O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) criticou nesta sexta-feira (19) governadores e prefeitos que estariam "afrouxando" a fiscalização contra crimes ambientais na Amazônia para evitar desgaste no período eleitoral. "Tenho ido toda semana à Amazônia e vejo muitas queimadas. Na véspera das eleições, muitos governadores e prefeitos afrouxaram completamente a fiscalização, ninguém quer multar, interditar.
As queimadas estão recrudescendo", afirmou o ministro, no Rio de Janeiro.Minc não citou nomes, mas ameaçou divulgar quem são os suspeitos de não colaborar com a fiscalização ambiental. "Pedimos uma série de medidas e estamos advertindo que vamos divulgar aqueles que não estiverem colaborando com a fiscalização federal". O ministro disse que o desafio para os prefeitos eleitos este ano é coibir o crime ambiental, criar unidades de conservação e levar os criminosos ambientais para a prisão.
"E de preferência que os criminosos passem metade do tempo plantando árvores, em vez de tirar férias forçadas à nossa custa", disse.A declaração foi dada no Jardim Botânico durante o lançamento do programa do governo estadual Contadores de Árvores, que prevê o plantio de 20 milhões de mudas de espécies da Mata Atlântica.Na entrevista coletiva, Minc também criticou a declaração do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) em defesa da criação de 50 usinas nucleares nas próximas cinco décadas."O Brasil é a terra do sol, dos ventos e da biomassa", disse Minc, lembrando outras fontes de energia a serem exploradas. "O governo decidiu, contra a minha posição, criar quatro usinas nucleares. As demais são por conta do nosso ministro", afirmou.
As queimadas estão recrudescendo", afirmou o ministro, no Rio de Janeiro.Minc não citou nomes, mas ameaçou divulgar quem são os suspeitos de não colaborar com a fiscalização ambiental. "Pedimos uma série de medidas e estamos advertindo que vamos divulgar aqueles que não estiverem colaborando com a fiscalização federal". O ministro disse que o desafio para os prefeitos eleitos este ano é coibir o crime ambiental, criar unidades de conservação e levar os criminosos ambientais para a prisão.
"E de preferência que os criminosos passem metade do tempo plantando árvores, em vez de tirar férias forçadas à nossa custa", disse.A declaração foi dada no Jardim Botânico durante o lançamento do programa do governo estadual Contadores de Árvores, que prevê o plantio de 20 milhões de mudas de espécies da Mata Atlântica.Na entrevista coletiva, Minc também criticou a declaração do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) em defesa da criação de 50 usinas nucleares nas próximas cinco décadas."O Brasil é a terra do sol, dos ventos e da biomassa", disse Minc, lembrando outras fontes de energia a serem exploradas. "O governo decidiu, contra a minha posição, criar quatro usinas nucleares. As demais são por conta do nosso ministro", afirmou.
Fonte: André Zahar/Folha Online
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