quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Seminário discute projeto sobre populações em área de rejeitos de carvão

Dados relativos aos problemas socioambientais em áreas degradadas pela mineração de carvão em Criciúma e região foram discutidos na tarde desta quarta-feira, durante a realização de um seminário. A iniciativa integrou a primeira atividade do projeto "Percepção de risco ambiental: um estudo acerca da situação dos moradores em área de rejeitos de carvão no bairro Santo André, Criciúma", mantido pelo Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) da Unesc.

Vinculado ao Grupo de Pesquisa Memória e Cultura do Carvão em Santa Catarina, o estudo tem como objetivo despertar na população residente na área pesquisada a consciência sobre a própria realidade com vistas à sua transformação socioambiental para o exercício da cidadania. Localizado na zona sul da cidade, O bairro Santo André, situado na zona sul da cidade, foi formado sobre rejeitos de pirita, situação que compromete a qualidade de vida de seus moradores.

Indicadores

O seminário serviu para a discussão inicial do projeto, tendo como ponto de partida informações constantes no 2º Relatório de Monitoramento dos Indicadores Ambientais da Bacia Carbonífera, apresentado recentemente pelo Ministério Público Federal. A apresentação foi feita pela bolsista pesquisadora Ana Paula Denski, acadêmica do curso de Engenharia ambiental, que também se utilizou de dados relativos a publicações acadêmicas da área.

No caso específico do município de Criciúma, há 2.098 hectares de área degradada por rejeito de pirita, sendo alguns vários locais habitados por assentamentos irregulares. Nestes, as condições de habitabilidade são precárias, em decorrência da falta de saneamento e infra-estrutura, com agravante da contaminação do solo por metais pesados.


Fonte: Assessoria de Imprensa Unesc/Zeca Virtuoso

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