segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Jornada de Garibaldi: dificuldade de sinal deixa equipe sem contado com Rádio Difusora

Durante os três primeiro dias, equipe encontrou o descaso de alguns motoqueiros com o meio ambiente. Sem pudor invadem a praia com suas motos.



Sábado – terceiro dia

6 horas
Acordei dolorido. Temperatura amena, dia bonito, pouco vento. A Rafa pediu para nós ficamos até as 10 horas em função do sinal de celular para o boletim, vai complicar!

Temos 10 km bem complicados até Dunas do Sul e mais nove até o Camacho, não sei não... O certo é sair agora bem cedo, mas deixa assim.

11 horas
Saímos do Arroio Corrente pela praia, nublado e agradável para caminhar. Andamos cerca de quatro quilômetros. Paramos num boteco oficial praieiro. Uns sanduíches, café preto e tocamos em frente.

14h15min
Chegamos na Figueirinha, relativamente cansados. Paramos numa lanchonete, jogamos pacau e o pessoal tomou um refri.

14h45min
Partimos para Dunas. Tempo excelente, temos pela frente três quilômetros sem paradas.

15h30min
Chegamos em Dunas, a Rafa ta encarnada de ir para o Camacho, será um grande esforço, desnecessário.

Resolvemos aproveitar Dunas, a Emanoela tomou seu tão esperado banho de mar naquelas águas. Falamos com o seu Sebastião e conseguimos alojamento na casa dele. Dormimos cedo, as gurias nem jantaram de cansadas.

Jornada de Garibaldi: Alguns problemas no segundo dia

Uma parada para escrever o segundo dia da jornada


Sexta-feira – segundo dia

6h45min
Levantamos. Dia semi-nublado, temperatura excelente, o sol querendo sair. Faremos uma refeição reforçada: tipiti, pão, queijo, banana, laranja e muito café.

9 horas
Caímos com o tempo levemente nublado, vento no sentido sul-norte, ótimo para nós!
São 10 horas, a Rafa não tem sinal em nenhum dos dois celulares, estamos no Campo Bom. O Luciano insiste em bancar o Atlas, carregando peso em excesso. A Lela vem trabalhando a restinga e emitindo ruídos sinfônicos no gastrointestinal.

11h35min
Com problemas de sinal a Rafa e a Jane desistiram do boletim (Rádio Difusora). A Lela ta fraca e com fome. A chuva não dá trégua. O Luciano decidiu fazer uma sopa, e tem um alto-falante urrando creu, bate-estaca e outras cositas más... saco!

Andamos até o Campo Bom, muito calor. Tomamos uma decisão: pegar um ônibus até o Arroio Corrente, foram 6 quilômetros de caminhada economizados.

16 horas
Chegamos no Chuveirão, cansados e doloridos. Tomamos um banho relaxante e lanchamos.
Já são 20h, nos direcionamos até a polícia local para ver uma possibilidade de pernoite. O sub-tenente Sebastião nos indicou um local próximo ao chuveirão. Excelente local, por sinal, arejado, razoavelmente limpo. Não fizemos janta, já havíamos comido sanduíches no Campo Bom e um pequeno lanche no chuveirão.

21 horas
O pessoal capotou! 22 horas fui dormir. As 23 horas chegou, de sobressalto, o proprietário do imóvel. Assustado com a “invasão”, após a exposição da situação ele nos permitiu passar a noite ali.

Jornada do Garilbadi: primeiro dia de aventura!

Grupo contou com auxílio da polícia no primeiro dia para encontrar local para dormir


DIÁRIO DA JORNADA

Os quatro chefes do Grupo de Escoteiros Djalma Escaravaco conseguiram nesta segunda-feira (23) encontrar um local durante todo o trajeto que percorreram para mandarem as informações da Jornada do Garibaldi. O cansaço para escrever o material era grande, mas não deixaram de informar nossos blogueiros de como estão durante os quase 90 quilômetros que irão andar. Confira o primeiro dia de jornada, que iniciou na quinta-feira (19). As informações são do Chefe Félix:


Quinta-feira – primeiro dia

11h30min
Tempo excelente. Estamos na Esplanada aguardando a melhor hora de partida. Dª Maria nos trouxe até aqui. Agora são 12 horas, estamos sem fome. Estabelecemos o cardápio de dois pães e uma laranja per capita. Ainda aqui na esplanada, ganhamos do bodegueiro meio litro de suco de laranja natural.

13 horas
Decidimos partir rumo à Copa 70. Temperatura agradável, em torno de 20 graus, sopra um vento contra, no sentido norte-sul. Acordamos a Lela e lá fomos nós. São 14h10min, a Rafaela caiu na areia e incomodou até o Copa 70.

Primeira parada após 20 minutos de marcha lenta, venta razoavelmente. Comemos uma laranja e eu comi uma banana pra reforço muscular. Agora são 14h40min e vamos dar um arranco de 15/20 minutos de marcha batida. Já percorremos algo em torno de dois quilômetros. Agora vai dar aproximadamente 2.500 metros.

15h30min
Chegamos no Copa 70! Legal, chegamos bem, sobrando energia e quase passamos do ponto de entrada. Eu fiquei esperando a Rafa e a Lela que foram buscar a chave da casa com o seu Jóia. Entramos na casa, descarregamos as mochilas e comemos um sanduíche de sardinha com pepino.

17h32min
Tomamos um banho de mar e a Rafa aguarda a hora do boletim para a Rádio Difusora.

São quase 20h, noite temperada. Há 15 minutos chegou o Luciano trazendo o resto da comida. Festa total, aproximadamente 15 quilos de material e alimentos são repartidos, acrescentando mais peso às mochilas. Infelizmente o Luciano voltará no domingo, mas daremos continuação à expedição.

Jantamos um picadinho de queijo, salame e pepino, de tarde ganhamos uma porção de marisco do Morto que o Luciano transformou em uma deliciosa macarronada, estava ótimo. Fomos dormir tarde.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Içara pode ter Sociedade Protetora dos Animais

Os maus tratos contra os animais em Içara podem estar com os dias contados. Está no ar a criação de um núcleo da Sociedade Protetora dos Animais aqui em nosso município. Idealizada por Carlos Alberto Fiorenza, conta com apoio de vários jornalistas de Criciúma ligados ao meio ambiente, do Grupo Escoteiro de Içara e de entusiastas da idéia. Maltratar animais é crime perante a lei, mas em Içara persiste o hábito cruel e maldoso de envenenar e agredir os bichos.

Através da criação desse núcleo, poderá se punir legalmente os responsáveis por esses atos. Fiorenza falou que as informações sobre a forma de legalização do Centro ainda estão chegando de Brasília, mas que a idéia já é capaz de iniciar uma conscientização de que maltratar animais é errado e que há punição para isso.

Paralelamente ao trabalho da Sociedade Protetora dos Animais, faz-se necessária a criação de um Centro de Controle de Zoonoses, pois os dois trabalhariam em parceria, onde o centro de zoonoses recolheria e abrigaria o animal em estado de maus tratos. Mas essa já é outra história.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Relatório final da "Operação Restinga" nas praias do Sul de Santa Catarina

De acordo com a Lei 4.771/65 do Código Florestal (art. 2°, línea “f”), desde 1965, a vegetação existente nas restingas é considerada: área de preservação permanente. A vegetação que encobre a formação geológica denominada restinga, tem como função a fixação de dunas e/ou estabilização de mangues, independente da sua localização ou extensão.

Ao concluir a Jornada Sênior podemos relatar que o 1° trecho - a área está intacta, mas a aproximadamente 500m do final do loteamento Mirassol a vegetação já não é tão (densa, dominante, bonita, intensa), foram encontrados alguns pontos de degradação como rastros de veículos tipo “Of Rolds” sobre as dunas.

No 2° trecho que é o mais povoado, a área de restinga não está tão vigorosa, em virtude do avanço da urbanização que não tem consciência da importância da preservação destas áreas, pisoteiam, fazem trilhas, enfim, esnoba o meio ambiente. O que nos chamou a atenção foi que, nos locais onde foram construídas as passarelas a população respeita o acesso a orla e a vegetação restinga começa a se reproduzir com timidez e força.




No 3° trecho a área se encontra intacta, vê-se a restinga como ela é sem interferência urbana. O avanço da urbanização sobre área de restinga causa um desgaste ambiental, mas existem meios para contornar este problema, ou seja, construir mais acessos como as passarelas do Balneário Rincão, para que o banhista possa ter acesso a orla ser degradar esta área, dita por lei área de preservação permanente.

O propósito da Jornada Sênior foi alcançado, a primeira etapa da Operação Restinga foi concluída. A segunda etapa acontecerá no período do carnaval e será efetuado pelo corpo de chefes do Grupo Escoteiro, que irá percorrer aproximadamente 90 quilômetros do litoral, partindo da B. do Torneiro (Barra do Rio Araranguá) numa caminhada pela orla marítima até o Farol de Santa Marta (Laguna).


Fonte: Emanoela Zanchi, engenheira Civil

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Relatório da potabilidade - Barra Velha

Os moradores e veranistas do Balneário Barra Velha de Içara/SC usam a água tratada para o seu consumo, e confiam nessa água na qual consomem totalizando 71%, enquanto os outros 29% não confiam, mesmo ela sendo tratada.

O que se observou a maioria das pessoas entrevistadas não tem o costume de limpar a caixa d’água e, ainda foi constatado que nessa comunidade existem alguns moradores, que não têm em suas casas uma caixa d’água.

Ressalta-se que as pessoas entrevistadas sabem da importância de que devemos ferver a água, antes mesmo de consumi-la, quando a água não for tratada, mas esse hábito, na pratica, não é muito comum para da maioria das pessoas.

Foi constatado que algumas pessoas, em suas residências, nessa comunidade apresentaram alguns sintomas de problemas gastrointestinais durante o consumo da água.

Além disso, foi verificada a falta de sensibilização entre as pessoas, quando do assunto é referente ao consumo de água, principalmente a água tratada. Nesse caso, o hábito de lavar casas, veículos e ainda regar jardins com a água tratada é muito freqüente ressaltando-se o fato de desperdício de água tratada.



Análise: Biólogo Geverson Teixeira
Texto: Rafaela Cardoso

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Relatório sobre a operação Restinga



A área de estudo alvo do Projeto Restinga é a barra do rio Urussanga, na localidade do Torneiro até a barra do rio Araranguá, na localidade da Barra Velha. Para facilitar os estudos, esse percurso foi dividido em três etapas:

1º trecho: Barra do rio Urussanga (Torneiro) até 100 metros antes da plataforma norte.
2º trecho: 100 metros antes da plataforma norte até o centro (arena do praião).
3º trecho: Centro (arena do praião) até a barra do rio Araranguá (Barra Velha).



Análise do primeiro trecho:
A área de dunas continua, em boa parte do percurso, intacta. Exceto em alguns locais que nós observamos maior circulação de veículos motorizados, onde a restinga foi aniquilada e a areia das dunas espalhada.

Foi observado também a presença de canos (drenos) que chegavam até as dunas, trazendo uma água fétida e de coloração escura. No final do loteamento Morada do Sol a degradação é visivelmente maior.

Lá motos, jipes, quadricículos e caminhonetes se divertem, com total liberdade, trilhando as dunas, acabando com a restinga, provocando deslocamento de areia, numa completa falta de consciência ambiental.

Análise do segundo trecho:
Até a plataforma existe, ainda, uma área de restinga em constante alteração, devido ao grande número de residências nessa área. Da plataforma em direção ao centro (arena do praião), foram construídas, pelo Poder Público, três passarelas de madeira sobre as dunas, com o intuito de auxiliar na fixação da areia, pois induzem o banhista a utilizar aquele único caminho até a beira-mar, evitando, assim, que as dunas sejam pisoteadas, dessa maneira a restinga pode se desenvolver sem qualquer risco, pois não há o contato direto do banhista com as dunas.


Observação: A presença do lixo na beira-mar, infelizmente foi constante durante todo o percurso. O Grupo Escoteiro gostaria de registrar um apelo aos banhistas para que levem sempre consigo para a o mar uma sacolinha de mercado. Além de uma obrigação moral, é um gesto muito nobre e a natureza agradece. É muito bom ver a Praia do Rincão cheia de gente a beira-mar, mas também é muito bom ver que, ao final do dia, nossa permanece limpa.


Curiosidade:
Para quem não sabe, a restinga é constituída por uma vegetação rasteira, basicamente capinzinhos e arbustos de pequeno porte com folhas arredondadas, que nascem sobre as dunas, contribuindo diretamente para sua fixação. Em meio a essa vegetação, o junco nasce espontaneamente. Vale lembrar que os pinheiros (ciprestes) que aparecem plantados ao longo de toda a área de dunas na Praia do Rincão não são nativos da restinga, mas acabam cumprindo a função de auxiliar, também, na fixação das dunas.


Relatório sobre a operação Restinga:
Dados de Emanoela Cardoso, Engenheira Civil e Chefe Escoteira, texto de Rafaela Cardoso.

Diário da jornada – Sábado (08/02/2009)


O dia começou às 7h30min, após tomarem o café, os seniores foram divididos em três equipes,duas percorrendo o trecho Zona Norte - Zona Sul, pela beira-mar e outra perfazendo a parte central do Balneário, até as mediações do Restaurante Verdão, todas as equipes aplicando o questionário sobre a potabilidade da água.


Terminada esta etapa, os garotos foram liberados pelos chefes para tomarem o tão merecido banho de mar, uma vez que o sol escaldante de sábado dificultou a realização das atividades.


De volta à base, de banho tomado (novamente limpinhos e cheirosos!), após o almoço seria dada a largada na operação restinga trecho central do Balneário Rincão. Mas as atividades tiveram que ser adiadas para o entardecer devido ao calor quase saariano.


Após as 16 horas os garotos retomaram a beira-mar no sentido Zona Sul, desta vez para a realização da pesquisa sobre as dunas e restinga, retornando próximo das 19 horas.


Domingo às 6 horas será dado o salto final da nossa operação, até a localidade de Barra Velha, onde tornaremos a nos deparar com a presença das ponteiras e da restinga quase que em sua plenitude.



Texto de Rafaela Cardoso

Jornada Sênior: Relatório potabilidade Balneário Rincão

Os moradores do Balneário Rincão são abastecidos com água encanada e tratada proveniente do Samae. A maioria desses moradores não confia na qualidade dessa água para ingestão, por isso utilizam água mineral para consumo.As pessoas aqui, também, têm por hábito lavar roupa, carro, casa, regar jardimcom a água tratada. Apenas uma entrevistada afirmou reutilizar a água que sai da máquinade lavar roupas para lavar calçada e outras utilizações semelhantes. Grande parte dos entrevistados afirmaram não possuir o hábito de lavar a caixa d'água.

Relatório sobre a potabilidade no Balneário Rincão:
Dados de Geverson Teixeira, Biólogo e Chefe Escoteiro, texto de Rafaela Cardoso.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Informações da Jornada - Dia 06/02/2009

Informações da Jornada - Dia 06/02/2009:

A largada foi dada às 6h30min, com os seniores e o chefe Geverson, da rodoviária de Içara. Por volta das 7 horas desceram no local combinado na praia – primeiro posto da avenida – onde se encontraram com o restante do pessoal e deram inicio a jornada ate a localidade do Torneiro.


O primeiro questionário sobre potabilidade da agua foi realizado na ultima casa antes da ponte, na residência da Sra. Jucelia Cardoso.




Os demais questionários foram realizados em pontos diversos da localidade que geraram como resultado o relatório apresentado acima. Após as 16 horas os seniores, com o chefe Geverson e o chefe da tropa Daniel, largaram da barra do Torneiro em direção ao balneário Rincão, perfazendo o primeiro trecho da jornada realizado em território içarense, ate a zona norte, dando ênfase na operação restinga, fazendo medições e fotografando.



Foi percebido algo que chamou a atenção do grupo, a capacidade de dois jovens motoqueiros de destruírem, sem o menor pudor, o pouco que resta de restinga e dunas preservadas em sua conformação natural, ao fazerem malabarismos com sua moto.


A gente compreende que atitudes como estas são provenientes da falta de educação e total ausência de consciência ambiental existentes nos dias de hoje. Por outro lado, em outra parte do trecho, há sinais de preservação e fixação de dunas realizada com espécie de plantas rasteiras.

Agora a noite, com a primeira etapa da missão cumprida, e num acesso de bondade dos chefes Daniel e Rafaela, foi permitido aos seniores passear pela praia, por aproximadamente uma hora enquanto aguardavam a janta. Os dados coletados referentes a operação restinga – zona norte do balneário Rincão serão processados e passados no primeiro boletim se sábado para a radio difusora, em primeira mão, depois vai direto pro site da Onda Verde e da Rádio.


Jornada Sênior: Relatório potabilidade do Torneiro

Grande parte dos moradores da localidade do Torneiro são residentes fixos que consomem água tratada, fornecida por uma empresa particular, sendo que esses moradores confiam na qualidade da agua que esta sendo oferecida. Desta vez não foi relatado nenhum caso de problemas gastrointestinais decorrentes da qualidade da agua, diferente de quatro anos atrás, onde uma residência apresentou todos os membros da família com sintomas.

Foi constatado que a maioria dos residentes lava roupa, carro, casas regam jardim com agua tratada e que poucos tem o habito de lavar a caixa d’agua a cada seis meses, de acordo com o recomendado. Houve uma conscientização dos moradores referente a construção de fossas para evitar que os dejetos sejam jogados diretamente na natureza.

Em contrapartida, apesar da melhora no abastecimento de agua, essa proveniente de uma lagoa próxima, a nossa equipe não observou nenhuma espécie de tratamento de agua pelas redondezas. E alguns moradores insistem e jogar seus dejetos a céu aberto.



Relatório potabilidade do Torneiro
Dados editados pelo Chefe escoteiro e biólogo Geverson Teixeira, texto de Rafaela Cardoso.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Escoteiros de Içara promovem a Operação Restinga

O Grupo de Escoteiros de Içara, Djalma Escaravaco, vai percorrer 16 quilômetros entre as barras dos rios Urussanga e Araranguá, nos dias 6, 7 e 8 de fevereiro, na Operação Restinga. O objetivo é coletar dados sobre a água potável e o avanço da urbanização em áreas de dunas e restingas. As informações vão ser analisadas e um relatório que será apresentado à sociedade.

Na manhã desta terça-feira (03), o assunto foi tratado no programa Comunidade em Ação (Rádio Difusora), que tem a apresentação de Ubirajara Garcia, com os escoteiros no estúdio. A Operação Restinga vai reunir os escoteiros, que vão ser divididos em dois grupos: um coordenado por um biólogo, que vai fazer a coleta da água.

E outro, coordenado por uma engenheira Civil, que vai aplicar um questionário com os moradores sobre a ocupação urbana. Na semana do Carnaval, o mesmo trabalho vai ser realizado no sentido Norte, com o grupo percorrendo 70 quilômetros entre Içara e Laguna. Todo o caminho será percorrido a pé.


Colaboração: jornalista Tharcila Werlich

Baleeiros disparam com canhões de água contra ativistas

Baleeiros japoneses atiraram água de um canhão em ativistas que jogavam garrafas de óleo de rícino e tinta em seus navios durante um confronto nesta segunda-feira (2) nas águas da Antártida.A Organização Sea Shepherd também acusou os baleeiros de jogarem pedaços de metal e bolas de golfe em seus membros, machucando levemente dois ativistas. Representantes japoneses dizem que apenas canhões de água foram usados.

O grupo - que frequentemente assedia a frota de caça às baleias japonesa durante seu período anual de caça no Oceano Antártico - mandou um helicóptero e dois botes infláveis em direção a um navio japonês no início desta segunda-feira (2) disse Paul Watson, líder do grupo.O Japão, que descreveu os ativistas da Sea Shepherd como terroristas, planeja caçar até 935 baleias minke e 50 baleias fin nesta estação.

Segundo as normas da Comissão Baleeira Internacional, os animais podem ser caçados apenas com fins científicos, não comerciais. Oponentes dizem que a expedição de pesquisa japonesa é, na verdade, um disfarce para a caça comercial, que foi banida desde 1986. Os baleeiros acertaram os ativistas com um canhão de água, derrubando um homem que ficou com cortes e hematomas, disse Watson.

Outro ativista foi atingido no rosto com um grande pedaço de metal jogado do navio. Ele estava usando uma proteção em seu capacete, mas ainda assim ficou com hematomas, disse Watson.Os japoneses também usaram uma "arma de ruído militar" que pode causar surdez e vômito, disse Watson. Alguns sentiram suas vibrações mas estavam muito longe para serem afetados, afirmou.
Toshinori Uoya, representante da Agência de Pesca responsável pela caça, disse que os membros da Sea Shepherd começaram os ataques contra os baleeiros e que eles usaram um canhão de água em defesa."É irritante ouvir que eles estão fazendo acusações sem fundamento", disse. "Nós agimos apenas em nossa defesa, para afastá-los."Uoya disse que ativistas em dois botes estavam jogando garrafas de óleo de rícino e tinta no principal navio, o Nisshin Maru, e mais dois, os Yushin Maru 1 e 3.

Eles também jogaram cordas na tentativa de bloquear a passagem da frota.Ele disse que o governo do Japão fez um protesto com os governos da Austrália, Nova Zelândia e Holanda - onde o navio da Sea Shepherd, o Steve Irwin, está registrado - pedindo sua cooperação para impedir protestos violentos.


Fonte: Estadão Online

Blog virou notícia!

O Blog Onda Verde, com sua publicação semanal no Jornal Agora, de Içara, foi notícia na coluna das jornalistas Maristela Benedet e Tatiani Longo, na uweb Rádio Criciúma. Abaixo confira parte da coluna e a nota que fala sobre o envenenamento dos animais de rua no município de Içara.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

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