sábado, 6 de setembro de 2008

Mamão: das Américas para o mundo

A primeira menção sobre a existência da planta data de 1535, feita por Oviedo que informou por carta aos reis da Espanha, ter visto mamoeiros crescendo na América Central. Neste mesmo documento cita que na Nicarágua a planta era conhecida com o nome comum de “olocoton” (Simão, 1998).

A planta cultivada e conhecida comumente no Brasil sob a denominação de mamoeiro pertence à família Caricácea, a qual encontra-se dividida em quatro gêneros: Carica (21 espécies); Jaracatia (6 espécies); Cylicomorpha (2 espécies) e Jarilla (1 espécie). O gênero Carica é considerado de maior importância com 21 espécies descritas, sendo a espécie Carica papaya L., 2n = 18 cromossomos, a mais importante e cultivada em várias regiões do mundo.

Diferentes denominações podem ser encontradas para a planta e para o fruto dessa espécie, dependendo da região ou país. Mamoeiro (planta) e mamão (fruto) no Brasil; papayo e papaya em espanhol; papayer e papaye em francês; paw paw ou papaw e papaya em inglês; melonenbaume em alemão; lechosa e fruta-bomba no caribe; mamón e papayo na Argentina; árbol de melón e papaya calentana, fruta bomba na Colômbia; lechosa e papaya na Venezuela; papaya cimarrona e mamey zapote, melón zapote no México; cay du e mamor no Sudeste Asiático (Dantas, 2000).

No Brasil o fruto é conhecido pela denominação de mamão. Entretanto, recentemente nos grandes centros urbanos começa a aparecer à denominação de papaia, especificamente para os frutos pequenos oriundos das variedades havaianas do grupo Solo.

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