quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Água: Projeto de fixação da Foz do Rio Araranguá foi aprovado pela Caixa Econômica Federal

O Projeto Executivo de Engenharia aprovado pela CEF foi atualizado recentemente para atender as exigências do órgão licenciador e financiador da obra. Possivelmente no início de outubro próximo haverá a Audiência Pública promovida pelo IBAMA. Tudo está transcorrendo conforme previsto e defendido por nós desde 1999, quando lançamos documento apontando a fixação apenas com molhes, através de projeto de engenharia conforme elaborado pelo INPH em 1993.

Projeto de Engenharia da Obra de Fixação da Foz (barra) do Rio Araranguá foi aprovado pela Caixa Econômica Federal - CEF no valor de R$ 28 Milhões para a Prefeitura de Araranguá, conforme demanda do Ministério das Cidades, indicada pelo Eng. Leodegar Tiscoski, Secretário Nacional de Saneamento Ambiental, em 2009, oriunda de verba que seria destinada apenas as cheias da bacia do Vale do Itajaí, mas prevaleceu a presença de um sul catarinense no local certo e na hora certa para obter esta histórica conquista. Um grande passo foi dado pela pertinência e insistência da Administração Municipal no atendimento e cumprimento da burocrática e institucional exigência para assim avançar no processo de licenciamento do EIA-RIMA junto ao IBAMA.

Em visita a FAMA no dia 08 deste, o prefeito Mariano Mazzuco assegurou que no local onde os técnicos propõem a fixação dos molhes estará viabilizada, aos pescadores de Ilhas, o acesso ao mar com suas embarcações. Mencionou o exemplo da fixação do Rio Mampituba na divisa com Torres, ‘’que o braço de rio original não morreu’’. A fixação causará imensos impactos ambientais no estuário do Rio Araranguá, que deverão ser mitigados e compensados, porém trará benefícios aos pescadores nativos que poderão ‘’de forma ordenada desenvolver a atividade’’ e ao ecoturismo regional náutico que será possibilitado pela excelência em navegabilidade do Rio Araranguá, além de proporcionar a possibilidade de minimizar os impactos das cheias que tantos transtornos causam a população do sul de Santa Catarina.

Por,
Tadeu Santos
Ambientalista e Colaborador do Blog

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