias limpas de geração de energia para reduzir a emissão de gases poluidores". Como isso está sendo feito?
Zancan - Hoje o mundo não consegue ainda ficar sem os combustíveis fósseis, mas também não se pode continuar a utilizá-los como foi feito até hoje. Por isso, os combustíveis fósseis têm que ser um novo combustível, com a captação de gases ( de efeito estufa ) e compensação de emissões. As tecnologias estão sendo desenvolvidas pelos países e o Brasil não pode deixar de investir porque, depois, teremos que pagar para utilizá-las. Por isso, o setor carbonífero tem que buscar novas tecnologias de uso do carvão como combustível. A mesma coisa está sendo feita pelo setor de petróleo. As tecnologias de gaseificação, liquefação do carvão, que poderia ser feita in situ, podem reduzir muito os impactos da exploração e uso do carvão. Além disso, as camadas de carvão e as cavas podem ser utilizadas para armazenar CO2 capturado. A eficiência energética é outra questão que deve ser tratada. Ao aumentar a eficiência de nossas térmicas, podemos emitir menos gases para cada unidade de energia gerada.
AmbienteBrasil - Qual a participação do carvão mineral hoje na matriz energética brasileira? Quanto desse percentual vem de Santa Catarina?
Zancan - Hoje é de cerca de 1,6% da matriz energética brasileira e a previsão é que vá para algo em torno de 2,5%. As reservas brasileiras estão na maior parte no Rio Grande do Sul, cerca de 90%. Em Santa Catarina, são de cerca de 8% e, no Paraná, 1%. Existem em Santa Catarina 10 empresas filiadas ao Sindicado das Indústrias de Extração de Carvão; no Rio Grande do Sul, duas empresas e, no Paraná, apenas uma.
AmbienteBrasil - Hipoteticamente, digamos que o Governo decida proibir o uso de carvão mineral no Brasil. No âmbito do setor produtivo, qual seria um resultado estimado dessa proibição?
Zancan - Os países utilizam o que têm para produzir energia - quem tem carvão usa, quem tem rios que podem ser barrados utilizam e quem não tem nada disso utiliza energia nuclear. Mas a geração de energia de um país tem que ser híbrida, tem que ter um pouco de cada coisa. Onde existem ventos utiliza-se eólica, energia solar também, mas só essas alternativas não suprem nossas necessidades. Ficar só com hidrelétricas pode nos deixar vulneráveis em tempos de estiagem prolongada e as mudanças climáticas podem piorar esse quadro. Hoje tem a tendência de priorizar pequenas centrais hidrelétricas, mais vulneráveis ainda nas estiagens. Assim, o carvão é uma alternativa para diversificação da matriz e segurança energética do país. Abrir mão de um recurso natural que pode ajudar na segurança energética, ao diversificar a matriz, não parece ser uma medida em favor do país. Não acredito que se possa propor essa barbaridade em nome do meio ambiente porque, quando se fala em meio ambiente, se fala em qualidade de vida e desenvolvimento sustentável. Será que não podemos ter economia com produção industrial aqui e temos que importar tudo, gerando empregos em outros países, como era no Brasil Colônia? Será que apenas os países ricos podem emitir poluentes e desenvolver tecnologias e nós, não? Não acredito que isso seja ambientalismo ou patriotismo.
Confira a coluna da "Onda Verde" no jornal Agora de Içara
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Siecesc reúne cerca de 300 professores em Seminário do Projeto de Educação Ambiental
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Fundai fala sobre a importância da preservação da mata ciliar
Especialista apresenta mais árvores frutíferas
Projeto Quati recebe suas primeiras mudas
sábado, 1 de novembro de 2008
Leia a coluna da "Onda Verde" no Jornal Agora de Içara
Minc diz que não haverá cortes em contratações e anuncia concurso com três mil vagas para 2009
Segundo Minc, dois concursos para o ministério estão assegurados. Um primeiro, com 400 vagas, para janeiro de 2009, e outro maior, com três mil vagas, também para o próximo ano, mas ainda sem data definida.“Ontem (30) eu falei com o presidente Lula e ele me garantiu que esses três mil para a fiscalização da Amazônia estão fora do contingenciamento [de verbas]”, relatou Minc.Contudo, o ministro não garantiu que sua pasta deixará de sofrer cortes no orçamento para o próximo ano, em decorrência da crise econômica mundial: “Ele (o presidente Lula) não falou nem lhe foi perguntado”, disse Minc.
Segundo o ministro, a contratação de novos fiscais do Ibama, todos de nível superior, é fundamental para garantir a repressão aos crimes ambientais, pois vão atuar diretamente na ponta, na fiscalização aos desmatamentos.Minc participou, no Rio, da posse do novo superintendente do Ibama no estado, o biólogo Adilson Gil.
Fonte: Vladimir Platonow/Agência Brasil
Descoberto primeiro ninho de réptil raro em 200 anos
Os tuataras são répteis que lembram dragões e crescem até 90 centímetros. São os últimos descendentes de uma espécie contemporânea dos dinossauros, de 225 milhões de anos atrás.Eles têm características únicas, como duas fileiras de dentes superiores que se fecham em torno de uma só fileira interior. Eles também têm um olho parietal, uma glândula pineal sensível à luz que fica no alto do crânio. Essa mancha branca na pele - chamada de "terceiro olho" - desaparece devagar à medida que o animal amadurece.
Uma espécie nativa da Nova Zelândia, o tuatara quase foi extinto nas três ilhas principais do país no final do século XVIII, por acusa da introdução de preadores como ratos. Eles ainda vivem em 32 pequenas ilhas do arquipélago.Uma população de 70 tuataras foi estabelecida no Santuário Karori em 2005. Outros 130 foram libertados no local em 2007.Os ovos descobertos foram recobertos de imediato, para evitar atrapalhar a incubação.
Fonte: Estadao.com.br
Zôo apresenta filhote de rinoceronte negro
Fonte: Jornal do Brasil