segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Fogos de artifício contêm substâncias que intoxicam respiração

A tradição de fogos de artifício no Ano Novo tem popularidade mundial, mas pode agravar problemas respiratórios como a asma, porque seu tiro libera quantidades de substâncias químicas no ar. A afirmação é de um estudo da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria. Segundo o site "New Scientist", pesquisadores australianos analisaram amostras de neve antes e depois da festa de Ano Novo no vilarejo de Saalbach, em seu país natal.

Fogos de artifício contêm bário, elemento que dá a coloração verde e vermelha quando estouram. Os cientistas queriam encontrar resquícios do metal em flocos de neve porque, segundo o estudo, caso estivessem lá, significaria que as partículas do metal também estariam presentes na fumaça dos fogos de artifício -logo, sendo inaladas por espectadores. "Nós encontramos amostras de bário na neve", disse o pesquisador.

As concentrações eram 500 vezes mais altas do que amostras antes dos disparos. O bário constringe as vias respiratórias, agravando sintomas da asma e da bronquite, aponta a pesquisa. Os pesquisadores estão desenvolvendo novos modelos de fogos de artifício, baseados em oxigênio para combustão, livres de bário e de perclorato como oxidante para combustão pirotécnica. O perclorato pode contaminar as fontes de água, prejudicar o funcionamento da glândula tireóide e afetar fetos.

Lei de proteção prejudica bioma em Santa Catarina

A paisagem do planalto catarinense e do Vale do Itajaí está mudando. As regiões, que há cerca de dez anos eram repletas de bracatingas, árvore típica dos Estados do sul do país, estão sendo tomadas por plantações de espécies como o pínus e o eucalipto, que podem causar contaminação biológica. Usada tradicionalmente como fonte de lenha na agricultura familiar -especialmente entre grupos de baixa renda - devido a sua abundância e alta capacidade de regeneração, a bracatinga (Mimosa scabrella) está sendo gradativamente substituída por espécies estranhas ao ecossistema do Estado.

Segundo Lúcia Sevegnani, professora de engenharia ambiental da Universidade Regional de Blumenau, só no planalto catarinense cerca de metade das áreas em que a árvore ocorre - a floresta de araucária ou ombrófila mista, subtipos de mata atlântica - foi tomada por espécies exóticas. Ela e outros pesquisadores afirmam que a legislação sobre o uso da bracatinga tem sido responsável por intensificar a diminuição de suas áreas de ocorrência.

Ela explica que a lei inviabiliza o uso da espécie por parte de agricultores familiares, uma vez que limita a exploração a apenas 40% das árvores presentes na área e impõe uma série de custos e burocracias. A norma à que a professora se refere é a resolução nº 310 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), de julho de 2002.

Letra morta
Pínus e eucalipto vêm ocupando cada vez mais terreno porque são sujeitos a uma regulamentação mais branda e têm custo menor. Para plantar e explorar essas espécies exóticas numa área de até 50 hectares (cerca de 1/3 do parque Ibirapuera), o agricultor só precisa fazer o cadastro ambiental, que custa R$ 55, na Fatma (Fundação do Meio Ambiente), de Santa Catarina. Se quiser explorar bracatinga, terá de gastar cerca de R$ 1.100 pelos papéis para pedir a licença. Além disso, a autorização demora cerca de um mês para sair, contra apenas cinco dias no caso de espécies exóticas.

Arno Arendt, 47, morador de Petrolândia (SC), optou por deixar de cultivar a bracatinga como fonte de lenha há três anos. Produtor de fumo há duas décadas, ele diz ter sido orientado pela empresa fumageira com a qual tem contrato a usar lenha de eucalipto na secagem das folhas de fumo. Hoje, ele mantém apenas 1 hectare dos 5 de bracatinga que possuía. O técnico agrícola que atende Arendt, Orli Goebel, disse que aconselhou o produtor a não usar a bracatinga por acreditar que ela é uma "mata ilegal", que não pode ser usada.

Além dos pequenos produtores, o ecossistema local também é prejudicado pelo avanço do pínus e do eucalipto. Espécies invasoras são a segunda maior causa de perda de biodiversidade, segundo levantamento do MMA (Ministério do Meio Ambiente), de 2002.

De acordo com Fernando Bechara, professor do curso de engenharia florestal da Universidade Tecnológica do Paraná, essas duas árvores - sobretudo o pínus - dispersam suas sementes com facilidade e reduzem o espaço ocupado por espécies nativas. "Ecologicamente, uma plantação nativa sempre será muito mais interessante do que uma plantação de exóticas, porque as nativas possuem relações fortes com a fauna, e as exóticas, não."


Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Meteorologistas prevêem 2009 com muitos furacões

Mais um instituto de meteorologia previu, na terça-feira (23), que a temporada de furacões em 2009 no Atlântico será muito ativa. A empresa WSI Corp. previu 13 tempestades tropicais na temporada de 2009 (de junho a novembro), das quais sete se tornarão furacões. A média histórica é de 10 a 11 tempestades tropicais, com seis furacões.A WSI, de Andover, Massachusetts, estimou que três dos furacões de 2009 atingirão a perigosa categoria 3 da escala Saffir-Simpson (que vai até 5), o que significa ventos de pelo menos 178 quilômetros por hora.

No último dia 10, a respeitada equipe do meteorologista William Gray, da Universidade Estadual do Colorado, divulgou uma estimativa de que em 2009 haverá 14 tempestades tropicais, sendo - igual na previsão da WSI - sete furacões, dos quais três chegando à categoria 3. A temporada de 2008, encerrada em 30 de novembro, foi uma das mais ativas da história, com 16 tempestades, sendo oito furacões.

Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, foi a temporada com maior quantidade consecutiva de tempestades no território norte-americano."Desde 1995, a maioria das temporadas (de tempestades) tropicais foi mais ativa do que a média de longo prazo, devido às temperaturas mais elevadas no oceano Atlântico", disse o meteorologista Todd Crawford, da WSI, em nota. "Não vemos qualquer razão para que este regime ativo não continue em 2009."


Fonte: Estadão Online

SC já tem 301 casos confirmados de leptospirose em cidades atingidas por enchentes

O número de pessoas contaminadas por leptospirose nos municípios atingidos pelas chuvas e enchentes subiu de 242 para 301, segundo dados divulgados nesta terça-feira (23) pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina . Até terça-feira (23), a Defesa Civil do Estado havia confirmado 133 mortes e 22 desaparecidos.

O Estado está em situação de emergência e ao menos 14 cidades decretaram situação de calamidade pública. Mais de 32 mil continuam fora de suas casas. De acordo com a Dive, as contaminações foram contabilizadas a partir do dia 22 de novembro. Já foram notificados 1.900 casos suspeitos, sendo que 870 estão em análise e 729 foram descartados.

Os 301 casos foram confirmados em moradores de Blumenau (88), Itajaí (64), Joinville (21), Gaspar (16), Camboriú (13), Balneário Camboriú (12), Florianópolis (11), Tijucas (11), Jaraguá do Sul (9), Ilhota (7), Itapema (7), São João Batista (6), Santo Amaro da Imperatriz (6), Timbó (4), Navegantes (4), Palhoça (3), Indaial (3), Luiz Alves (3), Itapoá (2), São Francisco do Sul (2), São José (2) e Brusque (2). Em Biguaçu, Canelinha, Rio dos Cedros, Guabiruba e Schroeder foi registrada uma contaminação em cada município.

O prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing (DEM), está entre as vítimas da doença no Estado. Ele contraiu leptospirose após o período de chuvas. A assessoria da prefeitura afirmou que o prefeito está bem e não precisou se afastar do cargo. No Espírito Santo, outro Estado muito afetado pelas chuvas, duas pessoas morreram em decorrência da doença. As mortes foram divulgadas na quinta-feira (18).

Prevenção - Os primeiros sintomas da doença são: febre alta, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Em alguns casos, vômitos e diarréia podem causar desidratação. Cerca de 10% dos pacientes também apresentam icterícia - olhos amarelados. A doença pode ficar incubada de dois a 30 dias antes de aparecerem os primeiros sintomas.O governo do Estado alerta que não existe vacina contra a leptospirose, e orienta para que a população evite contato direto com as águas de enchente ou com lama contaminada. Quando não foi possível evitar, deve-se usar calçados e luvas impermeáveis para reduzir o contato.


Fonte: Folha Online

Festa, doces e solidariedade

A “Turma do Poker” em conjunto com o Grupo de Escoteiros de Içara, e com o apoio da Onda Verde, estiveram no último fim de semana adoçando a tarde de domingo da garotada de Içara. O grupo presenteou as 360 crianças da região de Barra Velha e Lagoa dos Freitas com mais de 400 brinquedos, bombons e balas. Com direito a Papai Noel, música e muita brincadeira os 12 voluntários puderam ver parte de seu empenho estampado no sorriso de cada menino e menina. As doações foram recolhidas durante o 1º Rock Solidário, realizado no dia 7 de dezembro, que contou com a participação de bandas (Leopoldo e Valéria, Aracnídeos e Guerra de Botões), além de Dj´s. A organização promete que em 2009 terá uma nova edição. A coluna Onda Verde parabeniza a todos pela iniciativa!

Mochilas prontas e rumo ao Farol!

O grupo de chefes e seniores do 44º Grupo de Escoteiros Djalma Marques Escaravaco está com as mochilas prontas para mais uma Jornada ao Farol. A equipe irá percorrer a pé as várias praias e comunidades que ligam o Balneário Rincão até o Farol de Santa Marta. Este ano, a Onda Verde vai divulgar um diário de bordo sobre as surpresas que a turma encontrar no caminho até o seu destino. Será feito um cadastro fotográfico dos pontos, e também uma comparação do trajeto com as últimas caminhadas realizadas. A jornada está programada para o fim de semana do Carnaval.

ONU aponta que enchentes em SC foram as piores em um século

As enchentes em Santa Catarina foram as piores em um século na região, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que destacou o evento climático no País como um dos mais sérios do ano no mundo. Para Michel Jarraud, secretário-geral da entidade ligada à ONU, as enchentes foram "excepcionais". Uma das conseqüências do aquecimento global é o aumento de tragédias naturais. "Sabemos que as mudanças climáticas vão tornar eventos como esse (de Santa Catarina) cada vez mais intensos", alertou Jarraud.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Balneabilidade das praias se mantém inalterada

O segundo relatório de balneabilidade da temporada divulgado nesta sexta-feira (12) pela Fatma mostrou que a situação das praias do estado se mantém inalterada. A exemplo da semana passada, 49 pontos dos 182 analisados se mostraram impróprios para banho. Na região sul quatro pontos continuam impróprios. Dos 21 analisados entre Jaguaruna e Balneário Gaivotas, Içara e Arroio do Silva apresentam locais impróprios nesta pré-temporada.

No Rincão os banhistas devem continuar evitando o ponto em frente ao arroio. Ainda em Içara, a Lagoa de Barra Velha e o local em frente ao posto de salva-vidas da praia estão proibidos. No Vale, o ponto interditado fica na Foz do Arroio do Silva, no balneário. As coletas para pesquisa de balneabilidade são feitas semanalmente de dezembro a março.

Motor funciona a lixo e sobras para gerar energia

Não é como no filme De volta para o futuro, em que o cientista alimenta o motor do carro com tudo que encontra numa lata de lixo, mas parece. O motor desenvolvido pelo pesquisador Aldemir Chaim, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem duas diferenças básicas: não é um motor de carro, mas estacionário, e aceita como alimento tudo que queima, que seja seco. "Se pega fogo, é suficiente para fazer o motor funcionar", resume Chaim.

O objetivo do pesquisador, responsável pelo laboratório de aplicação de agrotóxicos da Embrapa em Jaguariúna, interior de São Paulo, é tornar pequenas propriedades rurais não atendidas pelas redes de eletricidade auto-suficientes em energia elétrica. O motor funciona a casca de árvore e de produtos agrícolas, palha, folhas secas, sobras de combustíveis, seja álcool, biodiesel, e tudo, enfim, que pegar fogo.

Não deverá custar mais do que R$ 150 e poderá ser usado, prioritariamente, num pulverizador também desenvolvido por Chaim, capaz de reduzir em 70% as perdas na aplicação de agrotóxico. "Só essa economia já justifica o investimento, mas o fundamental é que contribuirá decisivamente para a preservação do meio ambiente, pois alem de gerar energia com sobras de diversos produtos, o motor, combinado com o pulverizador, evitará desperdício e a contaminação do solo com agrotóxicos", informa.

O motor multicombustível foi apresentado pela Embrapa durante o Congresso Mundial de Engenharia, em Brasília. A fonte de energia que faz o motor trabalhar fica do lado de fora. Pode, por exemplo, produzir energia elétrica para movimentar uma bomba d¿água, sistemas de ventilação, como em granjas. O que hoje é jogado fora será aproveitado para melhorar renda, produção, conforto do agricultor. Já o pulverizador, segundo Chaim, é eletrostático. Com ele, o agrotóxico é atraído pela planta, sendo depositado diretamente na sua superfície.

Estudo com a cultura de algodão mostrou um aumento médio de 58% de deposição na pulverização eletrostática em relação à convencional¿, diz Chaim. Ele observa que a aplicação de agrotóxicos hoje ainda é a mesma desenvolvida no século 19, com perdas de até 77%.

Entidades lutam para salvar lagoa no sul de Santa Catarina

Entidades aguardam apoio das prefeituras para salvar Lagoa do Caverá. Enquanto os produtores já providenciaram as madeiras para o barramento do canal de saída da lagoa, em Balneário Gaivota, as prefeituras ainda não pavimentaram o acesso até o local. O agricultor e presidente da Associação Microbacias de Lagoa do Caverá, José Gonçalves Dias, procurou a reportagem do Jornal Sem Censura, nesta semana, para demonstrar sua preocupaçõ com a ação de barramento do canal de saída da Lagoa do Caverá.

Há dois meses, uma comissão formada pela SDR, Epagri, Samae, STR e os representantes das prefeituras de Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Sombrio e Balneário Gaivota, conseguiram o apoio da promotoria do meio ambiente de Araranguá e da Fatma, para estancar parte do manancial de água que a cada dia esgota a Lagoa do Caverá, que cobre quatro municípios do Vale do Araranguá. A ação proposta por um geólogo do Estado e outros técnicos visa a colocação de barramento com postes de eucalipto no canal de saída da lagoa, até que o projeto para recuperação - encaminhado à Brasília- seja liberado.

Para realizar a obra foi acordado com os prefeitos e secretários que cada município entraria com máquinas ou caminhões, material para aterro e os produtores forneceriam as madeiras. "Parte do material já está na Fazenda Caverá, da Família Pilla, só precisamos que as máquinas e caminhões comecem o trabalho, antes que seja tarde demais", fala o presidente da Microbacias da Lagoa do Caverá. José Gonçalves Dias também teme que como alguns prefeitos estão em final de mandato, os serviços não sejam executados. "O tempo está colaborando e se a obra for executada logo poderemos evitar que a lagoa seque", conclui Dias.

Parque Ecológicos e Horto Florestal são reabertos em Criciúma

Prefeito Anderlei Antonelli reabriu na manhã desta sexta-feira o Parque Ecológico José Milanese e o Horto Florestal Antônio José Tolé Guglielmi, no Jardim União, após revitalização executada pela Fundação Ambiental de Criciúma. O complexo preserva espécies nativas para promover atividades de educação ambiental e lazer sadio.

No total, a Famcri investiu R$ 250 mil. Antigos alambrados foram substituídos, a sede administrativa foi restaurada, as estruturas em madeira foram trocadas por concreto e a fiação elétrica foi refeita. Dois pórticos de acesso e uma pista de caminhada de 1.200 metros completaram a reforma de todo o complexo.


Fonte: Patrícia Nonnenmacher/Secom

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Defesa Civil divulga alerta de temporais em SC

O Departamento Estadual de Defesa Civil divulgou, na segunda-feira (08) à noite, novo alerta para a população do risco de novas ocorrências relacionadas com o mau tempo entre terça e quinta-feira desta semana. O deslocamento de uma frente fria pelo Sul do país deve provocar a formação de áreas de instabilidade e, com isso, há risco de pancadas de chuva com intensidade moderada a forte — principalmente na Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Litoral Norte.

Também existe a possibilidade de temporal e queda de granizo. Na segunda-feira, foi registrada queda de granizo em Painel, na Serra. Cerca de 30 residências, além de lavouras, foram danificadas na área rural da cidade. Conforme a Central RBS de Meteorologia, a partir da tarde de hoje, a combinação entre a alta temperatura e a umidade elevada do ar provocará o aumento gradativo da nebulosidade — condição típica da estação.

O tempo deve ficar instável na quarta-feira, que terá chuva pelo Estado. O dia já começa com mais nuvens e rápidas aberturas de sol. O major Márcio Luiz Alves, diretor da Defesa Civil, ressalta que o alerta é uma medida preventiva com o objetivo de chamar a atenção das pessoas que vivem em locais de risco para a possibilidade de um desastre.
Recomendações

— No caso de alagamentos a Defesa Civil recomenda que a população evite o contato com as águas que podem estar contaminadas, causando doenças. Também é aconselhável não dirigir em lugares alagados.
— Moradores de áreas vulneráveis a deslizamentos precisam ficar atentos, no caso de aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas e inclinações de troncos de árvores ou postes. Qualquer orientação da Defesa Civil do município deve ser atendida.
— No caso de emergência a comunidade deve acionar a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, através do telefone 199. O telefone para contato da Defesa Civil estadual é o (48) 3244-0600.

Filhote de baleia deve ser submetido à eutanásia

Filhote de baleia da espécie Sei, oceânica, que encalhou no Balneário Gaivota deve ser submetido à eutanásia na manhã desta terça-feira. A avaliação é da chefe de Proteção Ambiental da Baleia Franca, em Imbituba, Maria Elizabeth Carvalho Rocha.“As informações que recebemos mostram que se trata de uma baleia Sei, que só aparece na orla quando está com algum problema físico ou de saúde. Foram feitas várias tentativas de devolvê-la ao mar, mas acabou encalhando na praia”, disse. “A solução é reduzir o sofrimento do animal, pois seu distúrbio parece ser grave”, justificou.

Fonte: Site Engeplus

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Calor pega criciumenses de surpresa no começo desta semana

Sorvete e muita água. Esta foi a receita adotada pela maioria para fugir do calor nesta tarde de segunda-feira (08). Com termômetros passando fácil a casa dos 30 graus a sensação térmica se aproximou do calor. "Registramos 34 graus em Urussanga e a sensação de calor se aproxima dos 40", explicou o homem do tempo Ronaldo Coutinho.

Ele também afirmou que se mantém a previsão de sol forte e calor amanhã e quarta-feira. A partir dai o tempo muda com a chegada de chuva e uma frente fria. "A temperatura quinta e sexta ficará não muito acima dos 22, 24 graus. Sábado a situação começa a melhorar, mas não será um final de semana aproveitável".

Trafego de veículos na orla do Balneário Rincão será proibido

O tráfego de veículos na orla do Balneário Rincão continua proibido. Mas, por enquanto não resultará em multas. Sem placas de sinalização, a Polícia Militar até poderia notificar os motoristas. Porém, a penalidade seria anulada na Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) de Içara.

O movimento de veículos na faixa de areia do litoral içarense deve ser o destaque da reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Rincão na próxima segunda-feira, dia 15. No encontro, as lideranças municipais planejam formular mais um ofício pedindo para a prefeitura o fechamento da orla e a sinalização dela. Na primeira vez que o documento foi encaminhado, nenhuma ação foi tomada.


Fonte: Lucas Lemos/Canal Içara.

Banhistas e cavalos no Arroio do Silva Sul de Santa Catarina

Tempo colaborou e muita gente aproveitou o sol do fim de semana para curtir uma praia. Apesar da água escura e fria, as crianças não se importaram em entrar no mar e brincar, agora sob os olhares atentos dos guarda- vidas do Corpo de Bombeiros, que iniciaram um plantão desde o último sábado (06). "A participação dos guarda-vidas faz parte dos treinamentos para o curso de formação, que se encerra no próximo dia 12 de dezembro", comenta o soldado Denis, responsável pelos 40 homens e uma mulher que atuaram no final de semana.

Os adultos, em sua maioria preferiram tomar banho de sol e deixar a pele bronzeada para a chegada do verão. "Estou aproveitando ao máximo os dias de sol. Dizem que o verão será curto", disse Liane dos Santos, que se estava acompanhada da filha e do marido. A questão segurança nas praias de nossa região ainda é preocupante nesta pré-temporada de veraneio.

No final de semana foram flagrados alguns motoristas em alta velocidade entre as praias da Meta até o Morro dos Conventos. "A gente não tem sossego aqui na faixa de areia porque além dos carros que fazem até rachas e cavalos de pau, cavalos e cães andam soltos. É uma vergonha, as autoridades têm que tomar providência", disse a veranista Zilene de Oliveira, de São Luiz Gonzaga, RS.

De acordo com o comandante da PM do Vale do Araranguá, coronel Jorge Luiz de Gomes, a Polícia Militar passará a efetuar rondas nas praias, mesmo na pré-temporada. Realmente, a nossa reportagem avistou a viatura da PM na tarde de sábado, passando nestas praias citadas.


Fonte: Jorge Pimentel/Transamérica/Sulnoticias.

Balneário Rincão apresenta um ponto impróprio para banho

O primeiro relatório semanal de balneabilidade da temporada de verão, divulgado pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), nesta sexta-feira, dia 5, apontou que 26,9% dos pontos analisados ao longo do litoral catarinense estão impróprios para banho.

A instituição avaliou 182 pontos em 107 balneários de 27 municípios do Estado. Desses, 49 não atenderam o que determina a legislação, se apresentando impróprios para banho. Nos pontos do Sul catarinense existem algumas mudanças em relação aos últimos laudos, que eram emitidos mensalmente.

O arroio da Praia do Rincão, que antes aparecia como próprio a banho agora está impróprio. A Lagoa do Arroio Corrente, em Jaguaruna, passou de impróprio para próprio. A foz do Arroio do Silva se mantém imprópria. Todos os pontos analisados em Imbituba e Garopaba estão próprios para o banho.

Confira alguns pontos:

ARARANGUÁ
Praia de Morro dos Conventos, no Ponto 1, em frente ao posto de salva-vidas central
PRÓPRIO

BALNEÁRIO GAIVOTAS
Em frente à praça de esportes, no Ponto 1
PRÓPRIO

Arroio da praia, no Ponto 2, sob a ponte de concreto da avenida Beira Mar
PRÓPRIO

BALNEÁRIO ARROIO DO SILVA
A esquerda do arroio, no Ponto 1
PRÓPRIO

A direita do arroio, no Ponto 2
PRÓPRIO

Na foz do Arroio do Silva, no Ponto 3
IMPRÓPRIO

IÇARA
Lagoa dos Freitas Próximo ao trapiche, no Ponto 1
PRÓPRIO

Lagoa dos Esteves Próximo ao trapiche, no Ponto 2
PRÓPRIO

Lagoa do Faxinal Parque aquático, próximo ao trapiche, no Ponto 3
PRÓPRIO

Praia do Rincão Em frente ao salva vidas 1
PRÓPRIO

Em frente ao salva vidas 2
PRÓPRIO

Em frente ao salva vidas 3
PRÓPRIO

Arroio
IMPRÓPRIO

Arroio, 100 metros à esquerda
PRÓPRIO

JAGUARUNA
Canal da foz
PRÓPRIO

Praia do Arroio Corrente, no Ponto 1, a 300 metros ao sul da foz do arroio
PRÓPRIO

Lagoa do Arroio Corrente, no Ponto 2, na parte superior do "chuveirão"
PRÓPRIO


Fonte: FATMA/SC

Filhote de baleia encalha em Gaivota

Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros foram acionados no final da tarde deste domingo (07) para desencalhar um filhote de baleia na orla de Balneário Gaivota. Durante mais de uma hora, todas as tentativas resultaram sem sucesso para devolver o mamífero ao oceano. No início da noite, pescadores foram convocados para tentar a remoção com apoio de um barco.


Fonte: Luiz Henrique Fogaça/Correio do Sul

domingo, 7 de dezembro de 2008

Desmatamento amazônico pode causar perda de US$ 1 trilhão

Dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e por 29 instituições de pesquisas em todo o mundo concluíram que o desmatamento na Amazônia pode causar prejuízos de US$ 1 trilhão. O cálculo foi feito com base na capacidade da floresta em gerar chuvas para o Centro-oeste brasileiro e países da América Latina, principalmente as situadas no Cone Sul.

Grande parte das chuvas dessas regiões vem da evaporação da água da região amazônica e um desmatamento que comprometesse essa evaporação afetaria o ciclo de águas e a produção agrícola no Brasil e de outros países.

– O Brasil precisa pensar a preservação da Amazônia como uma questão econômica que terá impacto direto em suas exportações e produção agrícola nos próximos 50 anos – disse o chefe da divisão econômica do Pnuma e ex-executivo do Deutche Bank Pavan Sukhdev.
Entre 2000 e 2005, o Brasil foi responsável pela perda de 48% da cobertura florestal no mundo. Segundo Sukhdev, "o governo brasileiro precisa entender que preservar a floresta não é um luxo, logo será uma necessidade econômica".

Para os cientistas que participaram do estudo, a Amazônia funciona como uma "bomba d'água", como o mais eficiente projeto de irrigação do planeta. Para eles, apenas a capacidade da floresta em gerar chuvas no centro e no sul do continente já seria um motivo suficiente para proteger a floresta.

Unesc socializa projetos da Barragem do Rio São Bento

O PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais) da Unesc vai realizar terça-feira (9/12) um Workshop sobre os Projetos de Pesquisa na Barragem do Rio São Bento. O evento será realizado no auditório da Casan, em Siderópolis, das 14 às 18 horas. Durante a tarde serão socializados os resultados dos projetos de pesquisa com ênfase na área da Barragem e em seu entorno.

Programação

14 horas - Abertura
- Fábio Jeremias de Sousa (Diretor Superintendente Regional Sul/Serra da Casan)
- Professor doutor Geraldo Milioli (Coordenador do Mestrado em Ciências Ambientais da Unesc).

14h15 - Apresentação de dissertações defendidas no PPGCA da Unesc
- “Processos hidrológicos aplicados ao controle hidráulico-operacional de reservatórios de acumulação de água: o caso da Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina” (Mestrando Paulo Roberto Costa e professor doutor Álvaro José Back).
- “Geoprocessamento aplicado à análise ambiental: estudo de caso da Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina” (Mestrando Hugo Schwalm e professor doutor Álvaro José Back).
- “Caracterização ambiental da microbacia do Rio São Bento com base nos conceitos da ecologia de paisagem” (Mestranda Patrícia Medeiros Scarpato e professor doutor Jairo José Zocche).
- “Floresta Ombrófila Densa Submontana: florística, estrutura e efeitos do solo e da topografia, Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina” (Mestre Sinara Colonetti e professora doutora Vanilde Citadini Zanette).
- “Taxocenose e anfíbios anuros do entorno da Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina” (Mestrando Rodrigo Ávila Mendonça e professor doutor Jairo José Zocche).

17h30 - Apresentação de pesquisas em andamento
- “Investigação da propriedade antimicrobiana in vitro de árvores medicinais nativas da APP da Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina, Brasil” (Mestranda Dayana Gomes Ricken e professora doutora Luciane Costa Campos).
“Composição florística e edáfica ao longo de gradiente altidudinal na floresta atlântica, sul de Santa Catarina, Brasil” (Doutorando Rafael Martins e professor doutor João André Jarenkow).
“Composição florística e distribuição espacial de bromélias epifíticas em fragmentos florestais do sul de Santa Catarina, Brasil” (Mestranda Telma Elyta Vilhalba Azeredo e professora doutora Vanilde Citadini Zanette).

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para tragédia em SC

O desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para a tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina. É o que avalia o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Lino Brangança Peres.“As árvores foram substituídas por casas e vegetação rasteira, o que contribuiu para a erosão. Esses deslizamentos aconteceriam mais cedo ou mais tarde, as fortes chuvas desses dois meses apenas aceleraram esse processo”, explica.

A floresta cobria uma área de aproximadamente 1,29 milhão de quilômetros quadrados, em 17 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. O bioma ocupava cerca de 15% do território nacional. Atualmente, apenas 7% desse total permanece intacto.O desmatamento da Mata Atlântica está diretamente ligado à expansão das cidades brasileiras.

E, na opinião do professor, a ocupação desordenada dos municípios pode ser outro fator para a catástrofe no Vale do Itajaí.“Choveu muito acima da média, mas isso é apenas parte do problema. O modelo de ocupação irregular das cidades do Vale do Itajaí contribuiu para que isso acontecesse. E tudo com a conivência do poder público”, explica o professor.

Segundo Peres, as primeiras residências na região surgiram durante o século 19, época da imigração de europeus para o Brasil, próximas aos rios. No século 20, as pessoas passaram a ocupar os morros e as encostas. “O planejamento municipal começou muito tarde no Brasil, na década de 70, quando as cidades já tinham crescido”, conta.

A solução, na avaliação do urbanista, é o governo realocar a população dos morros e encostas para outros locais mais seguros. “O problema é que boa parte das áreas adequadas já foram ocupadas”, ressalta.


Fonte: Antonio Trindade/Rádio Nacional

Defesa Civil divulga orientações para prevenção de doenças pós-enchentes

A Defesa Civil de Santa Catarina divulgou um comunicado à população com orientações para a prevenção de doenças que podem surgir após enchentes e desabamentos. A leptospirose e a hepatite são as principais delas. Os principais cuidados são com o consumo de alimentos estragados, água contaminada e picadas por animais peçonhentos.

A ingestão de água contaminada traz riscos de contaminação por hepatite do tipo A ou diarréias. O órgão alerta que o período de incubação da leptospirose varia de um a 30 dias após o contato com os roedores domésticos que transmitem a infecção. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça e muscular.

Em casos mais graves pode haver icterícia (coloração amarelada na pele e nas mucusas), insuficiência renal, hemorragias e alterações neurológicas que podem levar à morte. Ao apresentar algum desses sintomas, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima.

Confira as orientações da Defesa Civil:

Cuidados com os alimentos:
- Todo alimento que ficou submerso ou molhado não deve ser consumido, ainda que esteja em embalagem plástica ou enlatado
- Alimentos perecíveis que ficaram fora da refrigeração não devem ser consumidos caso apresentem alteração de cor, odor ou consistência. Alimentos que tiveram contato com a água da chuva não podem ser ingeridos.

Cuidados com a água:
- Moradores de casas que se encontram sem abastecimento de água devem tratá-la com hipoclorito de sódio antes de utilizá-la. A receita é duas gotas de hipoclorito de sódio (água sanitária) para cada litro de água. Aguardar 30 minutos depois da mistura para beber a água. Se não houver hipoclorito de sódio (água sanitária), a fervura é uma alternativa segura.
- Quem mora em residências que estão sendo abastecidas pelo sistema público devem entrar em contato com a empresa responsável pela distribuição caso observem alguma alteração na água, como cheiro ou cor diferente do habitual.

Cuidados na limpeza dos locais:
- Recomenda-se evitar o contato com a lama que fica das enchentes, pois ela tem alto potencial infeccioso. Use sempre luvas e botas. Os reservatórios de água, mesmo quando não atingidos pelas enchentes, devem ser lavados e desinfectados, já que a rede de fornecimento pode apresentar vazamentos e contaminá-los.

Cuidados com animais peçonhentos:
- Na limpeza de entulhos, é preciso tomar cuidado com animais peçonhentos, como aranhas, cobras e escorpiões, que com a enchente são desalojados de seu habitat.
- Ao voltar para casa, deve-se sacudir roupas, sapatos, lençóis e colhões antes do uso. Antes de limpar o local, não ande descalço. É importante ainda tapar buracos no assoalho, manter os arredores da casa limpo e não colocar as mãos em buracos ou tocas;
- Em caso de picada, procure ajuda profissional imediatamente. A vítima deve aguardar por socorro deitada, o que diminui a absorção do veneno. Não tente sugar o local com a boca para extrair o veneno ou amarrar o local. Tampouco coloque folhas, pó de café, terra ou querosene no local da picada. Esse materiais não controlam a circulação do veneno e ainda podem provocar infecção.

Tamanduá morre em região alagada de SC. Animais buscam refúgios

A chuva já matou mais de 110 pessoas e deixou várias desaparecidas em Santa Catarina. Oito cidades estão isoladas e mais de 100 mil pessoas permanecem ilhadas no Estado. Em Gaspar, uma das dez cidades em que foi decretada situação de calamidade, os animais também são vítimas da chuva.

Na zona rural, um tamanduá-mirim foi encontrado morto na tarde de ontem (26). O animal parecia ter sido arrastado pela água. Segundo o leitor Fernando André Schmitt, que registrou a imagem, os bichos da região estão procurando refúgios para escapar das águas.

Ele vive em Blumenau e foi a Gaspar verificar como está sua avó, Carmen, que mora sozinha."É muito difícil chegar de carro", diz Schmitt. "A região foi muito atingida."Além de diversos gatos, o gado de um vizinho também migrou para a propriedade da família. "Os bois conseguiram subir o morro e estouraram a cerca", relata.

A Defesa Civil está alertando os moradores para o risco de animais peçonhentos, que abandonaram suas tocas devido às águas.


Fonte: Folha Online

Crise afeta lixo reciclável e preocupa catadores

O efeito avassalador da crise no mercado financeiro global, que começou na maior economia do planeta, os Estados Unidos, chegou à base da pirâmide social. Os catadores de materiais recicláveis da região deverão passar o pior Natal dos últimos anos. O preço dos reciclados caiu quase pela metade nos últimos três meses.

O catador Pedro Martins, 64, está desolado. Sem condições de exercer outra atividade, acompanhado pelo filho Gilberto, 33, viu neste trabalho a chance de aumentar a renda, composta apenas pela aposentadoria de um salário mínimo da mulher, Otília. "Um mês pelo outro, eu tirava uns R$ 300,00. Agora o preço caiu. O que a gente cata não tem valor", diz. Ele comenta que passou a ganhar menos de R$ 200,00. Seu Pedro não sabe o que vai fazer. "Em casa não tem mais nada que a gente possa cortar pra economizar", comenta, ressaltando que deve passar um final de ano difícil.

A vizinha dele no bairro São Pedro, Rosa Barbosa, também se preocupa. Aos sábados e domingos, o marido e o filho viram catadores para juntar o extra ao salário fixo que recebem trabalhando empregados. "Ajudava bastante, agora não dá mais nada?, diz ela. A empresa de recicláveis onde seu Pedro e cerca de outros 200 catadores entregam o material que recolhem de sol a sol, também sofre com a queda nos preços. Pelo menos dois dos 15 funcionários devem ser demitidos. Quando vamos entregar só nos dizem que baixou e pagam menos", diz a proprietária Paula Viviane de Melo Eusébio.

O papel sofreu duas baixas em dois meses. De R$ 0,20 o quilo, caiu para R$ 0,18 e agora está em R$ 0,10. O alumínio que Paula comprava por R$ 2.50 o quilo dos catadores, agora não sai por mais de R$ 1,50. "Eu fico triste porque sei que eles passam trabalho pra recolher, mas não posso fazer nada", explica a empresária. Apenas o plástico por enquanto vem tendo o preço mantido, de R$ 0,30 o quilo.

Em Araranguá, a única informação repassada pela cooperativa de reciclagem é que o papel está sendo estocado a espera de melhor preço. Embora teoricamente sejam donos do negócio, os trabalhadores não podem dar informações e o presidente, Valdelir Cisconeto, que trabalha na Câmara de Vereadores, foi procurado várias vezes, mas não retornou as ligações.

Seria o preço do dólar que estaria atingindo diretamente o bolso dos catadores de lixo em todo o país. Produtos como alumínio, papel e plásticos estão valendo, em média, 40% menos porque com o dólar barato, as indústrias aumentaram as compras de matéria-prima de fornecedores de outros países. O preço da sucata cai porque as fábricas de embalagens de papelão, vidro e plástico passaram a importar componentes em vez de comprar material reciclado no Brasil.


Fonte: Renata Angeloni/ Correio do Sul.

1º Seminário do Projeto “Abrace seu Rio”

O Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc) e a Prefeitura Municipal de Criciúma promovem o 1º Seminário do Projeto “Abrace seu Rio”. O evento ocorrerá na próxima terça-feira, dia 02 de dezembro, a partir das 17 horas, no Salão Ouro Negro.

Na oportunidade, será apresentado o Plano de Ação para Recuperação Ambiental do Rio Criciúma, com todas as ações que já foram realizadas - como o levantamento das nascentes do rio e das fontes poluidoras - e as ações que estão sendo propostas para o próximo ano. Além disso, o Promotor Público do Meio Ambiente, Luciano Naschenweng fará um relato sobre o trabalho desenvolvido por ele, que percorreu toda a extensão do rio.

A Fundação do Meio Ambiente de Criciúma e a Satc são os responsáveis técnicos pelo “Abrace seu Rio”. Durante os últimos sete meses, os idealizadores do projeto realizaram um mapeamento das ações a serem desenvolvidas no próximo ano. “Elaboramos o Plano de Ação já com algumas indicações de custo, para que possamos buscar apoio e financiamento para o projeto”, explica o diretor de Meio Ambiente da Satc, biólogo Damião Guedes.

Os objetivos são realizar um diagnóstico da situação de conservação para subsidiar a gestão sustentável da bacia do rio Criciúma; sensibilizar a comunidade de entorno das nascentes e ao longo do rio; promover ações de recuperação e preservação de nascentes e mata ciliar, por meio de identificação, cadastro, monitoramento e recuperação da mata de proteção, privilegiando as espécies nativas e realizar um controle, fiscalização e monitoramento da degradação ambiental.

No Seminário desta terça-feira serão apresentados os mapas das nascentes do rio Criciúma e das fontes de poluição. De acordo com Guedes, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) elaborou um mapa com os principais pontos de alagamento de Criciúma. Segundo ele, a idéia é que esse projeto seja discutido nas escolas, residências e instituições durante todo o ano. “É importante divulgar as ações que serão feitas para que a sociedade esteja envolvida. Precisamos tratar da água nesse momento tão doloroso que passa o Estado de Santa Catarina”, afirma o diretor.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Estudantes de Ciências Biológicas da Unesc visitam Parque Zoológico de Sapucaia

Acadêmicos da 8ª fase de Ciências Biológicas da Unesc realizaram ontem (27/11) visita ao Parque Zoológico de Sapucaia, no Rio Grande do Sul. "No passeio foi realizada atividade prática, baseada num check-list, com a finalidade de detectar os pontos positivos e negativos no funcionamento do parque zoológico", comentou o professor da disciplina de Manejo de Animais Silvestres, Claudio Ricken.

O objetivo da visita foi mostrar aos alunos a estrutura logística envolvida na criação e manutenção de um zoológico e o papel que têm em relação à conservação e reprodução de espécies ameaçadas. "Temos a preocupação de preparar nossos alunos para que tenham uma visão ampla em relação à área de atuação do biólogo", destacou Ricken.

Solo de SC está desmanchando

O professor do Departamento de Análise Geoambiental da Universidade Federal Fluminense (RJ), Júlio César Wasserman, afirmou que parte do solo de Santa Catarina está desmanchando. O especialista disse que o desabamento de terra ocorrido nas encostas de cidades do Estado devido às fortes chuvas é um processo chamado solifluxão. Segundo ele, na maior parte das vezes, o fenômeno acontece devido ao desmatamento das encostas. "Quando se tem ocupação de favelas ou residências com pouca estrutura nessa áreas, esse processo vai ocorrer", disse.

Ele explicou que a espessura do solo das encostas é relativamente reduzida e que quando há chuvas, as águas penetram até a rocha sã (tipo de rocha que não virou solo). Por esse motivo, a terra ultrapassa sua capacidade de absorver essa água. Fato acontecido em Santa Catarina. "A formação é como se fosse uma manteiga derretendo em um bloco de gelo", exemplificou.

O professor defendeu a realização de trabalhos de conscientização da população, a exemplo dos feitos nas cidades de Petrópolis e Teresópolis, no Rio de Janeiro. "Quando atinge uma determinada quantidade de chuva, eles mesmos tomam a iniciativa de abandonar a casa e se instalarem em outros locais", contou.

O pesquisador também destacou que, além de perder as casas, muitas famílias deverão perder os terrenos onde as moradias estavam construídas, já que as áreas desapareceram no meio da enxurrada. De acordo com ele, nos locais em que o solo se acomodar, será possível fazer uma análise geotécnica.

Nesses casos, as famílias serão orientadas sobre como reconstruir suas casas. Para ele, no entanto, o quadro visto na catástrofe é de barrancos desmoronados e nessa situação a recuperação do terreno será praticamente impossível. "O custo para se construir uma casa pendurada em um barranco é muito alto. Essas pessoas infelizmente vão perder o terreno", afirmou.

Na opinião de Wasserman, a responsabilidade pelos prejuízos é do Estado. "Acho que existe uma grande responsabilidade do Estado em ter legalizado esse terreno. Mesmo nas situações de invasão. Acho uma irresponsabilidade o fato do Estado ter controlado essa ocupação nessas áreas de risco", afirmou.


Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

União dos Escoteiros do Brasil chama integrantes para participar dos atendimentos

Abaixo nota oficial da União dos Escoteiros do Brasil sobre a questão das chuvas e as ações para ajudar na operação de ajuda para a região de Santa Catarina:


Prezados Companheiros:

No momento em que uma calamidade se abate sobre muitas cidades de Santa Catarina, a União dos Escoteiros do Brasil conclama seus membros a somar-se aos esforços para minimizar o sofrimento de nossos irmãos e prover meios para os atendimentos de urgência.

As constantes chuvas e alagamentos colocaram 32 municípios em estado de emergência, principalmente nas cidades que fazem parte do Vale do Itajaí, e quedas de barreiras nesta região e litoral provocaram dificuldades de comunicação e desabastecimento.

Neste momento a Defesa Civil, encarregada de coordenar todos os trabalhos no atendimento das necessidades, registra 54.039 desalojados e desabrigados, sendo 22.952 desabrigados e 31.087 desalojados. Lamentavelmente também se computam 85 mortes confirmadas e 30 desaparecidos, e mais 1.500.000 afetados. Oito municípios ainda permanecem isolados.

A União dos Escoteiros do Brasil, através da Região Escoteira de Santa Catarina, seus Distritos e Grupos Escoteiros, há vários dias vem auxiliando, colocando-se a disposição e atendendo solicitações da Defesa Civil. As necessidades variam de local para local, dependendo das circunstâncias, e em cada cidade os escoteiros tem atuado no sentido de auxiliar a ação coordenada pela Defesa Civil.

A Região Escoteira colocou seu site – www.uebsc.com.br – e seu sistema de newsletter à disposição das autoridades da defesa civil e membros do Movimento Escoteiro, possibilitando rápida comunicação e mobilização. Companheiros do radioescotismo também estão atuando no sentido de superar as barreiras provocadas pelo isolamento de bairros e cidades.

Neste primeiro momento, para evitar dispersões e obter melhor aproveitamento dos esforços, existem algumas maneiras simples de ajudar, que são acessíveis a todos, conforme segue:

1. A primeira é contribuindo financeiramente com os desabrigados, através da Defesa Civil de Santa Catarina, fazendo doação na conta corrente aberta especialmente para isso: BANCO DO BRASIL – Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7BESC – Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0BRADESCO S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1 nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.
2. Doações de alimentos, remédios, roupas, colchões, e, principalmente, água potável também são necessárias. Doadores de outros estados devem contatar a Defesa Civil de seu Estado para saber como ajudar.
3. Acompanhe no site da UEB-SC e inscreva-se para receber os newsletters, para acompanhar ações específicas e, caso tenha possibilidade, engajar-se em algum trabalho.

Dependendo das orientações da Defesa Civil e dos pedidos particulares de cada Município, a União dos Escoteiros do Brasil desencadeará campanhas específicas, conclamando desde já todos os Escoteiros do Brasil a se somarem nesta união. Os Grupos Escoteiros que queiram, desde já, patrocinar campanhas para arrecadar alimentos não perecíveis e colchões, principais necessidades, podem fazer contato direto com a Defesa Civil ou com os dirigentes da Região Escoteira de Santa Catarina para providenciar o encaminhamento das doações.

Certos de que nossa ação fraternal poderá diminuir a dor dos nossos irmãos vítimas desta calamidade, agradecemos o apoio de todos e colocamo-nos à disposição com nosso ativo

Sempre Alerta Para Servir!

UEB - Direção Nacional

UEB - Região de Santa Catarina

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Projeto Piava Sul debate quadro de ações hoje na Unesc

A apresentação do quadro de ações e da análise de documentos históricos são alguns dos assuntos em pauta na quinta reunião do Grupo de Trabalho do Piava Sul, na tarde desta terça-feira (25/11). O encontro, que ocorre na Unesc, conta com a participação de membros dos comitês de bacias hidrográficas dos rios Araranguá e Urussanga e da equipe do GT. Outro assunto em pauta foi a formação de comitês para alimentação dos sites de Araranguá e Urussanga.

O Piava Sul tem como objetivo promover a capacitação dos membros dos comitês de bacias hidrográficas dos rios Araranguá e Urussanga e apoiá-los em suas ações de gestão. O projeto foi elaborado em parceria com a Fundação Agência da Água do Vale do Itajaí e o Comitê Hidrográfico da Bacia do Itajaí, com apoio da Unesc e recursos do Programa Petrobrás Ambiental. Seu desenvolvimento é uma extensão do projeto Piava - desenvolvido junto aos municípios da bacia do rio Itajaí, com o objetivo de consolidar e implementar políticas de proteção da água.

Alimentos que causam mau-hálito: você tem este problema?

Você conhece os alimentos que provocam o mau-hálito? Nem sempre escovar os dentes é o suficiente para acabar com o problema. Então, confira quais os vilões deste desconforto que atormenta muitas pessoas no mundo todo:

Alho
Os efeitos do alho são bem parecidos com o da cebola, a diferença é que ele precisa ser consumido em quantidade maior para causar algum impacto. Mesmo assim, evite grandes porções do alimento, caso o contrário só o tempo acabará com o cheirinho.

Cerveja
A Cerveja pode oferecer um efeito de ressecamento na boca, fazendo que o mau hálito chegue mais rápido. Mas não se assuste: neste caso, uma boa escovação resolve. Outra dica é intercalar copos de água com a bebida, evitando a boca ressecada.

Vinho
O problema do vinho é bem parecido com a cerveja, o álcool acaba deixando a boca seca e com chances maiores de mau hálito. Para evitar, basta deixar a boca mais úmida com copos de água junto com o vinho.

Café
Por ser ácido ele faz com que as bactérias se reproduzam mais rápido. Em excesso, então, é um perigo. A dica é sempre escovar bem os dentes depois de virar a xícara.

Doces
O açúcar serve como alimento para bactérias que se reproduzem gerando compostos de enxofre e causando mau hálito. A solução é reduzir um pouco o consumo e não pensar duas vezes na hora de correr para a pia depois de saborear a sobremesa.

Leite e derivados
O que acontece com o leite e com os derivados é um acúmulo de aminoácidos convertidos em enxofre pelas bactérias da língua e garganta. Uma opção é não abusar do alimento e sempre escovar os dentes depois deles (e lembre-se sorvetes, queijos e iogurtes, em geral, levam leite na composição).

Cebola
Ela é absorvida pelo intestino e rapidinho passa para a circulação sanguínea. Ai que mora o perigo, esse odor acaba sendo exalado não só pelo hálito, mas também pela respiração e pela pele. A solução é não abusar dos alimentos, principalmente quando algum compromisso estiver por perto.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Chegada das chuvas aumenta importância de prevenção contra dengue

Com a proximidade do verão e a chegada das chuvas, começam as preocupações da professora aposentada Nely Nery com o perigo do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. “Tomo cuidado para não deixar nada que possa acumular água da chuva. Nem planta eu tenho para evitar focos do mosquito. E fico sempre atenta às visitas dos agentes da vigilância”, conta.

Todos esses cuidados, no entanto, podem ser em vão se um vizinho da professora não tomar a mesma atitude. E isso é mais comum do que se imagina. No mês de novembro, 120 homens do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro fizeram uma operação para identificar focos do mosquito da dengue em mais de 12 mil residências da Ilha do Governador.

Mais de 7,5 mil estavam fechadas ou os moradores recusaram a vistoria.O estado registrou até outubro 249 mil casos da doença. Segundo a Secretaria de Saúde, mais da metade dos infectados tem entre 15 e 49 anos. O número de óbitos confirmados por causa da dengue chega a 174.“O mosquito se desenvolve em ambiente escuro, com água parada e limpa”, explica a diretora de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Rosely Cerqueira. “A população precisa ficar atenta aos recipientes onde a água pode se acumular, como pneus, garrafas, vasos de plantas, restos de obras, sacolas plásticas e até a gaveta da geladeira”, acrescenta.

O Ministério da Saúde já identificou 71 municípios em estado de alerta por causa da dengue, 14 deles são capitais. Em outros cinco, há risco de surto: Itabuna e Camaçari, na Bahia; Epitaciolândia, no Acre; Mossoró, no Rio Grande do Norte; e Várzea Grande, em Mato Grosso. Outros 71 municípios estão em estado de alerta, 14 destes capitais.

Em caso de foco não controlado do mosquito na vizinhança, o ministério aconselha a comunidade a procurar a Secretaria de Saúde do município. Quando houver suspeita de contaminação, especialistas alertam para o risco de se automedicar. O ideal é procurar o posto de saúde mais próximo, já que os sintomas da dengue são muito semelhantes aos da gripe. Em caso de dúvida sobre a doença, basta se informar pelo Disque Saúde, do Ministério da Saúde pelo telefone 0800 611997.


Fonte: Radiobrás

Sobe para 47 o número de mortes em SC

O número de mortos pela chuva continua subindo em Santa Catarina por conta da chuva dos últimos dias. O Estado já conta 47 vítimas fatais da chuva, desde sábado. Mais quatro pessoas teriam morrido, vítimas de soterramento, em Blumenau. A Defesa Civil de Santa Catarina ainda não recebeu informação oficial sobre essas mortes, apuradas pela reportagem do Jornal de Santa Catarina.

Com isso, já são 14 os mortos em razão da chuva em Blumenau. Quatro pessoas de uma mesma família morreram soterradas nesta manhã em Rodeio, no Vale do Itajaí. Um deslizamento de terra atingiu a casa onde elas estavam. A Defesa Civil ainda não tem mais informações sobre a identidade das vítimas. Duas mortes foram confirmadas por volta das 10h30min desta segunda-feira, em Benedito Novo.

Cinco pessoas moravam na casa atingida por um desmoronamento. Duas haviam saído para ir à escola e, das três que ficaram, uma deixou o local ao ouvir um barulho. Duas mulheres que estavam na casa morreram soterradas.Na manhã desta segunda-feira, a Defesa Civil de Santa Catarina confirmou a morte de nove pessoas em Ilhota, no Litoral Norte.

Também nesta segunda, quatro pessoas morreram em um deslizamento de terra no bairro Barra do Rio do Serro em Jaraguá do Sul. A Defesa Civil suspeita que haja outras pessoas soterradas no local, onde três casas teriam sido atingidas. Depois das 3h da manhã desta segunda-feira, mais uma pessoa foi soterrada em Blumenau, que já conta 10 falecimentos.

Em Rancho Queimado, na Grande Florianópolis, outras duas pessoas também morreram vítimas de soterramento.Na noite de domingo, um jovem de 17 anos morreu por afogamento em Blumenau. O rapaz caiu de uma canoa que virou enquanto passava pela rua República Argentina, no bairro Ponta Aguda, que está alagada.

Outras oito mortes aconteceram em Blumenau, no Vale do Itajaí, no domingo. Perto das 6h, bombeiros encontraram cinco pessoas soterradas na rua das Bromélias, na Fortaleza Alta, onde mais três foram retiradas com ferimentos e encaminhadas para os hospitais. Na rua Botuverá, bairro Itoupavazinha, na madrugada de domingo, duas pessoas foram retiradas de outro soterramento: uma com vida e outra morta.

No sábado, também por causa da enxurrada, uma menina de três anos morreu soterrada na rua Araranguá e um adolescente de 16 anos morreu na rua Eça de Queiroz. A Defesa Civil estadual registrou por volta das 17h mais uma morte por soterramento em Blumenau, mas ainda não havia informações sobre o local.

Em Brusque, também no Vale do Itajaí, a Defesa Civil confirmou a morte de um homem de aproximadamente 35 anos. A casa onde ele estava foi atingida por um deslizamento de terra. Em Jaraguá do Sul, no Norte, a moradora Silvana Martins Manske, 30 anos, e as filhas de três e seis anos morreram soterradas depois que a casa onde estavam foi atingida por um deslizamento, no sábado, por volta das 23h30min, na rua Irineu Franzler, no bairro Tifa Martins.

Em Bom Jardim da Serra, no Planalto Serrano, foi registrada uma morte causada por um acidente de carro seguido de afogamento, na noite de sábado. Em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, quatro pessoas morreram soterradas no domingo.

Porto Alegre/RS distribui sacos de lixo para dono de cachorro recolher cocô

A cidade de Porto Alegre (RS) já conta com 50 pontos de distribuição de sacos plásticos para o recolhimento de dejetos animais. O projeto, lançado há cerca de dois meses, tem suportes instalados em parques e praças do município. De acordo com a prefeitura, a iniciativa é do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.

Os suportes são fixos ao solo, com sacos de plástico reciclado. O serviço, ainda segundo a prefeitura, não tem custos para o poder público. A empresa que ganhou a licitação troca as despesas de instalação pela exploração publicitária ao redor das estruturas instaladas. A prefeitura prevê a instalação de até 500 pontos em cinco anos.

Defesa Civil informa que sobe para 23 o número de mortos com a chuva de SC

Balanço divulgado nesta segunda-feira (24) pela Defesa Civil de Santa Catarina informa que já são 23 mortes confirmadas em todo o estado devido às chuvas. O Estado contabiliza 10.959 pessoas desabrigadas - pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos - e 7.357 desalojadas - que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares, e mais 1,5 milhão afetadas. Quatro municípios estão totalmente isolados - Rio dos Cedros, Pomerode, Itapoa e Benedito Novo.

O maior número de mortos (10) ocorreu em Blumenau. O prefeito João Paulo Kleinübing decretou estado de calamidade pública na cidade. A prefeitura da cidade solicitou aos empreiteiros que coloquem à disposição da comunidade equipamentos úteis no auxílio às pessoas desabrigadas e em situação de risco.

O pedido é para equipamentos como retroescavadeiras, carregadeiras, escavadeiras hidráulicas e caminhões. "Precisamos da colaboração de todas as empreiteiras disponíveis, as que prestam serviço à prefeitura e também as demais", disse ao portal da prefeitura o diretor de Manutenção de Obras da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, Éder Lúcio Marchi.

Ele sugeriu que a melhor maneira de colaborar é ajudando no próprio bairro onde a empreiteira está localizada ou nas imediações. As empresas devem procurar as sedes da Secretaria de Obras nos bairros, conhecidas como "ranchos", onde estão trabalhando fiscais e engenheiros da prefeitura.

Além de Blumenau, foram registradas mortes em Brusque (1) - foto, Garuva (1), Gaspar (1), Jaragua do Sul (4), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1) e Luiz Alves (4).

Diversas rodovias que dão acesso à Blumenau estão interditadas devido à queda de barreiras. Na SC-404, que liga centro de Florianópolis à Lagoa da Conceição, o trânsito está em meia pista na altura do Km 3.300. A rodovia SC- 410, que liga Br 101 à Governador Celso Ramos, está com trânsito interrompido nos dois sentidos, na altura do km 8. A rodovia SC- 302 está interditada devido à realização de obras para recuperação da pista na altura do km 147.

Na SC-466, o trânsito encontra-se interrompido totalmente no km 71, nas proximidades do Hotel Thermas Itá-SC, entre o trevo de Itá e divisa com o Estado do Rio Grande do Sul, devido ao deslizamento total da pista nos dois sentidos. Não existe previsão de recuperação e liberação da pista. O trânsito está sendo desviado pelo centro da cidade de Ita.


Governador pede ajuda

O governador Luiz Henrique da Silveira já pediu ajuda aos estados vizinhos e ligou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir apoio no atendimento das vítimas da região de Blumenau, principalmente com helicópteros que podem ajudar moradores de áreas isoladas.

A meteorologia prevê mais chuvas no estado. Desde a tarde de sábado, por decreto do governador, Santa Catarina está oficialmente em situação de emergência.

domingo, 23 de novembro de 2008

Excesso de chuva pode atrair o mosquito da dengue para o Estado

O engenheiro agrônomo, Márcio Sônego, agrometerologista da Epagri/Urussanga (SC), destaca que a chuva persistente inibe o trabalho das abelhas e a produção de mel. Além disso, há uma preocupação dos órgãos de saúde com o excesso de umidade e o possível calor dos meses de verão com o mosquito da dengue que pode vir a ser problema em Santa Catarina.

Em 2005 foi registrado 318 mm de chuva em agosto (normal seria 129 mm) e 317 mm em outubro (normal seria 133mm). Naquele ano a cultura do fumo foi a principal cultura prejudicada com baixa qualidade das folhas produzidas.


Texto: Maíra Rabassa

Mau tempo transforma paisagem catarinense

Confira o caos que está o Estado de Santa Catarina. A previsão é que o tempo permaneça instável e com chuva no decorrer da semana. A Força Tarefa do Governo Federal já foi acionada. Já estão chegando ao estado equipes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Até agora, mais de 250 mil pessoas estão sem energia elétrica. Na região Norte de SC, profissionais da Celesc de outras cidades do Estado, estão chegando nos municípios para conseguir solucionar o problema da falta de luz, e a previsão das Centrais Elétricas de Santa Catarina é que os sistema leve até cinco dias para voltar ao normal.

Já são mais de 15 mil pessoas desalojadas, e outras 20 mortes registradas no Estado até às 21h38min deste domingo (23).



Ruas do município de Blumenau, Norte de SC, viraram verdadeiros rios

Em Jaraguá do Sul, casa desaba, e deixa três morte em um bairro da cidade

Equipes da Celesc já trabalham em ruas de Joinville para resolver problema de luz


Desmoronamento deixa trânsito em meia pista na rodovia SC 438, em Lauro Müller


Fotos: Clic RBS
Texto: Maíra Rabassa (SC 1886)

Pesquisador ressalta que a tendência para janeiro é que seja chuvoso

O agrometerologista da Epagri/Urussanga (SC), o engenheiro agrônomo Márcio Sônego, explica que este alto índice de chuva está relacionado a um bloqueio da alta atmosfera que não deixa a linha de instabilidade se deslocar para o oceano ou para o norte. Além disso, a circulação de ar do Oceano Atlântico de encontro às serras litorâneas tem causado mais chuva ainda, ao que se chama de "lestada".

Na semana passada as fortes chuvas, em especial no litoral norte de SC foram causadas por uma área de baixas pressões atmosféricas.“O pior de tudo é que certos modelos de previsão climática (previsão trimestral) acusavam que o trimestre (novembro, dezembro, janeiro) seria seco. Isto porque o Oceano Pacífico, na costa do Equador/Peru, estaria entrando em fase de resfriamento, isto é, La Niña, o que em geral causaria mais frio e menos chuva no Sul do Brasil”.


Texto: Maíra Rabassa (SC 1886)

101 Sul: empresas cancelam venda de passagens

A venda de passagens para segunda-feira foi cancelada agora à tarde pelas empresas de ônibus que atuam na conexão entre o sul do estado e Florianópolis. A medida contempla todas as concessionárias e só será revogada após comunicado do Dnit referente à liberação da BR-101 no Morro dos Cavalos, município de Palhoça.

O trânsito na rodovia entre Florianópolis e o sul do estado segue interditado nos dois sentidos por queda de barreiras no km 235. A última avaliação dos técnicos do Dnit, repassada pela PRF na tarde deste domingo, considera improvável a liberação do trecho nesta segunda-feira (24), o que levou as empresas a suspender a venda de passagens. A ligação viária entre capital e as regiões sul e planalto agravou-se desde ontem quando a BR-282 também sofreu interdição.

Famílias estão desabrigadas em Forquilhinha

Pelo menos três famílias da comunidade de São Pedro, em Forquilhinha, quase no limite com Maracajá, estão desabrigadas devidos às chuvas. Segundo bombeiros, elas foram retiradas de suas casas nessa manhã e levadas para a igreja da localidade. Uma viatura dos bombeiros segue neste momento para o local para levar cestas básicas aos desabrigados e retirar um senhor que teve a residência invadida pela água por morar próximo de plantações de arroz.

A previsão do tempo ainda preocupa em SC

O tempo ainda preocupa muito o leste de SC que está sofrendo muito com as fortes chuvas desse fim de semana. Destacamos que o tempo não muda nesse domingo seguindo com muitas nuvens e novamente chuva que segue muito concentrada entre serra, Vale do Itajaí e litoral com possibilidade de chuva forte ao longo de todo o dia de hoje (23).

Alerta para o Leste de SC

Salientamos a população do leste de SC que mesmo na semana que vem o tempo não deverá se alterar já que na segunda e na terça feira teremos muitas nuvens e novamente chuva. O importante é que a chuva mais intensa permanece ao longo do domingo, mas mesmo assim por tudo que já choveu, as instabilidade de segunda e terça ainda podem trazer transtornos.

A segunda metade da semana deverá ter uma diminuição das instabilidades, mas não ausencia. Ainda de quarta a sexta poderemos ter chuva pelo leste de SC, mas provavalmente intercalando com períodos de estiagem da chuva até com algumas aberturas de sol.

Nesse segundo periodo da semana essa chuva mais isolada ocorrerá mais no litoral e menos nas cidades próximas. Destacamos que a população das áreas mais atingidas devem ficar atentas
e procurar acompanhar as recomendações da Defesa Civil Estadual.

Nível do Rio Araranguá está baixando

De acordo com relatório divulgado pela Defesa Civil estadual, Araranguá segue de sobreaviso devido ao nível rio. Embora a chuva não tenha amenizado, a água está baixando, segundo o soldado Lailton de Oliveira, do Corpo de Bombeiros. A última leitura do nível do Rio Araranguá, realizada às 15:35, registrou a marca de 1,67 metros, disse ele. Por volta das 10 horas, a marca estava em 1,75 metros, acima do nível normal. Nenhum ponto alagado ainda foi registrado. Mesma situação em Criciúma, Içara e Forquilhinha, conforme os bombeiros. Santa Catarina segue com 47 municípios em situação de emergência. Na região Sul, Jacinto Machado e Laguna já decretaram emergência diante da Defesa Civil.


Fonte: Site Engeplus - jornalista Ariadne Niero

Chuva: Governador de SC pede auxílio ao presidente Lula

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, conversou no início da tarde deste domingo (23) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reforçar o pedido de auxílio à região de Blumenau, principalmente com helicópteros nas áreas isoladas da cidade. O deputado federal Décio Lima também conversou com o presidente.

Neste domingo, o governador esteve com uma força-tarefa em Brusque, Gaspar e Blumenau para avaliar os estragos causados pela chuva na região.Em entrevista à rádio CBN/Diário, o governador Luiz Henrique disse que a maior preocupação são os deslizamentos. — Nunca houve um período de quatro meses de chuva sem interrupção. A terra está desmanchando como se fosse um grande sorvete.

O Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Militar do Estado já deslocaram reforços do Oeste catarinense, Lages e outras regiões, que não foram afetadas neste momento, para somar forças no Litoral, Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis. O secretario Nacional de Defesa Civil, Roberto Costa Guimarães, viajará a Florianópolis na noite deste domingo, para auxiliar nas ações de resposta ao temporal. Desde a tarde de sábado (22), Santa Catarina está oficialmente em situação de emergência por decreto do governador.

sábado, 22 de novembro de 2008

Instabilidade do tempo atrasa plantio de mudas do Projeto Quati

De acordo com o coordenador do Projeto Quati, Jorge Sérgio Rabassa, por recomendação técnica o plantio das mudas sofrerá atraso devido ao excesso de umidade no solo, embora as frutíferas nativas tenham uma resistência natural ao clima da região.

“Essa demora não prejudicará o andamento do Projeto, já que existe um prazo de dois anos para que essas mudas sejam disseminadas no município de Içara, o mais importante, nesse caso, é a fixação das mudas”, explica o coordenador.

Paralelos a isso serão realizadas as ações de cadastramento dos hospedeiros e o projeto de mídia do Quati, que será desenvolvido pela Onda Verde, empresa de Assessoria de Marketing, Comunicação e Desenvolvimento Ambiental.

Uma novidade desta fase do Projeto Quati será lançando uma campanha de doação de mudas que poderão ser feitas por pessoas físicas ou jurídicas. “Esta campanha vai servir para dar sustentabilidade econômica ao projeto”, conclui Rabassa.

Interessados em participar do Projeto Quati, entrar em contato através do telefone (48) 3432-6864 e do e-mail
ondaverde2008@gmail.com.

Lançamento do livro “Código de Mineração de A a Z”

No próximo dia 1º de dezembro ocorrerá o lançamento do livro “Código de Mineração de A a Z”, na Fátima Bookstore, a partir das 19 horas. Escrito pelos advogados Hildebrando Herrmann, Eliane Pereira Rodrigues Poveda e Marcus Vinicius Lopes da Silva, o livro oferece as principais normas legais aplicáveis ao setor mineral brasileiro. Um dos prefácios foi escrito pelo Procurador do Ministério Público Federal em Criciúma, Darlan Airton Dias.

Seminário do projeto “Abrace seu Rio” será realizado dia 2 de dezembro

O 1º Seminário do projeto “Abrace seu Rio” será realizado dia 02 de dezembro, no Salão Ouro Negro, a partir das 17 horas. O evento tem o objetivo de apresentar o Plano de Ação para Recuperação Ambiental do Rio Criciúma. O Siecesc e a Prefeitura Municipal de Criciúma, através da Fundação do Meio Ambiente e da Satc são os idealizadores do projeto, que teve início em abril deste ano.

Pontes destruídas no município de Nova Veneza, no Sul de SC

Fortes chuvas das últimas horas provocaram estragos em diversos pontos de Nova Veneza. O grande volume de água do Rio São Bento derrubou novamente o pontilhão provisório que liga Rio Cedro Alto a Vila Maria. Em outras localidades algumas pontes estão submersas desde a manhã desta sexta-feira o que deixa famílias isoladas. Segundo o prefeito, Rogério Frigo, técnicos da prefeitura irão avaliar as condições das pontes e contabilizar os prejuízos. “Precisamos fazer um levantamento dos prejuízos causados pela enxurrada e estudar se iremos acionar a Defesa Civil”, avaliou. Uma equipe de obras aguarda uma trégua no tempo para começar os trabalhos de reconstrução e reparos das pontes e estradas do município.

Tempo será chuvoso durante todo o fim de semana em SC

O fim de semana será chuvoso em Santa Catarina. Áreas de instabilidade, formadas sob a influência de uma massa de ar frio que está sobre o oceano, provocam chuva do Litoral ao Planalto Serrano. Na região Oeste, o tempo deve ficar mais seco. Nesta sexta-feira (21), as nuvens predominam no Estado, com possibilidade de ocorrer chuva. As temperaturas seguem amenas na maior parte dos municípios, que terão máximas próximas dos 20 graus Celsius.

Cerca de 260 pessoas estão desalojadas e 80 desabrigadas por causa da chuva em Santa Catarina

Cerca de 260 pessoas estão desalojadas e 80 desabrigadas por causa da chuva em Santa Catarina, de acordo com o Departamento Estadual de Defesa Civil. O município de Navegantes e Camboriú, no Litoral Norte, e Jacinto Machado, no Sul, decretaram situação de emergência nesta sexta-feira (21). Brusque, no Vale do Itajaí, deve decretá-la em breve, entrando para a lista que já tem 43 cidades na mesma situação.

Navegantes registra alagamentos em diversos pontos da cidade, deixando cem pessoas desalojadas e 200 residências danificadas. Em Camboriú, a chuva também provocou alagamentos, danificando 12 residências e destruindo duas, de acordo com a notificação preliminar de desastre enviada pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil ao Departamento Estadual.

Ainda em Camboriú, pelo menos 80 pessoas ficaram desabrigadas. Outras 20 pessoas, que estão desalojadas, foram para casa de parentes e amigos. Uma ponte que dá acesso a Jacinto Machado cedeu na noite de quarta-feira. A população foi orientada a usar um desvio.Em Brusque, conforme a Defesa Civil no município, cerca de 140 pessoas estão desalojadas, devido a problemas de deslizamentos em vários bairros. Ficaram danificadas 23 casas e 18 foram destruídas.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Chuva deixa em estado de alerta produtores e técnicos da área rural da região Sul de SC

Mais de 22 dias de chuva contabilizados na região estão deixando produtores rurais e técnicos da área preocupados com o resultado que isso poderá causar na economia. Além disso, quem têm plantas em casa, também está vivendo o mesmo problema.

Segundo Márcio Sônego, pesquisador em Agrometorologia da Epagri (Urussanga/SC), até esta sexta-feira (21), além dos 128 mm de chuva (normal para o período), a Estação já registrou 161 mm a mais de água durante estes dias.

“Mês de setembro e outubro foram acima da média considerada normal, sendo que somente outubro registrou 267 mm, o dobro dos habituais 133 para o mês. Isso fecha uma seqüência de três meses muito úmidos”, ressalta o engenheiro agrônomo.


Sônego explica que o excesso de água no solo afeta principalmente as hortaliças tanto a nível comercial como as caseiras. Isso resulta o apodrecimento de plantas folhosas como a alface e repolho. “O excesso de chuva causa menor incidência de luz solar e menor temperatura, inibindo o crescimento normal das plantas”, enfatiza.


Excesso de chuva pode atrair o mosquito da dengue para o Estado

O engenheiro agrônomo destaca que a chuva persistente inibe o trabalho das abelhas e a produção de mel. Além disso, há uma preocupação dos órgãos de saúde com o excesso de umidade e o possível calor dos meses de verão com o mosquito da dengue que pode vir a ser problema em Santa Catarina.

Em 2005 foi registrado 318 mm de chuva em agosto (normal seria 129 mm) e 317 mm em outubro (normal seria 133mm). Naquele ano a cultura do fumo foi a principal cultura prejudicada com baixa qualidade das folhas produzidas.


Pesquisador ressalta que a tendência para janeiro é que seja chuvoso

Este alto índice de chuva está relacionado a um bloqueio da alta atmosfera que não deixa a linha de instabilidade se deslocar para o oceano ou para o norte. Além disso, a circulação de ar do Oceano Atlântico de encontro às serras litorâneas tem causado mais chuva ainda, ao que se chama de "lestada". Na semana passada as fortes chuvas, em especial no litoral norte de SC foram causadas por uma área de baixas pressões atmosféricas.

“O pior de tudo é que certos modelos de previsão climática (previsão trimestral) acusavam que o trimestre (novembro, dezembro, janeiro) seria seco. Isto porque o Oceano Pacífico, na costa do Equador/Peru, estaria entrando em fase de resfriamento, isto é, La Niña, o que em geral causaria mais frio e menos chuva no Sul do Brasil”.


Frutas serão as mais prejudicadas com a loucura do tempo

O excesso de chuvas vem acompanhado da falta de luz solar, principal fonte de energia para a fotossíntese e desenvolvimento da plantas. Na região Sul, os parreirais (uva), pêssego e ameixa poderão sofrer com a maturação e qualidade do fruto com falta de açúcar.




Os bananais da região têm dois problemas: a falta de calor está fazendo a produção diminuir, o que não é de todo ruim, pois, no caso específico da banana uma menor oferta de fruta no mercado resulta em manutenção de melhor preço ao produtor; o tempo chuvoso não permite a pulverização dos bananais para o controle da doença mal-de-sigatoka que afeta as folhas da bananeira e pode acarretar problemas de descontrole da doença nos meses de verão. No Sul de SC são 8.500 hectares de produção que podem ser prejudicados.

A chuva na floração da uva já causou uma perda de produção de 10%. O arroz irrigado, apesar de ser cultivado dentro dá água, sofre com a falta de luz solar e com as temperaturas mais amenas, tanto é que o crescimento das lavouras está atrasado. O fumo tem tido problema de amarelecimento das folhas o que diminui a qualidade do produto. A mandioca ainda está em fase inicial de crescimento e os produtores têm reclamado da falta de tempo bom para capinar as lavouras. O maracujá também está sentindo a falta de luz e calor.


Legendas fotos:

Bananais
: O tempo chuvoso não deixa que a planta controle a doença mal-de-sigatoka que afeta as e pode acarretar problemas de descontrole da doença nos meses de verão.

Barragem: Barragem do Rio São Bento em Siderópolis/Nova Veneneza está acima do limite.


Texto: Jornalista Maíra Rabassa (SC 1886)
Fotos: Estação Epagri - Urussanga (SC)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Trabalhos de conclusão do curso de Engenharia Ambiental da Unesc apontam caminhos para problemas socioambientais

Proposições para os vários problemas ambientais inerentes à atividade humana – industrial e social, são a tônica dos TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso), que estão sendo defendidos esta semana junto ao curso de Engenharia Ambiental. As pesquisas abordam temas como gerenciamento de resíduos sólidos nas empresas e domésticos, redução de água em processo industrial, tratamento de efluentes, dentre outros, no âmbito da gestão ambiental. O cronograma de defesas se encerra na próxima segunda-feira (24/11), com a realização das últimas bancas, de um total de 19.

Alguns temas:

“Análise de instrumentos de gestão ambiental aplicados na indústria cerâmica estrutural: o ciclo de vida da argila utilizada na produção de telhas”.

“Redução do consumo de água no processo de abate de frangos da Agrovêneto S.A. - indústria de alimentos com aplicação de técnicas de produção mais limpa”.

“Caracterização dos resíduos de construção e demolição depositados em aterro industrial e estudo da viabilidade de implantação e operação de uma usina de beneficiamento”.

“Gerenciamento integrado de resíduos sólidos no município de Cocal do Sul: análise da viabilidade econômica da coleta seletiva com aplicação do software verdes”.

“Estudo da sedimentação nas bacias de rejeitos finos do beneficiamento de carvão”.

“Plano de emergência em uma empresa mineradora de carvão”.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Coluna da Onda Verde no Jornal Agora, dia 14/11

Clipagem: Para saber o que foi noticiado pela equipe do Blog Onda Verde na coluna semanal do Jornal Agora, clique na imagem abaixo para amplicar o material.




Projeto Quati começa cadastro de hospedeiros

A partir da próxima semana, a equipe do Projeto Quati, comandada pelo presidente Jorge Félix, do Grupo de Escoteiros de Içara, começa a cadastrar os locais que serão plantadas as árvores frutíferas. Serão 600 propriedades (pontos) que receberão as mudas que estão sendo produzidas pelo acadêmico de Biologia, Alencar, que também é responsável pelo Horto da Unesc. Além disso a equipe da Epagri-Urussanga irá dar a assessoria técnica durante o desenvolvimento das plantas. Todo este plantio será monitorado via GPS, onde a comunidade terá acesso, no Blog ou no Portal do “Palavra de Escoteiro”, todas as informações de cada um destes pontos.


Novidade: Agora, o Blog da Onda Verde vai deixar a disposição do blogueiro notícias semanais do projeto na barra de lateral direita - link "Notícias Semanais - Projeto Quati". Neste espaço o interessado saberá quais são as informações de destaque da semana referente ao projeto. Assim, você acompanha tudo sobre o resgate das frutas no município de Içara e região.

Absurdo!: Mustangs podem ser sacrificados pelo governo americano

Os mustangs, famosos cavalos selvagens dos Estados Unidos, estão ameaçados de morte devido ao seu alto custo de manutenção pelo governo americano. Segundo o Escritório de Administração da Terra dos Estados Unidos, mais de 30 mil animais vivem em terras do governo e dois mil podem ser abatidos nos próximos dias. Inicialmente, seriam sacrificados os animais que não foram adotados e já ultrapassaram dez anos de idade.

Os mustangs são descendentes dos primeiros cavalos espanhóis que chegaram ao México e à Flórida. Ao longo dos séculos, foram cruzando com outras espécies usadas pelos rancheiros americanos. Eram os cavalos usados por muitas comunidades indígenas dos EUA e sua depuração no meio selvagem tornou a raça sinônimo de força e rebeldia. Essa imagem foi utilizada pela marca de automóveis esportivos de mesmo nome para passar a idéia de um carro potente.


Apesar de sinalizar com o sacrifício de milhares de animais, o governo americano, no entanto, busca outra alternativa. O receio de que a morte dos cavalos cause grande revolta popular já dá sinais de ser verdadeiro. Muitos americanos consideram os mustangs um patrimônio dos EUA. Apesar de selvagens, o governo americano não pode simplesmente soltá-los na natureza porque invadem propriedades particulares, causando prejuízos. Além disso, a criação deste animais exige grandes quantidades de terras e "cowboys" para tocá-los entre uma pastagem e outra.


Animais protegidos por Lei

Os mustangs passaram a ser protegidos por lei em 1971. Na lei, são chamados de “símbolos vivos dos espírito pioneiro e histórico do Oeste Americano”. A lei, no entanto, exige que o governo faça a manutenção do número de animais em “níveis apropriados”. Segundo cálculos do governo, cerca de 10 mil cavalos tem de ser remanejados por diversos estados todos os anos e os índices de adoções estão muito baixos. Nesses remanejamentos, os cavalos são mantidos em semi-confinamento em fazendas. Para os próximos anos, o governo pretende remanejar apenas 5 mil cavalos, o que torna a redução da população imprescindível.


Para ativistas da Campanha de Preservação do Cavalo Selvagem Americano, os cálculos do Escritório de Administração da Terra estão errados. Segundo eles, a método de contagem dos animais e os custos de tratamento estão superestimados. Para eles, o remanejamento é arbitrário. Eles argumentam que o governo removeu os mustangs de uma área de 19 milhões de acres onde eles costumavam viver, o que culminou no crescimento da população de animais em outros lugares. Para os ativistas, o governo poderia reestruturar seu programa de manutenção dos mustangs sem precisar sacrificar nenhum animal.

Tempo é instável nesta quarta da Serra ao Litoral

A presença de uma massa de ar frio sobre o oceano mantém o tempo instável nesta quarta-feira (19) do Planalto Serrano ao Litoral de Santa Catarina. No decorrer do período, pode chover nestas regiões. No Oeste do Estado, o tempo seco predomina na maior parte do dia, porém com nebulosidade. A presença das nuvens evita o aumento das temperaturas das temperaturas, que variam entre 20 graus Celsius e 22ºC. A população, especialmente a que mora próximo de encostas, deve ficar alerta ao solo úmido, que pode causar transtornos nos próximos dias. O alerta é válido para as cidades entre Florianópolis e Joinville.

Novo código ambiental do estado gera polêmica entre profissionais da área em SC

O projeto de Lei que cria o novo Código Estadual do Meio Ambiente está gerando polêmica em vários setores ambientais de Santa Catarina. Os funcionários da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) encaminharam uma carta para a comunidade apontando várias falhas no documento que está em tramitação na Assembléia Legislativa. O ponto principal da discussão é que a AL aprovou uma lei que contraria a Lei Federal do Meio Ambiente, principalmente o Código Florestal.

Este documento alterado está sendo submetido a audiências públicas no Estado de Santa Catarina. Segundo o relato dos profissionais da Fatma, em grande parte do seu contexto, não condiz com as questões que foram discutidas e aprovadas nos diversos grupos técnicos de trabalho da Fundação, além de “conter vícios de inconstitucionalidade, ilegalidade, e desrespeito aos princípios ambientais”.

E completam: “A afronta ao princípio da norma mais restritiva gerará morosidade na análise do procedimento licenciatório, assim como, haverá de trazer insegurança jurídica, tanto para o empreendedor quanto para quem licencia, contrariando assim, o objetivo da criação deste código ambiental”.

A carta, que também está sendo encaminhada pelo Conselho Estadual de Biologia, afirma que as alterações inseridas na versão original do código devem ser acolhidas como emendas, com os propositores identificados, assim como as demais resultantes das audiências públicas. Com isso, os servidores da Fatma alegam que se aprovado o projeto em tramitação, na forma que está sendo apresentado, por força da lei, poderão não reconhecer dispositivos neste documento como instrumento de trabalho e, com isso, continuarem utilizando as normativas federais, ou estaduais ou municipais mais restritivas.

Para Geverson Teixeira, biólogo do Projeto Quati, de Içara, este novo código que está sendo proposto, o texto proposto pelo governo é “absurdo” que é necessário uma fiscalização mais efetiva da população e de órgãos ambientais para evitar que este texto seja aprovado; “É uma Lei Ambiental absurda! Contrariando a Lei Federal sobre o Meio Ambiente, principalmente o Código Florestal”, conclui.


Saiba alguns pontos que estão em desacordo com as normas da Lei Federal:

Da Interface do Licenciamento Ambiental com a Outorga pelo Uso de Recursos Hídricos:

Suprime a obrigatoriedade dos processos de outorga considerar a manutenção de níveis adequados necessários a vida aquática e o abastecimento público em lagos, lagoas, reservatórios, águas subterrâneas e aqüíferos em geral. Inserem nesta seção itens que são pertinentes ao Licenciamento Ambiental referente aos procedimentos de requerimentos, prazos de solicitação de complementações, pagamentos de taxas.

Vincula o pagamento de taxas a entrega do serviço de análise, que a ausência de documentos não impede análise, que devem se solicitados em vinte dias e de uma só vez. E estabelece o deferimento automático de qualquer requerimento de licenciamento ou autorização ambiental, caso não tenha sido respondido no prazo de sessenta dias após o protocolo. Neste caso os técnicos somente poderão receber em sua responsabilidade material que asseguradamente poderão responder no prazo estabelecido.

Das Áreas de Preservação Permanente:

Suprimido artigo que considera APP aquelas previstas por norma vigentes, federais, estaduais e municipais, além da planície de inundação de lagoa ou laguna e as dunas e campos de dunas, e foi inserido artigo sugerindo largura de faixa marginal variando de cinco a dez metros acrescido de 50%, contrariando a legislação vigente sendo, portanto inconstitucional.

Gestão das Áreas de Reserva Legal:

Exclui o artigo sobre a obrigatoriedade de que todo licenciamento em zona rural fica condicionado à averbação da reserva legal à margem da inscrição de matricula do imóvel, no registro de imóveis competente. Suprime também entre outras que os estabelecimentos oficiais de crédito não podem conceder crédito ou financiamento a proprietários e empresas que não tenham averbadas suas áreas de reserva legal. Logo a reserva legal passará a não ser mais uma obrigação pelo Código Ambiental do Estado.

Da Proteção dos Recursos Hídricos:

Supressão de artigo que previa que o licenciamento ambiental das atividades de geração de energia por aproveitamentos hidrelétricos no Estado fica condicionado aos resultados de uma Avaliação Ambiental Integrada do Conjunto de Aproveitamentos Hidrelétricos por Bacia Hidrográfica. Trata-se da não utilização de um imprescindível instrumento de gestão e planejamento dos usos múltiplos e proteção da biodiversidade dos recursos hídricos do Estado.

Deve ser considerado que a não realização deste estudo implica em somente privilegiar um setor (elétrico) no uso dos recursos hídricos, quando existem outros setores, também de extrema importância (agricultura, industrial, abastecimento público, mineração entre outros) que tem o mesmo direito ao uso, assim como a essencial preservação dos ecossistemas aquáticos e terrestres.

Proteção do Solo:

Exclusão do dispositivo que obriga a averbação junto à matrícula do imóvel dos passivos ambientais que especifica.


Texto: Maíra Rabassa (Jornalista SC 188)
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