O Brasil, com sua rica diversidade vegetal, possui várias espécies frutíferas que continuam subutilizadas e em muitos casos praticamente desconhecidas, apesar de apresentarem potencial agronômico.
Dentre as culturas de clima subtropical ou temperado, do Sul do Brasil, destaque vem sendo dado ao araçá (Psidium attleyanum), a pitanga (Eugenia uniflora), e a goiaba-serrana (Acca sellowiana), todas da família das Myrtaceae. No entanto, várias outras espécies ainda continuam praticamente inexploradas, como é o caso da cereja-do-mato, uvaia, uabiroba, guabiju, butiá, grumixama e ingá, entre outras, para as quais os trabalhos científicos continuam escassos.
A cereja do mato apresenta potencial econômico devido às qualidades organolépticas de seus frutos, podendo ser consumidos in natura ou na forma de doces, geléias ou licores e ainda como componente na recuperação de áreas degradadas e também como espécie ornamental, devido à beleza de suas plantas.
Além disso, a cereja-do-mato vem espertando interesse também na área de fitoterápicos. Na medicina popular, as folhas são empregadas em forma de chás, com ação antidiarréica e digestiva. Os frutos de cereja-do-mato apresentam coloração brilhante negro-violáceo, são doces e delicados e muito apreciados pela avifauna em sua região de origem.
Fonte: Blog Embrapa
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