Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente vai investir R$ 1,3 milhão na recuperação da área degradada da Bacia Carbonífera de Santa Catarina. O dinheiro vai ser usado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Ministério de Minas e Energia, que recebeu a primeira parcela nesta segunda-feira (10).
O programa prevê a elaboração, execução e acompanhamento do Plano de Monitoramento dos Indicadores Ambientais para Recursos Hídricos, Biota e Cobertura do Solo.O ministério fará o acompanhamento dos projetos de recuperação ambiental das bacias hidrográficas dos rios Tubarão, Urussanga e Araranguá, que ficarão sob a responsabilidade da CPRM.
Cerca de 1 milhão de pessoas são afetadas diretamente pelo processo de degradação ambiental na região.O descaso com o meio ambiente na exploração de carvão nos municípios de Santa Catarina que integram a bacia vem desde o século 19. Na década de 80 foi identificado o impacto de degradação ambiental na região. Foram atingidos o solo e subsolo da bacia, comprometendo os recursos hídricos, a fauna e a flora da região.
Os recursos que serão aplicados na recuperação estão previstos no Plano Purianual. Os projetos estão divididos em quatro fases: Recursos Hídricos Superficiais; Recursos Hídricos Subterrâneos; Cobertura do Solo e Biomonitoramento, com previsão para estar concluídas em 2014.
O governo criou um grupo de trabalho interministerial, envolvendo o Ministério de Minas e Energia, o Ministério do Meio Ambiente e a Advocacia Geral da União, que fazem o acompanhamento das ações e dos aspectos legais da recuperação da área. O GTI trabalha na elaboração dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas, que se encontram em fase adiantada como parte do esforço governamental no sentido de garantir a recuperação da bacia.
Fonte: Sul Notícias
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Região Sul de Santa Catarina recebe verbas para recuperação ambiental
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