A mortandade generalizada de sapos, rãs e outros anfíbios mundo afora, que constitui uma das maiores crises ambientais dos últimos anos, ganhou um novo e letal vilão. Estamos falando da atrazina, um herbicida amplamente usado na agricultura cuja ação devastadora contra esses bichos está sendo elucidada por pesquisadores americanos. A atrazina faz com que, ao mesmo tempo, os principais parasitas dos anfíbios se multipliquem e o sistema de defesa do organismo deles fique debilitado. O resultado? Uma hecatombe.
É muito difícil interpretar de outro jeito os dados de campo e experimentais que estão na edição desta semana da revista científica "Nature". A equipe capitaneada por Jason R. Rohr, do Departamento de Biologia da Universidade do Sul da Flórida, estudou anfíbios do interior dos Estados Unidos, mas é bastante provável que suas conclusões se apliquem a outras áreas do mundo. "Levando em conta a falta de regulação efetiva do uso de herbicidas em muitos países tropicais, é bastante provável que até os anfíbios de áreas aparentemente virgens estejam sofrendo", declarou Rohr ao G1.
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É muito difícil interpretar de outro jeito os dados de campo e experimentais que estão na edição desta semana da revista científica "Nature". A equipe capitaneada por Jason R. Rohr, do Departamento de Biologia da Universidade do Sul da Flórida, estudou anfíbios do interior dos Estados Unidos, mas é bastante provável que suas conclusões se apliquem a outras áreas do mundo. "Levando em conta a falta de regulação efetiva do uso de herbicidas em muitos países tropicais, é bastante provável que até os anfíbios de áreas aparentemente virgens estejam sofrendo", declarou Rohr ao G1.
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