quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Boas Ideias: Supercompras é Ponto de Coleta de Pilhas, em Morro da Fumaça


Preocupado e sensibilizado com os inúmeros problemas ambientais, o Supercompras Supermercado, agora é Ponto de Coleta de Pilha usadas.

A intenção é que sejam recolhidas as pilhas que seriam descartadas, muitas vezes de forma errada, na natureza.

Conforme texto em anexo as pilhas podem contaminar o solo, as plantas, animais e até mesmo as pessoas. São produtos muito perigosos para a saúde.

"Nosso comércio é fornecedor deste material para consumidores finais, por isso a nossa preocupação. Ao recolhermos a pilha usada daremos o destino certo e estaremos preservando o futuro de nossos filhos e netos. Não dá para deixar para depois quando o assunto é segurança na saúde de pessoas e do meio em que vivemos. Esta iniciativa é uma parceria com a Fumaf e temos certeza que trará bons resultados", destaca Eurico Damazio Venerio Júnior.

Notícia: Livro relata os impactos sociais e ambientais do Carvão na Região de Criciúma



Memória e Cultura do Carvão em SC: Impactos Sociais e Ambientais” é o título do livro "que foi lançado no último mês na Unesc. A obra traz estudos e pesquisas sobre os impactos sociais e ambientais provocados pela indústria carbonífera catarinense durante o século 20.


A publicação foi organizada pelo Grupo de Pesquisa Memória e Cultura do Carvão em Santa Catarina, tendo como organizador o professor Carlos Renato Carola. Além de apresentar resultados de pesquisas dos integrantes do Grupo, a obra traz detalhes de trabalhos de outros pesquisadores da Unesc e convidados, como da UFRGS e do Centro de Tecnologia Mineral/RJ.

De um modo geral, são pesquisas que refletem estudos de diversas áreas do conhecimento, expressando diferentes e divergentes visões sobre o tema. O livro é uma publicação da Edunisc (Editora da Unisc).

Sobre o livro

O livro é dividido em quatro partes. Na primeira se apresentam textos que evidenciam estudos e diagnósticos da degradação ambiental. Na segunda parte se encontram textos que mostram relatos de memórias, experiências de vida e contradições sociais do progresso do carvão. O terceiro capítulo contém estudos sobre a estrutura de produção, exploração e transportes, que foi construída para viabilizar o desenvolvimento e crescimento da indústria carbonífera. Por fim são apresentadas pesquisas sobre efeitos de atividades da indústria de mineração em outros estados e a visão do movimento ambientalista na região Sul de Santa Catarina sobre os danos ambientais provocados pela indústria do carvão mineral.

Web: Participação da Energia Eólica na matriz nacional pode chegar a 15% em 2020, diz Associação

A participação da energia eólica (dos ventos) na matriz energética brasileira, que hoje está em 0,8%, deverá atingir 7% em 2020, conforme prevê o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDEE), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Ricardo de Maya Simões, considera o número modesto.


Segundo ele, o setor pode ter participação, em 2020, de 15% na matriz energética. Para isso, de acordo com Simões, é necessária a realização de leilões exclusivos, além da busca do domínio tecnológico. “Com leilões exclusivos, você obtém ganhos de escala para que, quando os mercados tradicionais, como a Europa e Estados Unidos retomarem, você tenha uma indústria consolidada, para poder manter a competição dessa fonte.”


Ricardo Simões avaliou que a tendência é de expansão das energias renováveis no mundo, com destaque para a eólica. Ele acredita que os países têm de se preocupar com a sua independência energética.

“Não é bom ter o preço da energia variando ao sabor do mercado de commodities [produtos primários com cotação internacional ], como o petróleo e o gás natural.” Ele acrescentou que, à medida que existe uma preocupação mundial com o aquecimento global e a não emissão de gases de efeito estufa, a energia eólica “tem um destaque natural de ocupar cada vez um espaço maior na matriz de energia do mundo”.

Além das regiões Nordeste e Sul, onde é mais forte a presença de ventos e, em consequência, de usinas eólicas, estudos que vêm sendo feitos poderão apontar, “em futuro breve”, o estado de Minas Gerais como um novo potencial a ser explorado, informou Ricardo Simões.


Água: Projeto de fixação da Foz do Rio Araranguá foi aprovado pela Caixa Econômica Federal

O Projeto Executivo de Engenharia aprovado pela CEF foi atualizado recentemente para atender as exigências do órgão licenciador e financiador da obra. Possivelmente no início de outubro próximo haverá a Audiência Pública promovida pelo IBAMA. Tudo está transcorrendo conforme previsto e defendido por nós desde 1999, quando lançamos documento apontando a fixação apenas com molhes, através de projeto de engenharia conforme elaborado pelo INPH em 1993.

Projeto de Engenharia da Obra de Fixação da Foz (barra) do Rio Araranguá foi aprovado pela Caixa Econômica Federal - CEF no valor de R$ 28 Milhões para a Prefeitura de Araranguá, conforme demanda do Ministério das Cidades, indicada pelo Eng. Leodegar Tiscoski, Secretário Nacional de Saneamento Ambiental, em 2009, oriunda de verba que seria destinada apenas as cheias da bacia do Vale do Itajaí, mas prevaleceu a presença de um sul catarinense no local certo e na hora certa para obter esta histórica conquista. Um grande passo foi dado pela pertinência e insistência da Administração Municipal no atendimento e cumprimento da burocrática e institucional exigência para assim avançar no processo de licenciamento do EIA-RIMA junto ao IBAMA.

Em visita a FAMA no dia 08 deste, o prefeito Mariano Mazzuco assegurou que no local onde os técnicos propõem a fixação dos molhes estará viabilizada, aos pescadores de Ilhas, o acesso ao mar com suas embarcações. Mencionou o exemplo da fixação do Rio Mampituba na divisa com Torres, ‘’que o braço de rio original não morreu’’. A fixação causará imensos impactos ambientais no estuário do Rio Araranguá, que deverão ser mitigados e compensados, porém trará benefícios aos pescadores nativos que poderão ‘’de forma ordenada desenvolver a atividade’’ e ao ecoturismo regional náutico que será possibilitado pela excelência em navegabilidade do Rio Araranguá, além de proporcionar a possibilidade de minimizar os impactos das cheias que tantos transtornos causam a população do sul de Santa Catarina.

Por,
Tadeu Santos
Ambientalista e Colaborador do Blog
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