terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Clima: Tempo começa a esfriar a partir de quinta-feira (31)

A partir de quinta-feira (31) - último dia de 2009 - chega ao Sul de Santa Catarina uma frente fria para esfriar os ânimos dos mais encalorados. Segundo o Site Climatempo, as temperaturas irão cair bastante girando em torno de 17 a 25 graus, sendo que também haverá pancadas de chuva nestes dias. O tempo começa a melhorar novamente a partir de sábado (02/01) fazendo a temperatura máxima chegar perto dos 32 graus. Já domingo, mesmo com algumas nuvens predominando, o site indica que não choverá. No dia 06 de janeiro, feriado em Criciúma (Festa de Fundação da Cidade), a previsão é que a temperatura chegue até os 38 graus, com o céu parcialmente nublado, porém não chove.

Verão 2010: Balneário Rincão tem 100% de baneabilidade

A Fatma divulgou o quarto relatório de balneabilidade de Santa Catarina nesta quarta-feira. E pela somatória das análises anteriores, o Rincão foi considerado 100% próprio para banho. As amostras de água foram coletadas no último dia 21. E, em nove locais. Isto também inclui o arroio, entre a Lagoa de Jacaré e a Praia, apontado anteriormente como poluído. A constatação levou em conta a presença de bactérias comuns nas fezes de animais.

Em todo o Estado, foram apontados 34 locais impróprios para o banho entre 193 pontos analisados. A região Sul foi mencionada por quase metade deles. As irregularidades ambientais constatadas estavam na Lagoa do Ibiraquera, em Imbituba, Guarda do Embaú, em Palhoça, e em 14 pontos de Florianópolis.

ÁREAS VERIFICADAS NO RINCÃO: Lagoa do Faxinal, Lagoa dos Esteves, Lagoa dos Freitas, Lagoa do Jacaré e Praia do Rincão.


Foto: Caio Marcelo, Jornal da Manhã (Criciúma).
Fonte: Canal Içara

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pássaros: Ninho de beija-flor chama atenção de pedestres em Criciúma



Quem olha a imagem acima não vai acreditar aonde ela foi tirada. Ainda mais quando o pássaro é um Beija-Flor que tem fama de não fazer ninhos em qualquer lugar. A foto foi tirada pelo repórter fotográfico Caio Marcelo, em uma rua super movimentada no Centro de Criciúma (SC). O Beija-Flor fez seu ninho e chocou seus ovos sem dar importância para o tráfego de pessoas e carros. O ninho foi construído em uma planta de decoração que fica localizada na calçada, mas para a família de passarinhos será a sua casa por alguns anos. Não vamos dizer onde é o local pois tememos que algum vândalo apareça e destrua este recanto da vida.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Denuncie um envenenador!

Estamos montando todo o material para uma campanha via Web para conscientizar as pessoas sobre o perigo de envenenar animais. Queremos com isso, coibir a prática absurda de alguns devassos de largarem armadilhas para matar animais indefesos em Içara e região. Se você souber de alguém perto de sua casa que tem o costume de ameaçar os bichos, mande um E-mail para nós que iremos fazer o encaminhamento do caso para a Polícia e para a Prefeitura de Içara. Sua identidade será preservada!

Pescadores da região brigam por espaço

Por esta ninguém esperava. Existem pescadores no Sul de Santa Catarina que estão fazendo ameaças a outros, ou seja, estão proibindo pessoas de outras cidades o direito de pescar em suas orlas. Um caso ocorreu na Praia do Camacho, em Jaguaruna (SC), quando um grupo de pescadores de Içara – com carteira profissional que os habilita para a prática da pesca – tiveram suas redes e varas de pesca retiradas do mar por um grupo de mais de 20 homens, que afirmaram que “ali ninguém pesca além deles”. O caso virou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Içara e deverá ser encaminhado para a Justiça. O mar é um bem de todos. Usado com sabedoria e com parcimônia todos tem o direito de pescar em qualquer praia, desde que, respeitem os períodos do defeso.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Assassinos de animais estão IMPUNES em Içara!


Meu gatinho Mury (foto), de oito meses, foi assassinado. Morreu na última sexta-feira, dia 04, envenenado. Conforme as reações que ele teve o veneno possivelmente é um que as pessoas utilizam para matar ervas daninhas em seus quitais. Foi uma das cenas mais tristes de se ver. Um bichinho indefeso lutando para sobreviver.

Logo depois, mais ou menos uns 30 minutos, a irmãzinha dele, a Preta, também apareceu com os mesmos sintomas. Minhas pernas ficaram trêmulas quando eu a vi com diarreia, babando e com as perninhas moles. Meu Deus! Achei que iria perder os dois de uma vez só. Acho que eu me rasgaria tudo, gritaria, invadiria as casas da vizinhança, cometeria um ato insano!

GENTE IMUNDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Os amigos dos animais, quem conheceu o Mury e que curte a Preta, estão juntos para descobrirmos estes malditos envenenadores. Em breve uma campanha para chegarmos naqueles que merecem nosso desprezo e PUNIÇÃO!


ENVENENADORES FIQUEM LIGADOS ESTAMOS CHEGANDO COM TUDOOOOOOOOOOOO!


Desabafo de,
Maíra Rabassa
Jornalista SC 1886
"Saudades do meu querido Mury!"

domingo, 6 de dezembro de 2009

Um desabafo climático


De olho na Natureza!

Que as mudanças climáticas já estão acontecendo no Sul do país não temos dúvida (SC e RS), porém o Brasil só fala no criminoso desmatamento da Amazônia, tanto os órgãos governamentais quanto a comunidade cientifica e ambientalista, com ampla cobertura da mídia. A impressão que se tem é que só o desmatamento da Amazônia é que emite CO², ignoram outras fontes sujas como a combustão e queima de combustíveis fósseis, que além de emitir gases efeito estufa emitem também gases prejudiciais à saúde pública.

Estes influenciam no desequilíbrio do clima, tanto quanto o calor emitido pelas termelétricas. Não consideram as tragédias do clima no Sul de SC que estão causando pânico na população, matando e destruindo, tanto em áreas urbanas quanto rurais, com enormes prejuízos materiais. Estamos participando de vários seminários, encontros e reuniões sobre mudanças climáticas em todo país, patrocinado por várias ONGs.

Outro dia comentei que o município de Araranguá – epicentro do furacão Catarina havia sido contemplado com três eventos climáticos de considerável magnitude num período de apenas 15 dias, como a segunda maior enchente da bacia hidrográfica do rio Araranguá, felizmente sem vítimas, uma chuva de granizo com pedras de sete cm de diâmetro e um inédito tornado na segunda quinzena de setembro, ou seja, uma semana antes do II EFAMuC.

A descrição não poderia ser mais trágica, considerando o sofrimento das pessoas atingidas e os prejuízos materiais, mas um comentário inapropriado ironizou que o município era o epicentro e que então tinha que se acostumar. Numa outra ocasião comentei da menina de treze anos que havia presenciado três eventos climáticos, iniciando com o furacão quando morava em Criciúma, depois três enchentes na Barranca e por último o tornado onde está morando no bairro Alto Feliz, quando um senhor inocentemente ironizou que então é ela que atrai o problema.

OBS. Se um vento repentino ou uma nuvem escura já é motivo de pânico na vida das pessoas que moram na região, imaginem então quando acontece o fenômeno! Não é qualquer ‘’ventinho’’ ou vendaval que vira dois caminhões numa rodovia como a BR-101 e não é qualquer ‘’ventinho’’ que provoca ondas de seis metros como acorreu no Pântano do Sul na Ilha de Florianópolis. Nenhum dos eventos do dia 19 de novembro foi previsto com a violência e gravidade que ocorreu no sul do país, entre Porto Alegre/RS e Florianópolis/SC e por fim anunciaram como vendaval, quando as características foram de furacão e ciclone extratropical.

Algo está errado com a eficiência da ciência da meteorologia, eventos como o do Catarina já causaram controvérsias na época, é preciso, portanto, buscar explicações com a geofísica e a oceanografia por exemplo. Estatisticamente a tendência é intensificar os eventos climáticos, porém não estão sendo adotadas medidas preventivas e a população não está preparada para uma adequada adaptação.

Realizamos o II Encontro de Fenômenos Naturais, Adversidades e Mudanças Climáticas da Região Sul, em 07 e 08 de Outubro, em Araranguá, e uma carta/manifesto foi lançada com as principais demandas, onde consta a elaboração de estudos mais profundos como forma de esclarecer a população que quer respostas as tragédias do clima e a criação de um Observatório do Clima em Araranguá.

AS POPULAÇÕES AFETADAS PELAS TRAGÉDIAS DO CLIMA CONTINUAM QUERENDO RESPOSTAS!!!


Por,
Tadeus dos Santos
Ambientalista e Colaborador do Blog
ONG Sócios da Natureza

Criciúma inaugura sua 1ª Estação Meteorológica e Hidrológica

A cidade de Criciúma ganha sua primeira estação meteorológica esta semana. Seus equipamentos medem temperatura do ar, precipitação, pressão atmosférica, velocidade e direção dos ventos, umidade relativa do ar, radiação solar e índice de radiação ultravioleta, entre outros. A estação é programada para enviar alertas a qualquer momento, em situação de risco de eventos extremos, como aconteceu semana passada (19). A obra é uma parceria entre a Unesc, Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), Conselho de Defesa do Meio Ambiente de Criciúma (Condema) e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri /Ciram).

Inundação
Foram instalados quatro pluviômetros nas nascentes do Rio Criciúma. Esses equipamentos atuam como leitores de precipitação e vazão de água. Eles são programados para emitir alertas, a qualquer momento, em situação de risco de inundação na cidade. Eles foram colocados no reservatório da Casan, no Morro do Céu; no antigo pátio de máquinas da prefeitura, às margens da avenida Centenário, no bairro Santa Bárbara; na Vila Olímpica e ao lado do edifício Millenium, na subida para o hospital São José.

Obra
A obra da estação meteorológica foi construída numa área de 591 metros quadrados, em forma octogonal. É composta por uma cinta de blocos de concreto e, no entorno, um alambrado de 1,5 metros de altura. Dentro desta área, bem como no seu entorno, foi plantado grama. No centro da figura geométrica, foram instalados a torre e o pluviômetro da estação.

Ciências Biológicas recebe doação de fósseis

O curso de Ciências Biológicas da Unesc acaba de receber doação de fósseis da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica) e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Os animais e os vegetais em forma de pedra farão parte de uma coleção referência, que no futuro oportunizará ao curso atuar na área de Paleontologia.

200 milhões de anos
Segundo o professor de Paleontologia e autor do projeto, Cláudio Ricken, os fósseis de peixes são de idades variadas, de 150 milhões de anos até 30 mil anos atrás. Também há vértebras, pélvis (cintura), costelas de répteis que viveram na região de Santa Maria/RS há milhões de anos. Troncos mineralizados, folhas, sementes e árvores fossilizadas são exemplares da flora glossopiteris do Morro Bainha, vestígios de uma floresta que existiu na região de Criciúma há cerca de 200 milhões de anos.

Acervo
Estudantes da sexta fase do curso começaram a higienizar os fósseis e catalogar cada peça que fará parte do acervo da coleção. Num primeiro momento, os fósseis serão disponibilizados para as aulas práticas. No futuro, a comunidade poderá visitar as réplicas, que serão colocadas em exposição.
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