segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Fogos de artifício contêm substâncias que intoxicam respiração

A tradição de fogos de artifício no Ano Novo tem popularidade mundial, mas pode agravar problemas respiratórios como a asma, porque seu tiro libera quantidades de substâncias químicas no ar. A afirmação é de um estudo da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria. Segundo o site "New Scientist", pesquisadores australianos analisaram amostras de neve antes e depois da festa de Ano Novo no vilarejo de Saalbach, em seu país natal.

Fogos de artifício contêm bário, elemento que dá a coloração verde e vermelha quando estouram. Os cientistas queriam encontrar resquícios do metal em flocos de neve porque, segundo o estudo, caso estivessem lá, significaria que as partículas do metal também estariam presentes na fumaça dos fogos de artifício -logo, sendo inaladas por espectadores. "Nós encontramos amostras de bário na neve", disse o pesquisador.

As concentrações eram 500 vezes mais altas do que amostras antes dos disparos. O bário constringe as vias respiratórias, agravando sintomas da asma e da bronquite, aponta a pesquisa. Os pesquisadores estão desenvolvendo novos modelos de fogos de artifício, baseados em oxigênio para combustão, livres de bário e de perclorato como oxidante para combustão pirotécnica. O perclorato pode contaminar as fontes de água, prejudicar o funcionamento da glândula tireóide e afetar fetos.

Lei de proteção prejudica bioma em Santa Catarina

A paisagem do planalto catarinense e do Vale do Itajaí está mudando. As regiões, que há cerca de dez anos eram repletas de bracatingas, árvore típica dos Estados do sul do país, estão sendo tomadas por plantações de espécies como o pínus e o eucalipto, que podem causar contaminação biológica. Usada tradicionalmente como fonte de lenha na agricultura familiar -especialmente entre grupos de baixa renda - devido a sua abundância e alta capacidade de regeneração, a bracatinga (Mimosa scabrella) está sendo gradativamente substituída por espécies estranhas ao ecossistema do Estado.

Segundo Lúcia Sevegnani, professora de engenharia ambiental da Universidade Regional de Blumenau, só no planalto catarinense cerca de metade das áreas em que a árvore ocorre - a floresta de araucária ou ombrófila mista, subtipos de mata atlântica - foi tomada por espécies exóticas. Ela e outros pesquisadores afirmam que a legislação sobre o uso da bracatinga tem sido responsável por intensificar a diminuição de suas áreas de ocorrência.

Ela explica que a lei inviabiliza o uso da espécie por parte de agricultores familiares, uma vez que limita a exploração a apenas 40% das árvores presentes na área e impõe uma série de custos e burocracias. A norma à que a professora se refere é a resolução nº 310 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), de julho de 2002.

Letra morta
Pínus e eucalipto vêm ocupando cada vez mais terreno porque são sujeitos a uma regulamentação mais branda e têm custo menor. Para plantar e explorar essas espécies exóticas numa área de até 50 hectares (cerca de 1/3 do parque Ibirapuera), o agricultor só precisa fazer o cadastro ambiental, que custa R$ 55, na Fatma (Fundação do Meio Ambiente), de Santa Catarina. Se quiser explorar bracatinga, terá de gastar cerca de R$ 1.100 pelos papéis para pedir a licença. Além disso, a autorização demora cerca de um mês para sair, contra apenas cinco dias no caso de espécies exóticas.

Arno Arendt, 47, morador de Petrolândia (SC), optou por deixar de cultivar a bracatinga como fonte de lenha há três anos. Produtor de fumo há duas décadas, ele diz ter sido orientado pela empresa fumageira com a qual tem contrato a usar lenha de eucalipto na secagem das folhas de fumo. Hoje, ele mantém apenas 1 hectare dos 5 de bracatinga que possuía. O técnico agrícola que atende Arendt, Orli Goebel, disse que aconselhou o produtor a não usar a bracatinga por acreditar que ela é uma "mata ilegal", que não pode ser usada.

Além dos pequenos produtores, o ecossistema local também é prejudicado pelo avanço do pínus e do eucalipto. Espécies invasoras são a segunda maior causa de perda de biodiversidade, segundo levantamento do MMA (Ministério do Meio Ambiente), de 2002.

De acordo com Fernando Bechara, professor do curso de engenharia florestal da Universidade Tecnológica do Paraná, essas duas árvores - sobretudo o pínus - dispersam suas sementes com facilidade e reduzem o espaço ocupado por espécies nativas. "Ecologicamente, uma plantação nativa sempre será muito mais interessante do que uma plantação de exóticas, porque as nativas possuem relações fortes com a fauna, e as exóticas, não."


Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Meteorologistas prevêem 2009 com muitos furacões

Mais um instituto de meteorologia previu, na terça-feira (23), que a temporada de furacões em 2009 no Atlântico será muito ativa. A empresa WSI Corp. previu 13 tempestades tropicais na temporada de 2009 (de junho a novembro), das quais sete se tornarão furacões. A média histórica é de 10 a 11 tempestades tropicais, com seis furacões.A WSI, de Andover, Massachusetts, estimou que três dos furacões de 2009 atingirão a perigosa categoria 3 da escala Saffir-Simpson (que vai até 5), o que significa ventos de pelo menos 178 quilômetros por hora.

No último dia 10, a respeitada equipe do meteorologista William Gray, da Universidade Estadual do Colorado, divulgou uma estimativa de que em 2009 haverá 14 tempestades tropicais, sendo - igual na previsão da WSI - sete furacões, dos quais três chegando à categoria 3. A temporada de 2008, encerrada em 30 de novembro, foi uma das mais ativas da história, com 16 tempestades, sendo oito furacões.

Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, foi a temporada com maior quantidade consecutiva de tempestades no território norte-americano."Desde 1995, a maioria das temporadas (de tempestades) tropicais foi mais ativa do que a média de longo prazo, devido às temperaturas mais elevadas no oceano Atlântico", disse o meteorologista Todd Crawford, da WSI, em nota. "Não vemos qualquer razão para que este regime ativo não continue em 2009."


Fonte: Estadão Online

SC já tem 301 casos confirmados de leptospirose em cidades atingidas por enchentes

O número de pessoas contaminadas por leptospirose nos municípios atingidos pelas chuvas e enchentes subiu de 242 para 301, segundo dados divulgados nesta terça-feira (23) pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina . Até terça-feira (23), a Defesa Civil do Estado havia confirmado 133 mortes e 22 desaparecidos.

O Estado está em situação de emergência e ao menos 14 cidades decretaram situação de calamidade pública. Mais de 32 mil continuam fora de suas casas. De acordo com a Dive, as contaminações foram contabilizadas a partir do dia 22 de novembro. Já foram notificados 1.900 casos suspeitos, sendo que 870 estão em análise e 729 foram descartados.

Os 301 casos foram confirmados em moradores de Blumenau (88), Itajaí (64), Joinville (21), Gaspar (16), Camboriú (13), Balneário Camboriú (12), Florianópolis (11), Tijucas (11), Jaraguá do Sul (9), Ilhota (7), Itapema (7), São João Batista (6), Santo Amaro da Imperatriz (6), Timbó (4), Navegantes (4), Palhoça (3), Indaial (3), Luiz Alves (3), Itapoá (2), São Francisco do Sul (2), São José (2) e Brusque (2). Em Biguaçu, Canelinha, Rio dos Cedros, Guabiruba e Schroeder foi registrada uma contaminação em cada município.

O prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing (DEM), está entre as vítimas da doença no Estado. Ele contraiu leptospirose após o período de chuvas. A assessoria da prefeitura afirmou que o prefeito está bem e não precisou se afastar do cargo. No Espírito Santo, outro Estado muito afetado pelas chuvas, duas pessoas morreram em decorrência da doença. As mortes foram divulgadas na quinta-feira (18).

Prevenção - Os primeiros sintomas da doença são: febre alta, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Em alguns casos, vômitos e diarréia podem causar desidratação. Cerca de 10% dos pacientes também apresentam icterícia - olhos amarelados. A doença pode ficar incubada de dois a 30 dias antes de aparecerem os primeiros sintomas.O governo do Estado alerta que não existe vacina contra a leptospirose, e orienta para que a população evite contato direto com as águas de enchente ou com lama contaminada. Quando não foi possível evitar, deve-se usar calçados e luvas impermeáveis para reduzir o contato.


Fonte: Folha Online

Festa, doces e solidariedade

A “Turma do Poker” em conjunto com o Grupo de Escoteiros de Içara, e com o apoio da Onda Verde, estiveram no último fim de semana adoçando a tarde de domingo da garotada de Içara. O grupo presenteou as 360 crianças da região de Barra Velha e Lagoa dos Freitas com mais de 400 brinquedos, bombons e balas. Com direito a Papai Noel, música e muita brincadeira os 12 voluntários puderam ver parte de seu empenho estampado no sorriso de cada menino e menina. As doações foram recolhidas durante o 1º Rock Solidário, realizado no dia 7 de dezembro, que contou com a participação de bandas (Leopoldo e Valéria, Aracnídeos e Guerra de Botões), além de Dj´s. A organização promete que em 2009 terá uma nova edição. A coluna Onda Verde parabeniza a todos pela iniciativa!

Mochilas prontas e rumo ao Farol!

O grupo de chefes e seniores do 44º Grupo de Escoteiros Djalma Marques Escaravaco está com as mochilas prontas para mais uma Jornada ao Farol. A equipe irá percorrer a pé as várias praias e comunidades que ligam o Balneário Rincão até o Farol de Santa Marta. Este ano, a Onda Verde vai divulgar um diário de bordo sobre as surpresas que a turma encontrar no caminho até o seu destino. Será feito um cadastro fotográfico dos pontos, e também uma comparação do trajeto com as últimas caminhadas realizadas. A jornada está programada para o fim de semana do Carnaval.

ONU aponta que enchentes em SC foram as piores em um século

As enchentes em Santa Catarina foram as piores em um século na região, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que destacou o evento climático no País como um dos mais sérios do ano no mundo. Para Michel Jarraud, secretário-geral da entidade ligada à ONU, as enchentes foram "excepcionais". Uma das conseqüências do aquecimento global é o aumento de tragédias naturais. "Sabemos que as mudanças climáticas vão tornar eventos como esse (de Santa Catarina) cada vez mais intensos", alertou Jarraud.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Balneabilidade das praias se mantém inalterada

O segundo relatório de balneabilidade da temporada divulgado nesta sexta-feira (12) pela Fatma mostrou que a situação das praias do estado se mantém inalterada. A exemplo da semana passada, 49 pontos dos 182 analisados se mostraram impróprios para banho. Na região sul quatro pontos continuam impróprios. Dos 21 analisados entre Jaguaruna e Balneário Gaivotas, Içara e Arroio do Silva apresentam locais impróprios nesta pré-temporada.

No Rincão os banhistas devem continuar evitando o ponto em frente ao arroio. Ainda em Içara, a Lagoa de Barra Velha e o local em frente ao posto de salva-vidas da praia estão proibidos. No Vale, o ponto interditado fica na Foz do Arroio do Silva, no balneário. As coletas para pesquisa de balneabilidade são feitas semanalmente de dezembro a março.

Motor funciona a lixo e sobras para gerar energia

Não é como no filme De volta para o futuro, em que o cientista alimenta o motor do carro com tudo que encontra numa lata de lixo, mas parece. O motor desenvolvido pelo pesquisador Aldemir Chaim, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem duas diferenças básicas: não é um motor de carro, mas estacionário, e aceita como alimento tudo que queima, que seja seco. "Se pega fogo, é suficiente para fazer o motor funcionar", resume Chaim.

O objetivo do pesquisador, responsável pelo laboratório de aplicação de agrotóxicos da Embrapa em Jaguariúna, interior de São Paulo, é tornar pequenas propriedades rurais não atendidas pelas redes de eletricidade auto-suficientes em energia elétrica. O motor funciona a casca de árvore e de produtos agrícolas, palha, folhas secas, sobras de combustíveis, seja álcool, biodiesel, e tudo, enfim, que pegar fogo.

Não deverá custar mais do que R$ 150 e poderá ser usado, prioritariamente, num pulverizador também desenvolvido por Chaim, capaz de reduzir em 70% as perdas na aplicação de agrotóxico. "Só essa economia já justifica o investimento, mas o fundamental é que contribuirá decisivamente para a preservação do meio ambiente, pois alem de gerar energia com sobras de diversos produtos, o motor, combinado com o pulverizador, evitará desperdício e a contaminação do solo com agrotóxicos", informa.

O motor multicombustível foi apresentado pela Embrapa durante o Congresso Mundial de Engenharia, em Brasília. A fonte de energia que faz o motor trabalhar fica do lado de fora. Pode, por exemplo, produzir energia elétrica para movimentar uma bomba d¿água, sistemas de ventilação, como em granjas. O que hoje é jogado fora será aproveitado para melhorar renda, produção, conforto do agricultor. Já o pulverizador, segundo Chaim, é eletrostático. Com ele, o agrotóxico é atraído pela planta, sendo depositado diretamente na sua superfície.

Estudo com a cultura de algodão mostrou um aumento médio de 58% de deposição na pulverização eletrostática em relação à convencional¿, diz Chaim. Ele observa que a aplicação de agrotóxicos hoje ainda é a mesma desenvolvida no século 19, com perdas de até 77%.

Entidades lutam para salvar lagoa no sul de Santa Catarina

Entidades aguardam apoio das prefeituras para salvar Lagoa do Caverá. Enquanto os produtores já providenciaram as madeiras para o barramento do canal de saída da lagoa, em Balneário Gaivota, as prefeituras ainda não pavimentaram o acesso até o local. O agricultor e presidente da Associação Microbacias de Lagoa do Caverá, José Gonçalves Dias, procurou a reportagem do Jornal Sem Censura, nesta semana, para demonstrar sua preocupaçõ com a ação de barramento do canal de saída da Lagoa do Caverá.

Há dois meses, uma comissão formada pela SDR, Epagri, Samae, STR e os representantes das prefeituras de Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Sombrio e Balneário Gaivota, conseguiram o apoio da promotoria do meio ambiente de Araranguá e da Fatma, para estancar parte do manancial de água que a cada dia esgota a Lagoa do Caverá, que cobre quatro municípios do Vale do Araranguá. A ação proposta por um geólogo do Estado e outros técnicos visa a colocação de barramento com postes de eucalipto no canal de saída da lagoa, até que o projeto para recuperação - encaminhado à Brasília- seja liberado.

Para realizar a obra foi acordado com os prefeitos e secretários que cada município entraria com máquinas ou caminhões, material para aterro e os produtores forneceriam as madeiras. "Parte do material já está na Fazenda Caverá, da Família Pilla, só precisamos que as máquinas e caminhões comecem o trabalho, antes que seja tarde demais", fala o presidente da Microbacias da Lagoa do Caverá. José Gonçalves Dias também teme que como alguns prefeitos estão em final de mandato, os serviços não sejam executados. "O tempo está colaborando e se a obra for executada logo poderemos evitar que a lagoa seque", conclui Dias.

Parque Ecológicos e Horto Florestal são reabertos em Criciúma

Prefeito Anderlei Antonelli reabriu na manhã desta sexta-feira o Parque Ecológico José Milanese e o Horto Florestal Antônio José Tolé Guglielmi, no Jardim União, após revitalização executada pela Fundação Ambiental de Criciúma. O complexo preserva espécies nativas para promover atividades de educação ambiental e lazer sadio.

No total, a Famcri investiu R$ 250 mil. Antigos alambrados foram substituídos, a sede administrativa foi restaurada, as estruturas em madeira foram trocadas por concreto e a fiação elétrica foi refeita. Dois pórticos de acesso e uma pista de caminhada de 1.200 metros completaram a reforma de todo o complexo.


Fonte: Patrícia Nonnenmacher/Secom

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Defesa Civil divulga alerta de temporais em SC

O Departamento Estadual de Defesa Civil divulgou, na segunda-feira (08) à noite, novo alerta para a população do risco de novas ocorrências relacionadas com o mau tempo entre terça e quinta-feira desta semana. O deslocamento de uma frente fria pelo Sul do país deve provocar a formação de áreas de instabilidade e, com isso, há risco de pancadas de chuva com intensidade moderada a forte — principalmente na Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Litoral Norte.

Também existe a possibilidade de temporal e queda de granizo. Na segunda-feira, foi registrada queda de granizo em Painel, na Serra. Cerca de 30 residências, além de lavouras, foram danificadas na área rural da cidade. Conforme a Central RBS de Meteorologia, a partir da tarde de hoje, a combinação entre a alta temperatura e a umidade elevada do ar provocará o aumento gradativo da nebulosidade — condição típica da estação.

O tempo deve ficar instável na quarta-feira, que terá chuva pelo Estado. O dia já começa com mais nuvens e rápidas aberturas de sol. O major Márcio Luiz Alves, diretor da Defesa Civil, ressalta que o alerta é uma medida preventiva com o objetivo de chamar a atenção das pessoas que vivem em locais de risco para a possibilidade de um desastre.
Recomendações

— No caso de alagamentos a Defesa Civil recomenda que a população evite o contato com as águas que podem estar contaminadas, causando doenças. Também é aconselhável não dirigir em lugares alagados.
— Moradores de áreas vulneráveis a deslizamentos precisam ficar atentos, no caso de aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas e inclinações de troncos de árvores ou postes. Qualquer orientação da Defesa Civil do município deve ser atendida.
— No caso de emergência a comunidade deve acionar a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, através do telefone 199. O telefone para contato da Defesa Civil estadual é o (48) 3244-0600.

Filhote de baleia deve ser submetido à eutanásia

Filhote de baleia da espécie Sei, oceânica, que encalhou no Balneário Gaivota deve ser submetido à eutanásia na manhã desta terça-feira. A avaliação é da chefe de Proteção Ambiental da Baleia Franca, em Imbituba, Maria Elizabeth Carvalho Rocha.“As informações que recebemos mostram que se trata de uma baleia Sei, que só aparece na orla quando está com algum problema físico ou de saúde. Foram feitas várias tentativas de devolvê-la ao mar, mas acabou encalhando na praia”, disse. “A solução é reduzir o sofrimento do animal, pois seu distúrbio parece ser grave”, justificou.

Fonte: Site Engeplus

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Calor pega criciumenses de surpresa no começo desta semana

Sorvete e muita água. Esta foi a receita adotada pela maioria para fugir do calor nesta tarde de segunda-feira (08). Com termômetros passando fácil a casa dos 30 graus a sensação térmica se aproximou do calor. "Registramos 34 graus em Urussanga e a sensação de calor se aproxima dos 40", explicou o homem do tempo Ronaldo Coutinho.

Ele também afirmou que se mantém a previsão de sol forte e calor amanhã e quarta-feira. A partir dai o tempo muda com a chegada de chuva e uma frente fria. "A temperatura quinta e sexta ficará não muito acima dos 22, 24 graus. Sábado a situação começa a melhorar, mas não será um final de semana aproveitável".

Trafego de veículos na orla do Balneário Rincão será proibido

O tráfego de veículos na orla do Balneário Rincão continua proibido. Mas, por enquanto não resultará em multas. Sem placas de sinalização, a Polícia Militar até poderia notificar os motoristas. Porém, a penalidade seria anulada na Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) de Içara.

O movimento de veículos na faixa de areia do litoral içarense deve ser o destaque da reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Rincão na próxima segunda-feira, dia 15. No encontro, as lideranças municipais planejam formular mais um ofício pedindo para a prefeitura o fechamento da orla e a sinalização dela. Na primeira vez que o documento foi encaminhado, nenhuma ação foi tomada.


Fonte: Lucas Lemos/Canal Içara.

Banhistas e cavalos no Arroio do Silva Sul de Santa Catarina

Tempo colaborou e muita gente aproveitou o sol do fim de semana para curtir uma praia. Apesar da água escura e fria, as crianças não se importaram em entrar no mar e brincar, agora sob os olhares atentos dos guarda- vidas do Corpo de Bombeiros, que iniciaram um plantão desde o último sábado (06). "A participação dos guarda-vidas faz parte dos treinamentos para o curso de formação, que se encerra no próximo dia 12 de dezembro", comenta o soldado Denis, responsável pelos 40 homens e uma mulher que atuaram no final de semana.

Os adultos, em sua maioria preferiram tomar banho de sol e deixar a pele bronzeada para a chegada do verão. "Estou aproveitando ao máximo os dias de sol. Dizem que o verão será curto", disse Liane dos Santos, que se estava acompanhada da filha e do marido. A questão segurança nas praias de nossa região ainda é preocupante nesta pré-temporada de veraneio.

No final de semana foram flagrados alguns motoristas em alta velocidade entre as praias da Meta até o Morro dos Conventos. "A gente não tem sossego aqui na faixa de areia porque além dos carros que fazem até rachas e cavalos de pau, cavalos e cães andam soltos. É uma vergonha, as autoridades têm que tomar providência", disse a veranista Zilene de Oliveira, de São Luiz Gonzaga, RS.

De acordo com o comandante da PM do Vale do Araranguá, coronel Jorge Luiz de Gomes, a Polícia Militar passará a efetuar rondas nas praias, mesmo na pré-temporada. Realmente, a nossa reportagem avistou a viatura da PM na tarde de sábado, passando nestas praias citadas.


Fonte: Jorge Pimentel/Transamérica/Sulnoticias.

Balneário Rincão apresenta um ponto impróprio para banho

O primeiro relatório semanal de balneabilidade da temporada de verão, divulgado pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), nesta sexta-feira, dia 5, apontou que 26,9% dos pontos analisados ao longo do litoral catarinense estão impróprios para banho.

A instituição avaliou 182 pontos em 107 balneários de 27 municípios do Estado. Desses, 49 não atenderam o que determina a legislação, se apresentando impróprios para banho. Nos pontos do Sul catarinense existem algumas mudanças em relação aos últimos laudos, que eram emitidos mensalmente.

O arroio da Praia do Rincão, que antes aparecia como próprio a banho agora está impróprio. A Lagoa do Arroio Corrente, em Jaguaruna, passou de impróprio para próprio. A foz do Arroio do Silva se mantém imprópria. Todos os pontos analisados em Imbituba e Garopaba estão próprios para o banho.

Confira alguns pontos:

ARARANGUÁ
Praia de Morro dos Conventos, no Ponto 1, em frente ao posto de salva-vidas central
PRÓPRIO

BALNEÁRIO GAIVOTAS
Em frente à praça de esportes, no Ponto 1
PRÓPRIO

Arroio da praia, no Ponto 2, sob a ponte de concreto da avenida Beira Mar
PRÓPRIO

BALNEÁRIO ARROIO DO SILVA
A esquerda do arroio, no Ponto 1
PRÓPRIO

A direita do arroio, no Ponto 2
PRÓPRIO

Na foz do Arroio do Silva, no Ponto 3
IMPRÓPRIO

IÇARA
Lagoa dos Freitas Próximo ao trapiche, no Ponto 1
PRÓPRIO

Lagoa dos Esteves Próximo ao trapiche, no Ponto 2
PRÓPRIO

Lagoa do Faxinal Parque aquático, próximo ao trapiche, no Ponto 3
PRÓPRIO

Praia do Rincão Em frente ao salva vidas 1
PRÓPRIO

Em frente ao salva vidas 2
PRÓPRIO

Em frente ao salva vidas 3
PRÓPRIO

Arroio
IMPRÓPRIO

Arroio, 100 metros à esquerda
PRÓPRIO

JAGUARUNA
Canal da foz
PRÓPRIO

Praia do Arroio Corrente, no Ponto 1, a 300 metros ao sul da foz do arroio
PRÓPRIO

Lagoa do Arroio Corrente, no Ponto 2, na parte superior do "chuveirão"
PRÓPRIO


Fonte: FATMA/SC

Filhote de baleia encalha em Gaivota

Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros foram acionados no final da tarde deste domingo (07) para desencalhar um filhote de baleia na orla de Balneário Gaivota. Durante mais de uma hora, todas as tentativas resultaram sem sucesso para devolver o mamífero ao oceano. No início da noite, pescadores foram convocados para tentar a remoção com apoio de um barco.


Fonte: Luiz Henrique Fogaça/Correio do Sul

domingo, 7 de dezembro de 2008

Desmatamento amazônico pode causar perda de US$ 1 trilhão

Dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e por 29 instituições de pesquisas em todo o mundo concluíram que o desmatamento na Amazônia pode causar prejuízos de US$ 1 trilhão. O cálculo foi feito com base na capacidade da floresta em gerar chuvas para o Centro-oeste brasileiro e países da América Latina, principalmente as situadas no Cone Sul.

Grande parte das chuvas dessas regiões vem da evaporação da água da região amazônica e um desmatamento que comprometesse essa evaporação afetaria o ciclo de águas e a produção agrícola no Brasil e de outros países.

– O Brasil precisa pensar a preservação da Amazônia como uma questão econômica que terá impacto direto em suas exportações e produção agrícola nos próximos 50 anos – disse o chefe da divisão econômica do Pnuma e ex-executivo do Deutche Bank Pavan Sukhdev.
Entre 2000 e 2005, o Brasil foi responsável pela perda de 48% da cobertura florestal no mundo. Segundo Sukhdev, "o governo brasileiro precisa entender que preservar a floresta não é um luxo, logo será uma necessidade econômica".

Para os cientistas que participaram do estudo, a Amazônia funciona como uma "bomba d'água", como o mais eficiente projeto de irrigação do planeta. Para eles, apenas a capacidade da floresta em gerar chuvas no centro e no sul do continente já seria um motivo suficiente para proteger a floresta.

Unesc socializa projetos da Barragem do Rio São Bento

O PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais) da Unesc vai realizar terça-feira (9/12) um Workshop sobre os Projetos de Pesquisa na Barragem do Rio São Bento. O evento será realizado no auditório da Casan, em Siderópolis, das 14 às 18 horas. Durante a tarde serão socializados os resultados dos projetos de pesquisa com ênfase na área da Barragem e em seu entorno.

Programação

14 horas - Abertura
- Fábio Jeremias de Sousa (Diretor Superintendente Regional Sul/Serra da Casan)
- Professor doutor Geraldo Milioli (Coordenador do Mestrado em Ciências Ambientais da Unesc).

14h15 - Apresentação de dissertações defendidas no PPGCA da Unesc
- “Processos hidrológicos aplicados ao controle hidráulico-operacional de reservatórios de acumulação de água: o caso da Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina” (Mestrando Paulo Roberto Costa e professor doutor Álvaro José Back).
- “Geoprocessamento aplicado à análise ambiental: estudo de caso da Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina” (Mestrando Hugo Schwalm e professor doutor Álvaro José Back).
- “Caracterização ambiental da microbacia do Rio São Bento com base nos conceitos da ecologia de paisagem” (Mestranda Patrícia Medeiros Scarpato e professor doutor Jairo José Zocche).
- “Floresta Ombrófila Densa Submontana: florística, estrutura e efeitos do solo e da topografia, Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina” (Mestre Sinara Colonetti e professora doutora Vanilde Citadini Zanette).
- “Taxocenose e anfíbios anuros do entorno da Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina” (Mestrando Rodrigo Ávila Mendonça e professor doutor Jairo José Zocche).

17h30 - Apresentação de pesquisas em andamento
- “Investigação da propriedade antimicrobiana in vitro de árvores medicinais nativas da APP da Barragem do Rio São Bento, Siderópolis, Santa Catarina, Brasil” (Mestranda Dayana Gomes Ricken e professora doutora Luciane Costa Campos).
“Composição florística e edáfica ao longo de gradiente altidudinal na floresta atlântica, sul de Santa Catarina, Brasil” (Doutorando Rafael Martins e professor doutor João André Jarenkow).
“Composição florística e distribuição espacial de bromélias epifíticas em fragmentos florestais do sul de Santa Catarina, Brasil” (Mestranda Telma Elyta Vilhalba Azeredo e professora doutora Vanilde Citadini Zanette).

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para tragédia em SC

O desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para a tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina. É o que avalia o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Lino Brangança Peres.“As árvores foram substituídas por casas e vegetação rasteira, o que contribuiu para a erosão. Esses deslizamentos aconteceriam mais cedo ou mais tarde, as fortes chuvas desses dois meses apenas aceleraram esse processo”, explica.

A floresta cobria uma área de aproximadamente 1,29 milhão de quilômetros quadrados, em 17 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. O bioma ocupava cerca de 15% do território nacional. Atualmente, apenas 7% desse total permanece intacto.O desmatamento da Mata Atlântica está diretamente ligado à expansão das cidades brasileiras.

E, na opinião do professor, a ocupação desordenada dos municípios pode ser outro fator para a catástrofe no Vale do Itajaí.“Choveu muito acima da média, mas isso é apenas parte do problema. O modelo de ocupação irregular das cidades do Vale do Itajaí contribuiu para que isso acontecesse. E tudo com a conivência do poder público”, explica o professor.

Segundo Peres, as primeiras residências na região surgiram durante o século 19, época da imigração de europeus para o Brasil, próximas aos rios. No século 20, as pessoas passaram a ocupar os morros e as encostas. “O planejamento municipal começou muito tarde no Brasil, na década de 70, quando as cidades já tinham crescido”, conta.

A solução, na avaliação do urbanista, é o governo realocar a população dos morros e encostas para outros locais mais seguros. “O problema é que boa parte das áreas adequadas já foram ocupadas”, ressalta.


Fonte: Antonio Trindade/Rádio Nacional

Defesa Civil divulga orientações para prevenção de doenças pós-enchentes

A Defesa Civil de Santa Catarina divulgou um comunicado à população com orientações para a prevenção de doenças que podem surgir após enchentes e desabamentos. A leptospirose e a hepatite são as principais delas. Os principais cuidados são com o consumo de alimentos estragados, água contaminada e picadas por animais peçonhentos.

A ingestão de água contaminada traz riscos de contaminação por hepatite do tipo A ou diarréias. O órgão alerta que o período de incubação da leptospirose varia de um a 30 dias após o contato com os roedores domésticos que transmitem a infecção. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça e muscular.

Em casos mais graves pode haver icterícia (coloração amarelada na pele e nas mucusas), insuficiência renal, hemorragias e alterações neurológicas que podem levar à morte. Ao apresentar algum desses sintomas, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima.

Confira as orientações da Defesa Civil:

Cuidados com os alimentos:
- Todo alimento que ficou submerso ou molhado não deve ser consumido, ainda que esteja em embalagem plástica ou enlatado
- Alimentos perecíveis que ficaram fora da refrigeração não devem ser consumidos caso apresentem alteração de cor, odor ou consistência. Alimentos que tiveram contato com a água da chuva não podem ser ingeridos.

Cuidados com a água:
- Moradores de casas que se encontram sem abastecimento de água devem tratá-la com hipoclorito de sódio antes de utilizá-la. A receita é duas gotas de hipoclorito de sódio (água sanitária) para cada litro de água. Aguardar 30 minutos depois da mistura para beber a água. Se não houver hipoclorito de sódio (água sanitária), a fervura é uma alternativa segura.
- Quem mora em residências que estão sendo abastecidas pelo sistema público devem entrar em contato com a empresa responsável pela distribuição caso observem alguma alteração na água, como cheiro ou cor diferente do habitual.

Cuidados na limpeza dos locais:
- Recomenda-se evitar o contato com a lama que fica das enchentes, pois ela tem alto potencial infeccioso. Use sempre luvas e botas. Os reservatórios de água, mesmo quando não atingidos pelas enchentes, devem ser lavados e desinfectados, já que a rede de fornecimento pode apresentar vazamentos e contaminá-los.

Cuidados com animais peçonhentos:
- Na limpeza de entulhos, é preciso tomar cuidado com animais peçonhentos, como aranhas, cobras e escorpiões, que com a enchente são desalojados de seu habitat.
- Ao voltar para casa, deve-se sacudir roupas, sapatos, lençóis e colhões antes do uso. Antes de limpar o local, não ande descalço. É importante ainda tapar buracos no assoalho, manter os arredores da casa limpo e não colocar as mãos em buracos ou tocas;
- Em caso de picada, procure ajuda profissional imediatamente. A vítima deve aguardar por socorro deitada, o que diminui a absorção do veneno. Não tente sugar o local com a boca para extrair o veneno ou amarrar o local. Tampouco coloque folhas, pó de café, terra ou querosene no local da picada. Esse materiais não controlam a circulação do veneno e ainda podem provocar infecção.

Tamanduá morre em região alagada de SC. Animais buscam refúgios

A chuva já matou mais de 110 pessoas e deixou várias desaparecidas em Santa Catarina. Oito cidades estão isoladas e mais de 100 mil pessoas permanecem ilhadas no Estado. Em Gaspar, uma das dez cidades em que foi decretada situação de calamidade, os animais também são vítimas da chuva.

Na zona rural, um tamanduá-mirim foi encontrado morto na tarde de ontem (26). O animal parecia ter sido arrastado pela água. Segundo o leitor Fernando André Schmitt, que registrou a imagem, os bichos da região estão procurando refúgios para escapar das águas.

Ele vive em Blumenau e foi a Gaspar verificar como está sua avó, Carmen, que mora sozinha."É muito difícil chegar de carro", diz Schmitt. "A região foi muito atingida."Além de diversos gatos, o gado de um vizinho também migrou para a propriedade da família. "Os bois conseguiram subir o morro e estouraram a cerca", relata.

A Defesa Civil está alertando os moradores para o risco de animais peçonhentos, que abandonaram suas tocas devido às águas.


Fonte: Folha Online

Crise afeta lixo reciclável e preocupa catadores

O efeito avassalador da crise no mercado financeiro global, que começou na maior economia do planeta, os Estados Unidos, chegou à base da pirâmide social. Os catadores de materiais recicláveis da região deverão passar o pior Natal dos últimos anos. O preço dos reciclados caiu quase pela metade nos últimos três meses.

O catador Pedro Martins, 64, está desolado. Sem condições de exercer outra atividade, acompanhado pelo filho Gilberto, 33, viu neste trabalho a chance de aumentar a renda, composta apenas pela aposentadoria de um salário mínimo da mulher, Otília. "Um mês pelo outro, eu tirava uns R$ 300,00. Agora o preço caiu. O que a gente cata não tem valor", diz. Ele comenta que passou a ganhar menos de R$ 200,00. Seu Pedro não sabe o que vai fazer. "Em casa não tem mais nada que a gente possa cortar pra economizar", comenta, ressaltando que deve passar um final de ano difícil.

A vizinha dele no bairro São Pedro, Rosa Barbosa, também se preocupa. Aos sábados e domingos, o marido e o filho viram catadores para juntar o extra ao salário fixo que recebem trabalhando empregados. "Ajudava bastante, agora não dá mais nada?, diz ela. A empresa de recicláveis onde seu Pedro e cerca de outros 200 catadores entregam o material que recolhem de sol a sol, também sofre com a queda nos preços. Pelo menos dois dos 15 funcionários devem ser demitidos. Quando vamos entregar só nos dizem que baixou e pagam menos", diz a proprietária Paula Viviane de Melo Eusébio.

O papel sofreu duas baixas em dois meses. De R$ 0,20 o quilo, caiu para R$ 0,18 e agora está em R$ 0,10. O alumínio que Paula comprava por R$ 2.50 o quilo dos catadores, agora não sai por mais de R$ 1,50. "Eu fico triste porque sei que eles passam trabalho pra recolher, mas não posso fazer nada", explica a empresária. Apenas o plástico por enquanto vem tendo o preço mantido, de R$ 0,30 o quilo.

Em Araranguá, a única informação repassada pela cooperativa de reciclagem é que o papel está sendo estocado a espera de melhor preço. Embora teoricamente sejam donos do negócio, os trabalhadores não podem dar informações e o presidente, Valdelir Cisconeto, que trabalha na Câmara de Vereadores, foi procurado várias vezes, mas não retornou as ligações.

Seria o preço do dólar que estaria atingindo diretamente o bolso dos catadores de lixo em todo o país. Produtos como alumínio, papel e plásticos estão valendo, em média, 40% menos porque com o dólar barato, as indústrias aumentaram as compras de matéria-prima de fornecedores de outros países. O preço da sucata cai porque as fábricas de embalagens de papelão, vidro e plástico passaram a importar componentes em vez de comprar material reciclado no Brasil.


Fonte: Renata Angeloni/ Correio do Sul.

1º Seminário do Projeto “Abrace seu Rio”

O Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc) e a Prefeitura Municipal de Criciúma promovem o 1º Seminário do Projeto “Abrace seu Rio”. O evento ocorrerá na próxima terça-feira, dia 02 de dezembro, a partir das 17 horas, no Salão Ouro Negro.

Na oportunidade, será apresentado o Plano de Ação para Recuperação Ambiental do Rio Criciúma, com todas as ações que já foram realizadas - como o levantamento das nascentes do rio e das fontes poluidoras - e as ações que estão sendo propostas para o próximo ano. Além disso, o Promotor Público do Meio Ambiente, Luciano Naschenweng fará um relato sobre o trabalho desenvolvido por ele, que percorreu toda a extensão do rio.

A Fundação do Meio Ambiente de Criciúma e a Satc são os responsáveis técnicos pelo “Abrace seu Rio”. Durante os últimos sete meses, os idealizadores do projeto realizaram um mapeamento das ações a serem desenvolvidas no próximo ano. “Elaboramos o Plano de Ação já com algumas indicações de custo, para que possamos buscar apoio e financiamento para o projeto”, explica o diretor de Meio Ambiente da Satc, biólogo Damião Guedes.

Os objetivos são realizar um diagnóstico da situação de conservação para subsidiar a gestão sustentável da bacia do rio Criciúma; sensibilizar a comunidade de entorno das nascentes e ao longo do rio; promover ações de recuperação e preservação de nascentes e mata ciliar, por meio de identificação, cadastro, monitoramento e recuperação da mata de proteção, privilegiando as espécies nativas e realizar um controle, fiscalização e monitoramento da degradação ambiental.

No Seminário desta terça-feira serão apresentados os mapas das nascentes do rio Criciúma e das fontes de poluição. De acordo com Guedes, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) elaborou um mapa com os principais pontos de alagamento de Criciúma. Segundo ele, a idéia é que esse projeto seja discutido nas escolas, residências e instituições durante todo o ano. “É importante divulgar as ações que serão feitas para que a sociedade esteja envolvida. Precisamos tratar da água nesse momento tão doloroso que passa o Estado de Santa Catarina”, afirma o diretor.
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