Mais de 60 pessoas participaram da audiência pública da comissão externa que avalia as consequências das enchentes que atingiram Santa Catarina realizada na manhã de hoje em Criciúma. Vereadores, deputados estaduais e federais, líderes comunitários e dez prefeitos da região estiveram presentes no auditório da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC), que congrega 11 municípios do sul de Santa Catarina.
Um dos objetivos da comissão é auxiliar a criação de um centro de climatologia e prevenção de desastres no estado para minimizar as consequências do aquecimento global na região. Conforme o deputado Acélio Casagrande, já chegaram ao estado R$ 156 milhões do total de 360 milhões destinados pela MP 448/08, já aprovada pela Câmara. Nesse total, não estão incluídos os R$ 350 milhões destinados ao Porto de Itajaí.
O presidente da associação e prefeito de Urussanga, Luiz Carlos Zen, disse que os municípios querem ajuda dos governos estadual e federal para realização de estudos de impacto ambiental na região e para implementação de ações para prevenção de novas tragédias climáticas, como a ocorrida em novembro do ano passado.
No entanto, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, reclamou que até agora não houve liberação de recursos dos governos estadual e federal para seu município. Com 200 mil habitantes, Criciúma teve prejuízo de R$ 2,5 milhões com a enchente ocorrida em janeiro deste ano.
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