quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Brasil quer ajudar a África a cuidar de suas florestas

O Brasil vai ajudar países africanos no monitoramento de suas florestas tropicais, oferecendo imagens de satélite e treinamento a técnicos, para que possam realizar naquele continente acompanhamento semelhante ao que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) faz da devastação na Amazônia. "Queremos fazer um Deter africano", anima-se o diretor do instituto, Gilberto Câmara.

Deter é a sigla para Detecção de Desmatamento em Tempo Real, sistema que faz o registro oficial do desmatamento na Amazônia e cujos dados são usados no mapa interativo do Globo Amazônia. A República Democrática do Congo, por exemplo, tem a segunda maior floresta tropical do mundo e também enfrenta problemas com a exploração madeireira, mineração e expansão agrícola.

Na semana passada, o governo do país cancelou dois terços dos contratos de madeireiras que operavam em suas matas, após verificar que elas não tinham cuidados ambientais mínimos. Antenas - O primeiro passo para a implantação de um sistema de vigilância da floresta como o Deter (que fornece dados também ao mapa interativo do Globo Amazônia) na África é a instalação de antenas para a recepção de imagens no continente. "Vamos estender a cobertura do Cbers (satélite sino-brasileiro) para a África", explica Câmara.

Atualmente, já existem três receptores na África para receber o sinal do Cbers – no Egito, na África do Sul e nas Ilhas Canárias (que pertencem à Espanha). O problema é que estes pontos não são adequados para o monitoramento da floresta tropical, que se situa em alguns dos países mais pobres do continente, como Gana, Quênia e Gabão."Estamos em negociação com estes países, mas eles não têm recursos para instalar os receptores. Estamos buscando fontes de financiamento externas", comenta Câmara.

Segundo o diretor, o contato com os países africanos tem sido positivo, pois eles veem com muito bons olhos o apoio brasileiro. "Nossa política é não-comercial", diz, enfatizando que as imagens produzidas pelos satélites sino-brasileiros são cedidas gratuitamente. Depois que for lançado, em 2011, o satélite Amazônia-1 também transmitirá dados para a África. Centro de formação - Outra forma de apoio aos países africanos será a formação de técnicos capazes de interpretar as imagens vindas do espaço no novo centro do Inpe em Belém (PA), a ser inaugurado ainda em 2009. "A unidade já está operando, mas ainda falta terminar algumas coisas para que possamos inaugurá-lo oficialmente", explica Câmara.

Na capital paraense, o instituto vai treinar pessoal especializado na análise de informações sobre florestas tropicais. A localização é estratégica, pois facilitará o trabalho de campo. Segundo o diretor do Inpe, é fundamental que os novos profissionais tenham muita experiência dentro da mata para fazerem bem seu trabalho. "Manteremos ali de 40 a 50 pessoas com formação de mestrado ou doutorado", informa.

O objetivo da nova unidade é fazer com que o monitoramento da Amazônia evolua de maneira a permitir não só a detecção do desmatamento, como também a evolução do uso do terreno. "Hoje o Inpe não está conseguindo responder se a área desmatada virou campo de soja, de criação de gado, ou se simplesmente alguém tacou fogo e largou lá.

Junto com a Embrapa, queremos responder a esta pergunta", observa Câmara. "Este foi, inclusive, um pedido do ministro da Agricultura (Reinhold Stephanes) – saber quem está desmatando". O diretor do Inpe explica que o novo centro de Belém será designado o centro de referência para o trabalho do instituto com os países africanos.


Fonte: Dennis Barbosa/Portal G1

Especial: História de Rota de Garibaldi

No período da Revolução Farroupilha, compreendida nos anos de 1835 a 1845, entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os farrapos lançaram uma expedição naval composta por duas embarcações: o Seival e o Farroupilha, que partiram em uma tarde da foz do rio Tramandaí com destino a Laguna.

Durante a noite, com o mar revolto, ventos fortes e muita chuva, o Farroupilha naufragou, na altura da, hoje, praia de Campo Bom. Do naufrágio escaparam Giuseppe Garibaldi mais nove companheiros. Os náufragos procuraram abrigo com os humildes pescadores da região, sendo imediatamente acolhidos no meio da noite.

Levando-se em conta o fato de que os náufragos eram tidos como criminosos pelas forças imperiais, estes pescadores arriscaram suas vidas ao acolhê-los, tornando-se cúmplices da revolta. O grupo era escondido durante o dia e conduzidos rumo a Laguna no cair da noite.
Duas coisas marcaram Garibaldi para o resto da sua vida: o senso de hospitalidade sincera e o chá com cana cidreira e o filé de cardosa frito.

Desta forma, os combatentes foram conduzidos até Laguna em segurança, onde se reencontraram com as tropas de Davi Canabarro, que já haviam tomado a cidade.


Texto: Rafaela Cardoso
Jornalista Responsável: Maíra Rabassa (SC 1886)

sábado, 24 de janeiro de 2009

Polícia Federal poderá intervir em conflito entre índios e colonos em Santa Catarina

O conflito por terras entre agricultores e índios no município de Itaiópolis, no norte de Santa Catarina, poderá sofrer intervenção da Polícia Federal. O caso já está sendo analisado pela Justiça que ainda deverá tomar uma decisão sobre o assunto.

Os grupos disputam a região, que tem uma grande área de reflorestamento, a reserva Duque de Caxias, que abrange Itaiópolis e mais três cidades e foi ampliada há quase seis anos por um decreto do Ministério da Justiça. Os índios ainda não tomaram posse da terra porque a questão está sendo discutida judicialmente.

Na quinta-feira (22), o prefeito de Itaiópolis, Ivo Gelbcke, ficou refém dos colonos por quase quatro horas. Os agricultores queriam chamar para o problema. Eles chegaram a bloquear a rodovia SC-447. A mesma rodovia também foi interrompida pelos índios que montaram uma barreira a 300 quilômetros do bloqueio feito pelos agricultores.

Fonte: Radiobrás

Grupo de 45 baleias encalha em praia da Austrália

Uma equipe de resgate jogou água na pele seca de baleias encalhadas em um remoto banco de areia da costa australiana nesta sexta-feira (23) para tentar mantê-las vivas até a maré alta. Pelo menos 38 baleias morreram.Autoridades do governo disseram que as baleias encalharam na quinta-feira (22) a cerca de 150 metros da ilha Perkins, no noroeste do estado da Tasmânia, e todas menos sete já estavam mortas quando foram encontradas.

Uma equipe de seis guardas florestais chegou às sobreviventes no início de sexta-feira e estavam tentando manter sua pele molhada, disse a porta-voz do Serviço de Parques e Florestas da Tasmânia, Liz Wren. "A próxima oportunidade de tentar qualquer possível resgate acontecerá mais tarde, durante a maré alta", disse.

Ela não soube informar o horário preciso.A equipe determinou que o grupo é composto por 45 baleias, afirmou e que há animais jovens entre as sete sobreviventes.A razão das baleias terem encalhado ainda não é clara, mas Liz disse que as condições difíceis do mar e o canal estreito pelo qual estavam passando podem ser alguns dos motivos pelos quais o grupo foi parar no banco de areia.

Fonte: Estadão Online

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Descoberto planeta semelhante a Netuno fora do Sistema Solar

Astrônomos do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica descobriram um planeta um pouco maior que Netuno, em órbita de uma estrela a 120 anos-luz da Terra. Enquanto Netuno tem um diâmetro 3,8 vezes maior que o terrestre e uma massa 17 vezes maior, o novo planeta (chamado HAT-P-11b é 4,7 vezes maior que a Terra e tem 25 massas terrestres.

HAT-P-11b foi descoberto ao passar diretamente na frente de sua estrela, num fenômeno astronômico conhecido como trânsito. Ao fazer isso, ele bloqueou 0,4% da luz da estrela que chega à Terra. Essa redução periódica na luminosidade estelar foi detectada por uma rede de pequenos telescópios conhecida como HATNet, e que é operada pelo Harvard-Smithsonian.

HAT-P-11b é o 11º planeta extrassolar descoberto pela HATNet, e o menor planeta em trânsito já descoberto em todo o mundo. As detecções por trânsito são especialmente úteis porque a queda na luminosidade da estrela diz aos astrônomos qual o tamanho do planeta. Combinado os dados do trânsito com medições no deslocamento da estrela provocado pela presença do planeta, é possível determinar a massa planetária.

O novo planeta orbita bem perto de sua estrela, completando uma volta a cada 4,88 dias. Como resultado, sua temperatura é da ordem de 600º C. A estrela tem cerca de 75% do tamanho do Sol e é um pouco mais fria. Há sinais de um segundo planeta no mesmo sistema, mas novas observações serão necessárias para confirmar a suspeita.HAT-P-11 está na constelação de Cygnus, o Cisne, que se encontra no campo de visão da nave Kepler que será lançada pela Nasa. A Kepler vai realizar uma busca por planetas extrassolares usando a técnica do trânsito, e poderá detectar planetas semelhantes à Terra.


Fonte: Estadão Online

Aos 140 anos, lagosta reconquista liberdade

Uma lagosta que imagina-se ter 140 anos vai retornar ao oceano depois de ter passado um período como mascote de um restaurante de Nova York, afirmou um grupo que luta pelos direitos dos animais. A lagosta George, de 9 kg, foi encontrada na costa do Canadá há cerca de duas semanas e comprada por US$ 100 (cerca de R$ 236) pelo restaurante City Crab and Seafood, para que ela fosse o mascote do restaurante, disse o gerente Keith Valenti. "Nós compramos uma lagosta grande, começamos a tirar foto dela com crianças e isso funcionou bem", disse Valenti.

Ele disse que a idade de uma lagosta pode ser calculada através do seu peso, em que cada 450 gramas valem entre 7 e 10 anos de vida.Valenti disse que não é comum lagostas viverem mais de 100 anos, mas que é raro elas serem pescadas, pois são grandes demais para as redes. O Grupo para o Tratamento Ético dos Animais (PETA) disse ter descoberto que a lagosta estava no aquário do restaurante graças ao aviso de um cliente."Nós aclamamos o pessoal do restaurante pela decisão compassiva de permitir que este nobre velhinho viva seus últimos dias em liberdade e paz", disse Ingrid Newkirk, do PETA.


Fonte: Folha Online

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Projeto Quati com várias atividades para este começo de 2009

O Projeto Quati está durante este mês de janeiro realizando várias atividades. Os integrantes do Grupo de Escoteiro Djalma Escaravaco, em parceria com a Assessoria Onda Verde, estão identificando os hospedeiros das mudas de árvores frutíferas. A idéia é contar com a parceira de 600 propriedades, divididas em várias regiões do município içarense. Além disso, o projeto aguarda 1.500 mudas para ser catalogado, assim como, o início das atividades do plano de patrocínio para as mudas. “Temos dois anos para concluir todas as etapas do projeto”, completa o responsável, Jorge Rabassa, presidente do Grupo de Escoteiro.

Grupo Escoteiro de Içara realiza “Operação Restinga” no litoral Sul de Santa Catarina

Com mochilas, blocos e caneta em mãos os integrantes do Grupo de Escoteiro Djalma Escaravaco realizam a “Operação Restinga”. A equipe percorrerá 16 quilômetros do litoral Sul de Santa Catarina buscando dados sobre a utilização da água potável e também fazer uma análise do avanço da urbanização sobre as áreas de dunas e restingas. A jornada vai acontecer entre os dias 06 e 08 do próximo mês de fevereiro.

Os questionários serão aplicados pelos jovens que fazem parte do ramo Sênior, que conta com garotos de 15 a 17 anos, e monitorados por chefes escoteiros (total de 13 pessoas). Serão duas equipes que vão ficar responsáveis por cada um dos levantamentos.

A equipe que irá pesquisar sobre a água vai ser monitorada pelo biólogo e chefe escoteiro, Geverson Teixeira. A análise será qualitativa e identificará a utilização, forma de consumo e uso de ponteiras entre o trecho das barras do Rio Urussanga até a do Rio Araranguá. “Será um questionário aplicado com as pessoas que moram na orla, com dez perguntas onde será feito uma avaliação qualitativa da região”, completa o presidente do Grupo de Escoteiros, Jorge Rabassa (Chefe Félix).

Já a outra turma vai contar com a coordenação da engenheira Civil e chefe escoteira, Emanoela Zanchi. Os dados recolhidos no trajeto das dunas e restingas vão servir para constatação, divulgação e comparações futuras do avanço da urbanização na orla do Sul catarinense. A engenheira explica que o intuito é verificar se há um respeito da população para as áreas de preservação permanente e se estas estão sendo povoadas. “Por lei, mesmo você sendo dono de um terreno à beira mar, não pode construir nem ampliar, apenas reformar o imóvel, e caso queira construir, precisa de uma autorização ambiental, exigida pela prefeitura”, ressalta a chefe escoteira.

O projeto surgiu da necessidade de constatação e da guinada do Grupo de Escoteiros para o envolvimento em ações ambientais no município de Içara. “Vai servir como um grande laboratório para a grande Jornada de Garibaldi, que será realizada no final do mês de fevereiro, do Balneário Rincão ao Farol de Santa Marta”, conclui o presidente do Grupo.


Atenção!
O que: “Operação Restinga”Quando: 06, 07 e 08 de fevereiro de 2009
Onde: Litoral Sul de Santa Catarina (trajeto de 16 quilômetros, entre as barras do Rio Urussanga até o Rio Araranguá)Quem: Integrantes (13 pessoas) do ramo sênior e chefes do Grupo de Escoteiro Djalma Escaravaco do município de Içara.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Preservar florestas é solução contra o aquecimento global

O desmatamento, a caça e outras atividades humanas ameaçam seriamente as florestas tropicais, que constituem a essência da luta contra o aquecimento global e de preservação da biodiversidade terrestre, insistiram cientistas nesta segunda-feira (12), em Washington."Estou muito preocupado com a situação das florestas tropicais devido a seu elevado nível de destruição", afirmou William Laurance, cientista do instituto de pesquisa tropical Smithsonian no Panamá.

Segundo ele, a cada minuto desaparece uma área de selva virgem equivalente a cinquenta campos de futebol - e isto acontece num contexto de mudanças no meio ambiente, aquecimento global e modificação do regime de chuvas nos trópicos.Laurance é autor de um dos informes apresentados hoje num simpósio em Washington organizado pelo Museu Nacional Smithsonian de História Natural, dedicado a estudar as ameaças a florestas tropicais.

O desmatamento nos trópicos é responsável por cerca de 20% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, estimam os cientistas. Laurance cita, além disso, a caça intensiva e a situação de emergência - por causa do desmatamento-- de novas doenças.


Fonte: Folha Online

sábado, 3 de janeiro de 2009

41 municípios em estado de emergência no RS por falta de chuva

Quarenta e um municípios gaúchos enviaram decretos de situação de emergência à Defesa Civil do Rio Grande do Sul, desde o início de dezembro até a última terça-feira (30/12), por causa da falta de chuvas na região noroeste do estado. A estimativa é que mais de 80 mil pessoas estejam sendo afetadas diretamente pela estiagem nestes municípios.
Em Pinhal, a 413 quilômetros de Porto Alegre, onde as chuvas são escassas há cerca de 60 dias, o prejuízo foi de R$ 4 milhões, segundo o vice-prefeito, Teomar Antônio De Bona.No município vizinho de Novo Tiradentes, os prejuízos passam de R$ 7 milhões e não chove há mais de 40 dias, segundo prefeitura.

Constantina, a 365 quilômetros da capital, que está em situação de emergência desde o último dia 8 de dezembro, os prejuízos contabilizados até agora são de R$ 14 milhões, segundo o secretário de administração, César Santos Giacomini. Em Pinhal e Constantina a cultura mais atingida foi a do milho, “mas também foram afetadas as culturas de soja, a citricultura e a bacia leiteira”, afirmou Giacomini.
Dentre os municípios em situação de emergência estão Alpestre, Boa Vista das Missões, Cristal do Sul, Engenho Velho, Gramado dos Loureiros, Humaitá, Iraí, Jaboticaba, Liberato Salzano, Nonoai, Novo Barreiro, Novo Tiradentes, Novo Xingu, Planalto, Rio dos Índios, Rodeio Bonito, Sagrada Família, São José das Missões, São Pedro das Missões, Seberi, Três Palmeiras e Trindade do Sul. Em outros casos, os decretos de situação de emergência ainda estão seguindo os trâmites legais para que sejam oficialmente reconhecidos esferas estadual e federal.



Fonte: Agência Brasil

Famílias são retiradas de áreas alagadas

A chuva continua causando transtornos para os moradores do Sul do Estado, principalmente em Araranguá, Criciúma, Nova Veneza, Siderópolis, Cocal do Sul e Jacinto Machado. Desde a manhã deste sábado (03) as coordenadorias municipais da Defesa Civil trabalham na retirada da população das áreas alagadas. Em Araranguá, a Defesa Civil iniciou ao meio-dia a retirada de cerca de 400 famílias dos bairros Barranca e Baixadinha.

O nível do Rio Araranguá está em 2,56 metros e, segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, Ernani Palma Ribeiro Filho, não para de chover na cidade. Em Nova Veneza, o Rio Mãe Luzia está 2,5 metros acima do nível normal. Os moradores, cujas casas estão alagadas, são encaminhados para a Escola Victor Savi.

Na localidade de Rio Cedro Alto, uma família está isolada. Em Siderópolis, onde o Rio Mãe Luzia também passa, há alagamentos na parte baixa da Vila São Jorge. A situação também é complicada em Criciúma, onde há alagamentos nos bairros Imperatriz, Progresso, Monte Castelo, Vila Zuleima e Vila Francesa.

No início da tarde, o prefeito Clésio Salvaro convocou uma reunião para discutir sobre os problemas causados pela chuva. No encontro, foram discutidas as ações emergenciais para auxiliar os atingidos pela chuva. A Secretaria de Desenvolvimento Social do município já está providenciando alimentos e roupas para os desabrigados encaminhados ao Ginásio Municipal. No local, há um casal cuja casa no bairro Monte Castelo alagou na noite de sexta-feira.

Em Cocal do Sul, cinco famílias devem ser retiradas de suas residências nas próximas horas por conta do Rio Cocal, que continua subindo. Na cidade de Morro da Fumaça, o acesso ao Balneário Esplanada está totalmente interditado por conta de alagamentos.


Fonte: Site ClicRBS

Queda de barreia em rodovia do Sul catarinense

Nova queda de barreira ocorrida agora à tarde voltou a interditar a Rodovia SC-445, entre Criciúma e Siderópolis. Além de muita terra e árvores, uma rocha colocou em risco a segurança dos motoristas. Máquinas e funcionários da prefeitura de Siderópolis seguem operando no local.


Fonte: Site Engeplus

Chuva continua em Santa Catarina em todo o fim de semana

O sábado é chuvoso em todas as regiões de Santa Catarina. A ação de um sistema de baixa pressão, que se desloca para o mar, mantém o tempo instável, com muita nebulosidade. O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram) alerta para a ocorrência de chuva forte, especialmente no Litoral Sul. A partir da tarde estão previstos ventos fortes no mar, que podem provocar ressaca. O alerta é para todo o Litoral, especialmente entre Florianópolis e Passo de Torres, no Sul catarinense. As temperaturas neste sábado são amenas e os termômetros devem registrar 23 graus no Litoral Norte do Estado. No Vale do Itajaí, a máxima deve atingir os 19ºC. No domingo, o tempo seguirá instável, com condição de chuva do Planalto ao Litoral. Nas regiões Oeste e Meio-Oeste, o tempo será mais firme, mas podem ocorrer pancadas de chuva entre a tarde e a noite.

Chuva deixa Rio Araranguá 2,8 metros acima do nível normal

Com o Rio Araranguá 2,8 metros acima do nível normal, a Defesa Civil prossegue a evacuação de moradores no bairro Barranca nesta tarde. Até às 14 horas, 10 famílias haviam sido retiradas de suas residências. Elas estão alojadas no Clube da Terceira Idade localizado na Cidade Alta.Segundo coordenador da Defesa Civil, Ernani Palma Ribeiro Filho, em algumas localidades o rio transbordou invadindo áreas de rizicultura. Alagamentos também na localidade de Baixadinha. A Avenida Beira Rio está interditada em três pontos na região central. Já o tráfego na BR-101, em Maracajá, continua liberado, mas de acordo com Ernani, deverá ser interditado nas próximas horas. A SC-449 acaba de ser fechada entre Araranguá e Meleiro devido ao grande acumulo de água na pista.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Felino mais rápido do mundo surgiu na China

Quem quer assistir ao espetáculo de um guepardo (Acinonyx jubatus) correndo a 120 km/h hoje em dia precisa ir à África, embora alguns exemplares do bicho ainda existam na Ásia. No passado, porém, a situação provavelmente era inversa - a julgar por um crânio de 2,5 milhões de anos, que acaba de ser descrito por paleontólogos, a linhagem do felino mais rápido do mundo começou na China.

A descoberta do Acinonyx kurteni, espécie extinta de guepardo asiático, é um dos destaques da edição desta semana da revista científica "PNAS". Per Christiansen, do Museu Zoológico de Copenhague (Dinamarca), e Ji H. Mazák, do Museu de Ciência e Tecnologia de Xangai (China), compararam o crânio fóssil com guepardos extintos e modernos e chegaram à conclusão de que se trata da versão mais primitiva do animal descoberta até hoje.

Os guepardos são um caso à parte entre os grandes felinos. graças à seu crânio relativamente largo e curto, sua dentição especial, garras que só ficam guardadas parcialmente nas "almofadinhas" das patas e a capacidade de caçar em alta velocidade em ambientes abertos. Os bichos foram muito perseguidos no passado, em parte para servir de bichos de estimação de reis e imperadores, o que levou à sua quase extinção na Ásia. Se não fosse isso, teriam sido um grande sucesso evolutivo - misteriosas formas fósseis foram encontradas até nas Américas, embora seu parentesco com os felinos modernos ainda seja obscuro.

Seja como for, a análise feita por Christiansen e Mazák deixa poucas dúvidas a respeito da origem asiática dos bichos, uma vez que o fóssil A. kurteni possui, entre outras coisas, dentes mais parecidos com os dos demais grandes felinos, como leões e leopardos, do que com os dos guepardos atuais. Embora alguns paleontólogos tenham postulado um berço americano para os bichos, a nova descoberta torna a idéia bastante improvável.


Fonte: Reinaldo José Lopes/G1
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